No próximo período de 10 a 17 de abril o mundo se juntará em prol de Sderót e cidades ao redor: região israelense que sofreu até hoje mais de 6.793 ataques a mísseis.
A Organização Sionista Mundial, através do Departamento de Hagshamá está responsável de divulgar este evento em todas as comunidades no mundo
A semana está sendo chamada de: "Semana de Solidariedade a Sderót"
Como participar?
A) INSTITUIÇÕES
Acesse o site e veja o material e decida a melhor forma de atuar http://www.hagshama.org.il/sderot/es.asp
Sugerimos o uso do pano vermelho (mais abaixo no email o porquê do vermelho) pendurado em locais visíveis dentro da instiuição e a utilização do material disponível no site para realizar a atividade (NÃO ESQUEÇAM DE TIRAR FOTOS DAS ATIVIDADES E ENVIAR PARA: sergior@hagshama.org.il ou sergior@wzo.org.il )
B) ESCOLAS
Estamos fazendo um Caderno de desenhos chamado Sefer Hatikvá, se quiserem participar enviem os desenhos de alunos sobre o tema para Hagshamá RJ - A/c: Sergio Rosenboim - Rua Barata Ribeiro 737 / 604 - copacabana - Cep: 22051-001
(NÃO ESQUEÇAM DE TIRAR FOTOS DAS ATIVIDADES E ENVIAR PARA: sergior@hagshama.org.il ou sergior@wzo.org.il )
C) SINAGOGAS E TODOS QUE FOREM REALIZAR O SEDER DE PESSACH
No seder de Pessach façam a tefila deste link:
TEFILA PARA OS RESIDENTES DE SDEROT E COMUNIDADES VIZINHAS
Para Seder de Pessach e Eventos Públicos
"É a vontade do Todo Poderoso que haja paz entre a Sua criação"
Nesta noite quando todo o povo judeu fica unido em torno da mesa festiva do Seder, e relembra do milagre da Saída do Egito, da escravidão para a liberdade, vamos também relembrar nossos irmãos e irmãs que vivem em Sderot e nas comunidades perto da Faixa de Gaza, cuja liberdade e tranqüilidade é ameaçada diariamente por foguetes e mísseis. Vamos orar com todo o nosso coração para que lhes seja permitido celebrar Pessach como pessoas livres e regozijar-se em paz e tranqüilidade.
Que possa Ele que cria a paz no Paraíso, garantir a paz a nós e a todo o povo de Israel e vamos dizer, Amem.
hebraico - http://www.hagshama.org.il/sderot/media/tfilla_heb.jpg
espanhol - http://www.hagshama.org.il/sderot/media/tfilla_esp.jpg
Para o dia a dia normal fazer alguma atividade sobre assunto durante as atividades normais (para aqueles que tem projetos jovens - Or Torá, Kiruv e outros - pedimos que em uma aula desta semana seja abordado o tema)
(NÃO ESQUEÇAM DE TIRAR FOTOS DAS ATIVIDADES E ENVIAR PARA: sergior@hagshama.org.il ou sergior@wzo.org.il )
D) A TODOS DA COMUNIDADE JUDAICA
Usar uma fita vermelha e quem tiver a oportunidade entrar no site http://www.madeinshderot.com/en/default.asp
Por causa dos mísseis o comércio e a indústria estão fechando as portas e o desemprego na região é muito grande.
Famílias passam fome ou porque não tem dinheiro para comprar produtos ou porque não tem onde comprar os produtos.
Este site são de produtos manufaturados por firmas em Sderót. Ajude comprando uma peça.
Quem quiser juntar amigos para fazer algum cartaz e tirar uma foto para entrar no caderno (Sefer Hatikvá) que será enviado a prefeitura de Sderót achamos muito válido e fará a diferença.
