Era meia-noite de sábado para domingo, dia do plebiscito no qual o governo venezuelano foi derrotado em suas pretensões de perpetuação no poder, quando 40 policias do DISIP (polícia política), grupos anti-terror, esquadrão anti-bombas, e entorpecentes derrubaram as portas do Colegio y Centro Social, Cultural y Deportivo Hebraica de Caracas. Estavam a procura de armas e explosivos que "poderiam ser usados para desestabilizar o plebiscito."
Os diretores do clube e da escola foram impedidos de entrar no local enquanto a polícia revirava as instalações. Ninguém foi preso e nada foi achado. O caso iria ser abafado, mas com todos tendo acesso à internet e a corajosa radialista venezuelana Eleonora Bruzual botando a boca no trombone, este não será varrido para debaixo do tapete.
Perto dali, era celebrado um casamento judaico com mais de 900 convidados.
O texto completo dela pode ser visto espanhol neste link: anti-semitismo na Venezuela.
Em 2005, a polícia venezuelana havia invadido a Hebraica, logo no início do dia, quando as crianças chegavam para as aulas - lá funciona uma grande escola judaica - procurando armas que poderiam ter sido utilizadas no assassinato do fiscal Danilo Anderson. Nada foi encontrado daquela vez também.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
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