terça-feira, 23 de junho de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
O que representa o aniversário de Israel?
quinta-feira, 7 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
segunda-feira, 4 de maio de 2009
ITAMARATY CONFIRMA - CANCELADA!!!
04/05/09 - 16h56 - Atualizado em 04/05/09 - 17h02
Presidente do Irã cancela visita ao Brasil, diz Itamaraty
Mahmoud Ahmadinejad alegou problemas internos para cancelar viagem.
Ele visitaria Venezuela e Equador também.
Jeferson Ribeiro
Do G1, em BrasíliaTamanho da letra
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, cancelou nesta segunda-feira (4) a viagem que faria ao Brasil nesta quarta-feira (6), segundo o Itamaraty. Esta seria a primeira vez que ele visitaria o Brasil.
Na manhã desta segunda-feira, a agência oficial iraniana de notícias (Irna) tinha informado em breve comunicado que o presidente do Irã não viria mais à América Latina. Na nota, não havia explicações sobre o que havia motivado o cancelamento.
O presidente do Irã enviou ao presidente Lula uma mensagem oral para informar os motivos do adiamento poucos minutos antes da entrevista coletiva do subsecretário geral de assuntos políticos do Ministério das Relações Exteriores, Roberto Jaguaribe, para detalhar a pauta do encontro.
Na mensagem, Ahmadinejad diz que "as relações entre os dois países entraram em fase de aceleração no sentido de incrementar a cooperação" e que gostaria de concretizar a visita, mas que pedia "à vossa excelência aceitar o adiamento da visita oficial para outra oportunidade, depois da eleição presidencial do Irã, cuja data será oportunamente definida pelas duas chancelarias."
Presidente Vou não Vou...
Guerra total de informação!
14h15 (hora de Brasília)
A vinda de Ahmadinejad ao Brasil se tornou uma confusa guerra de informações.
O Globo deu a notícia de que ele cancelou a viagem, sem dizer os motivos, indicando a fonte oficial do governo iraniano, a Agência IRNA, às 12h47. Em sua capa atualizada às 14h15 e notícia é mantida e ganhou maior destaque.
Já a Folha de São Paulo às 13h36 deu a notícia abaixo, de seu "enviado especial à Brasília" (título muito pouco convencional)... Nela, tal repórter confirma que houve o cancelamento mas que a embaixada do Irã dá a entender que não houve cancelamento e "os planos iniciais estão mantidos."
Mas em Teerã, onde Ahmadinejad está, a sua agência oficial de notíciais, mantém (no momento desta redação) a nota oficial abaixo, onde não só declara que a viagem a América Latina está cancelada, como dá os motivos, dizendo que o presidente vai para a Sìria. A IRNA está atualizada até o momento desta redação com diversas outras notícias dadas posteriormente, sem nenhuma volta atrás, como indicada pelo seu embaixador no Brasil.
Aproveitando este informe, a notícia mais importante da IRNA para hoje é um pronunciamento do porta-voz do Ministério das Realções Exteriores, Hassan Qashqavi, conclamando o mundo a tomar providências contra Israel pela "judaização e destruição dos locais sagrados muçulmanos" nos territórios ocupados... Sem lei de imprensa aqui e sem imprensa livre lá, o império da mentira vai esticando seus tentáculos...
Os palestinos destruiram todas as singogas de Gaza: leia-se Israel destruiu os locais sagrados do Islã em Gaza.
A Jordânia quando ocupou a Cisjordânia destruiu 57 sinagogas em Jerusalém Oriental e no resto do território que ocupou: leia-se Israel destruiu os locais sagrados do Islã na Cisjordânia. Na época a Jordânia chegou a pegar centenas de pedras tumulares milenares judaicas do cemitério do Monte das Oliveiras, para fazer calçamentos de suas unidades militares da área e caminhos calçados para as latrinas de seus soldados.
Quem foi sabe: em Tel-Aviv/Jaffa as mesquitas estão todas lá, bem como no resto de Israel...
Ahmadinejad cancela visita ao Brasil
Presidente iraniano cancela viagem à América Latina
Plantão | Publicada em 04/05/2009 às 12h47m
O Globo
TEERÃ - O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, cancelou nesta segunda-feira a viagem que faria nos próximos dias ao Brasil, Venezuela e Equador, segundo informou a agência local Irna. Os motivos do cancelamento não foram divulgados.
A chegada do mandatário ao Brasil, primeira escala de sua viagem pela América Latina, estava prevista para esta quarta-feira. No país, segundo havia informado o chanceler Manouchehr Mottaki, o Irã buscaria aprofundar a estrutura para uma relação baseada no respeito mútuo de interesses.
Ahmadinejad viajaria acompanhado de uma delegação composta por 110 pessoas e seu principal objetivo na Venezuela e Equador seria verificar acordos de cooperação nas áreas energética e econômica firmados com os governos locais.
Já a visita que o presidente fará amanhã à Síria, onde se reunirá com seu homólogo Bashar al-Assad, não foi alterada.
Nesta manhã, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Hassan Qashqavi, havia confirmado a viagem, explicando que o governo buscava "relações ativas com os países da América Latina nos setores de cultura, economia e política".
Na ocasião, Qashqavi, criticou as declarações da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que havia considerado "inquietantes" os vínculos de Teerã e da China com a região latino-americana.
- Eu não acho que no mundo de hoje, um mundo multipolar no qual estamos competindo pela atenção e relacionamento com, pelo menos, russos, chineses e iranianos, seja do nosso interesse virar as costas para países do nosso hemisfério - comentou Hillary na última sexta-feira.