Veja o vasto material no site http://www.hagshama.org.il/sderot/es.asp
Informativo básico
O vermelho é a cor do evento. Por que vermelho? Vermelho é como chamamos o alerta (alerta vermelho) que é dado quando é lançado um foguete Katyusha contra Sderót. A partir do alerta vermelho todos tem apenas 15 segundos para procurar abrigo. maiores infos sobre este assunto: http://www.hagshama.org.il/sderot/es_info.asp
DIVULGAÇÃO PÓS EVENTO
SOLICITAMOS QUE APÓS O EVENTO TODOS ENVIEM AS FOTOS DO REALIZADO, INCLUSIVE QUEM COMPRAR VIA SITE ALGUMA PEÇA, PARA QUE ENTRE NO CADERNO (SEFER HATIKVÁ) QUE SERÁ ENVIADO PARA SDERÓT. E TAMBEM PARA QUE POSSAMOS FAZER UMA DIVULGAÇÃO UNIFICADA ATRAVÉS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DA COMUNIDADE MOSTRANDO ASSIM UMA UNIÃO COMUNITÁRIA.
PEDIMOS TAMBÉM, CASO CADA INSTITUIÇÃO QUERIA REALIZAR SUA PRÓPRIA PROPAGANDA, COLOCAR QUE A CAMPANHA FOI LANÇADA PELO
DEPARTAMENTO DE HAGSHAMÁ DA ORGANIZAÇÃO SIONISTA MUNDIAL COM APOIO DA FIERJ.
Atenciosamente
Chazak Veematz
Sergio Rosenboim
Diretor do Departamento de Hagshama RJ - Organização Sionista Mundial
segunda-feira, 31 de março de 2008
OS CAMINHOS DE ISRAEL
Arnaldo Niskier
Integrante da Academia Brasileira de Letras e presidente do CIEE/RJ
Há muitas razões para que sejam comemorados condignamente os primeiros 60 anos da Independência do Estado de Israel, em que houve a mão brasileira do Chanceler Osvaldo Aranha. Uma visita extensiva ao país, como acabamos de realizar, permite uma série de observações que, de longe, se tornam menos perceptíveis, qualquer que seja a religião do observador. Berço do judaísmo, do islamismo e do cristianismo, sempre haverá razões e esperança de que ali se estabeleça uma paz definitiva, para benefício dos povos respectivos.
O Estado de Israel, nascido em 1948, sempre se destacou pelo grande apreço ao desenvolvimento científico e tecnológico. O seu primeiro presidente foi o cientista Chaim Weizmann, que citava uma frase lapidar: "Devemos construir uma ponte segura entre a ciência e o espírito humano". Assim foi criado o Instituto Weizmann de Ciências, uma das dez maiores instituições de pesquisa do mundo, que tivemos o prazer de revisitar, em Rehovot.
Conhecemos incríveis projetos, como os que se desenvolvem em telecomunicações, software, tecnologia celular, agricultura irrigada(por gotejamento), transplantes de órgãos, células-tronco embrionárias e a milagrosa cura da esclerose múltipla, além de transplantes de órgãos. Não é de se estranhar, pois, que em 60 anos a única democracia representativa do Oriente Médio tenha sido capaz de ganhar nove Prêmios Nobel, em áreas diversificadas, como a matemática, a física, a química, a literatura (Agnon, que só escrevia em hebraico) e a consagradora vitória no Prêmio Nobel da Paz, com dois dos seus grandes líderes (Menachem Begin e Itzhak Rabin).
Passa pela nossa lembrança a primeira visita feita ao IWC, em 1967, logo após a Guerra dos Seis Dias. Conversamos longamente com o matemático Chaim Pekeris, colaborador de Albert Einstein, na Universidade de Princeton,(EUA), e que fora a cabeça responsável pela construção do computador Golen. Claro, na época, era uma imensa máquina, pesada, mas que continha os princípios norteadores do que viria a ser a maior conquista tecnológica dos nossos tempos.
Há outras particularidades que devem ser lembradas e com as quais travamos contato: Israel trouxe da África 60 mil pessoas para viver em liberdade, e não como escravos. São cidadãos comuns, empenhados, como todos os 5,8 milhões de israelenses, na conquista do progresso. Aliás, comenta-se muito, naturalmente com orgulho, que o país construiu 15 novas cidades para levar o progresso a regiões atrasadas, como Carmiel, que também visitamos.
Há mais de 1 milhão de árabes vivendo em Israel. Têm direito ao mesmo ensino gratuito oferecido a todas as crianças dos 5 aos 17 anos.
