sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Nazistas russo-israelenses reagem

Depois da prisão de uma gangue de jovens imigrantes russos nazistas em Israel o Knesset ainda nada fez. Com todas as festas seguidas é difícil se discutir rapidamente um pacote de leis. Em Israel isso deveria ser objeto de um rápida canetada, sem discussão e todos os nazis deveriam enfrentar penas duríssimas. Como continua não havendo lei, esses imigrantes nazistas começam a pipocar por todos os lados. Ontem a sinagoga de Haifa teve paredes pichadas com suásticas. No muro de uma escola primária em Askelon (foto) além da suástica foi pichada uma imagem de Hitler e uma mensagem que significa "Hitler Domina". Na semana anterior uma grande sucá perto da sinagoga de Haifa foi incendiada logo após sua construção, mas nesse caso a polícia já prendeu um jovem de 19 anos, cujo identidade não foi revelada.

Outros incidentes: moradores de B'nei Brak, considerada uma área religiosa de Tel-Aviv encontram suásticas e slogans pró-Hitler nas paredes da sinagoga local. Moradores de um prédio de apartamentos na rua Allemby em Haifa encontraram slogans anti-semitas e suásticas pichadas nas paredes da escada interna do edifício. Duas suásticas foram pichadas no muro da sinagoga de Dimona no segundo dia de Rosh Hashaná. No dia 17 de setembro uma senhora de 70 anos foi agredida a socos e pontapés na ponte que liga o Meridian Hotel e o bairro Neveh David em Haifa. Enquanto era agredida os dois jovens faziam a saudação nazista e gritavam "Heil Hitler". Um varredor de rua que passava pelo local se meteu na confusão, também foi atacado mas os nazistinhas covardes fugiram. A rádio de Haifa noticiou que no mesmo dia uma família encontrou seu carro na rua com uma enorme suástica pichada no teto.

Editorial: é impressionante estarmos dando estas notícias de ataques anti-semitas ocorrendo em Israel. São iguais aos que ocorrem na Europa, América do Norte e América Latina. Não gosto de usar o termo "ousado" para bandido. Para mim bandido é sempre covarde. Mas a ousadia desta escória de praticar anti-semitismo ativo dentro do Estado Judeu onde uma parcela considerável da população anda armada ou pode andar armada. Onde não falta polícia e soldados se deslocando por todos os cantos chega a impressionar. Pelo menos, lá, em Israel em algum momento um bom judeu vai interromper um ataque destes, não com uma vassoura, como o corajoso e não identificado gari, mas com uma 9 mm. José Roitberg - jornalista.

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