Israel ainda não é um paraíso, os professores reclamam dos salários, o orçamento absorve 16% com as despesas de segurança. De olhos voltados para a tradição, com uma arqueologia de Primeiro Mundo, o país vê o futuro com muito otimismo, calcado num crescimento anual de cerca de 4% do PIB. A paz, para o seu povo, por isso mesmo, é vital.
(publicado no Jornal do Brasil de sábado)
Integrante da Academia Brasileira de Letras e presidente do CIEE/RJ
Há muitas razões para que sejam comemorados condignamente os primeiros 60 anos da Independência do Estado de Israel, em que houve a mão brasileira do Chanceler Osvaldo Aranha. Uma visita extensiva ao país, como acabamos de realizar, permite uma série de observações que, de longe, se tornam menos perceptíveis, qualquer que seja a religião do observador. Berço do judaísmo, do islamismo e do cristianismo, sempre haverá razões e esperança de que ali se estabeleça uma paz definitiva, para benefício dos povos respectivos.
O Estado de Israel, nascido em 1948, sempre se destacou pelo grande apreço ao desenvolvimento científico e tecnológico. O seu primeiro presidente foi o cientista Chaim Weizmann, que citava uma frase lapidar: "Devemos construir uma ponte segura entre a ciência e o espírito humano". Assim foi criado o Instituto Weizmann de Ciências, uma das dez maiores instituições de pesquisa do mundo, que tivemos o prazer de revisitar, em Rehovot.
Conhecemos incríveis projetos, como os que se desenvolvem em telecomunicações, software, tecnologia celular, agricultura irrigada(por gotejamento), transplantes de órgãos, células-tronco embrionárias e a milagrosa cura da esclerose múltipla, além de transplantes de órgãos. Não é de se estranhar, pois, que em 60 anos a única democracia representativa do Oriente Médio tenha sido capaz de ganhar nove Prêmios Nobel, em áreas diversificadas, como a matemática, a física, a química, a literatura (Agnon, que só escrevia em hebraico) e a consagradora vitória no Prêmio Nobel da Paz, com dois dos seus grandes líderes (Menachem Begin e Itzhak Rabin).
Passa pela nossa lembrança a primeira visita feita ao IWC, em 1967, logo após a Guerra dos Seis Dias. Conversamos longamente com o matemático Chaim Pekeris, colaborador de Albert Einstein, na Universidade de Princeton,(EUA), e que fora a cabeça responsável pela construção do computador Golen. Claro, na época, era uma imensa máquina, pesada, mas que continha os princípios norteadores do que viria a ser a maior conquista tecnológica dos nossos tempos.
Há outras particularidades que devem ser lembradas e com as quais travamos contato: Israel trouxe da África 60 mil pessoas para viver em liberdade, e não como escravos. São cidadãos comuns, empenhados, como todos os 5,8 milhões de israelenses, na conquista do progresso. Aliás, comenta-se muito, naturalmente com orgulho, que o país construiu 15 novas cidades para levar o progresso a regiões atrasadas, como Carmiel, que também visitamos.
Há mais de 1 milhão de árabes vivendo em Israel. Têm direito ao mesmo ensino gratuito oferecido a todas as crianças dos 5 aos 17 anos.
Israel ainda não é um paraíso, os professores reclamam dos salários, o orçamento absorve 16% com as despesas de segurança. De olhos voltados para a tradição, com uma arqueologia de Primeiro Mundo, o país vê o futuro com muito otimismo, calcado num crescimento anual de cerca de 4% do PIB. A paz, para o seu povo, por isso mesmo, é vital.
(publicado no Jornal do Brasil de sábado)
sexta-feira, 14 de março de 2008
Ato em Solidariedade à Israel - ao vivo
No dia 20 de março de 2008, a "One Family Fund" , entidade judaico-americana, estará organizando um ato de solidariedade a favor de Israel, que ocorrerá simultaneamente nas cidades de Jerusalém (no Muro das Lamentações), Sderot, Hollywood, Los Angeles, New York, Londres, Sidney, dentre outras. O evento será transmitido pelo site www.together4Israel.org.
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