A visita do presidente iraniano ao Brasil também havia gerado tensões, já que Ahmadinejad negou a existência do holocausto durante a na Conferência sobre Racismo da Organização das Nações Unidas (ONU) no último dia 20.
Na ocasião, o governo brasileiro criticou em nota oficial o discurso do mandatário, mas não retirou o convite da visita ao país, fato que fez com que Israel convocasse para consultas o embaixador do Brasil em Teerã, Pedro Motta.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorin, respondeu dizendo que o país desejava iniciar com o Irã "um diálogo franco, sem reservas e com liberdade para exprimir as suas divergências".
No domingo, centenas de pessoas protestaram no Rio de Janeiro e em São Paulo contra esta visita.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Judeus bebem sangue de árabes
Neste domingo em Comunidade na TV
Não é de hoje
Repúdio à visita de Ahmadinejad no Congresso
Repúdio à visita de Ahmadinejad no Senado
quarta-feira, 29 de abril de 2009
PROTESTE CONTRA AHMADINEJAD NO BRASIL
MANIFESTAÇÃO NA PAULISTA
Em uma iniciativa da Juventude Judaica Organizada (JJO) — em parceria com grupos judaicos, evangélicos, homossexuais, bahais, de defesa dos direitos humanos e da mulher, com a participação de autoridades e políticos — será realizada, na Avenida Paulista, neste domingo, uma manifestação contra a vinda ao Brasil do presidente do Irã, Mahamud Ahmadinejad.
Um país democrático como o Brasil NÃO PODE receber um defensor do totalitarismo, da homofobia, do revisionismo histórico, da discriminação de mulheres e religiosa (bahais, evangélicos, judeus e outras minorias torturadas, massacradas e mortas no Irã) e da destruição de Israel.
DATA – 03 de maio, domingo
HORA - às 11h00
LOCAL DO ENCONTRO – Praça Marechal Cordeiro de Farias (Praça dos Arcos, na esquina da Avenida Angélica com a Avenida Paulista
quinta-feira, 23 de abril de 2009
MPF/MG pede indenização de R$ 50 mi a Oi por site Nazista
De acordo com o MPF/MG, após investigações e quebra de sigilo telemático, apurou-se que, em agosto de 2006, um funcionário da empresa, que trabalha no município de Varginha, sul de Minas Gerais, criou uma comunidade no Orkut chamada Poder Nazista. Constatou-se também que a manutenção do conteúdo era feita no computador da empresa, durante horário de expediente.
A comunidade virtual, além de divulgar mensagens de apologia ao regime liderado por Hitler, também propagava xingamentos e ofensas a pessoas negras, incitando ao ódio e à discriminação racial.
A Justiça pediu informações à Oi para identificação e qualificação do funcionário. No entanto, a operadora ignorou a requisição judicial e, somente um ano depois, respondeu alegando ser impossível a identificação do funcionário devido ao "grande lapso de tempo" transcorrido.
Segundo o procurador da República e autor da ação, Marcelo Ferreira, "o mais grave é que o próprio autor do crime, munido do sentimento de desprezo às instituições, zomba e escarnece da Justiça como um todo, na medida em que permanecerá impune seu ato criminoso", diz.
Uma campanha a favor do uso de preservativos usa caricaturas de Hitler e Bin Laden como exemplo de nascimentos a evitar.
Uma campanha publicitária, na Alemanha, recorre a caricaturas de Mao Zedong, Adolf Hitler e Osama bin Laden. Está implicito no anúncio o intuito de promover o uso de preservativos para evitar o nascimento de filhos "indesejáveis".
A série de três anúncios para promover uma nova linha de preservativos para a "Doc Morris Pharmacies" não suporta nenhum texto, apenas usa caricaturas de três homens como espermatozóides. No sítio da empresa não foi possível apurar da veracidade da campanha, atribuída à Grey Worldwide
A mensagem do anúncio é evidente na imagem, observa o editor da Adweek, David Gianatasio: "Use um preservativo, e certefique-se que não vai trazer a mundo o próximo Osama bin Laden, Adolf Hitler ou Mao Zedong."
O anúncio tem gerado polémica entre os chineses, insatisfeitos por ver o líder histórico Mao Tse-Tung entre os filhos indesejáveis, Hitler e Osama bin Laden, o primeiro responsável pelo genocídio de milhões de judeus, e o segundo conhecido como o rosto do terrorismo.
Apesar de todos os defeitos, Mao continua a ser um herói nacional. No site nacionalista chinês "Huanqiu Shibao" (Global Times), os comentadores descrevem acto de juntar Mao e Hitler como um "insulto à grande nação Han".
No ano passado, o fabricante de automóveis francês da Citreon teve de retirar e pedir desculpa por causa de um anúncio onde aparecia uma imagem digitalmente alterada de Mao depois dos protestos chineses.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Conib alerta governo brasileiro sobre ameaça representada pelo presidente do Irã
A Confederação Israelita do Brasil repudia veementemente o discurso feito nesta segunda-feira pelo presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que usou uma tribuna das Nações Unidas para atacar, de forma inaceitável, o Estado de Israel, criado em 1948 a partir de uma decisão da própria ONU. Com sua retórica beligerante, o dirigente iraniano evidenciou mais uma vez a face de um regime notório por suas ações para a desestabilização do Oriente Médio e pela sistemática violação de direitos humanos perpetrada pelo regime de Teerã.
Interessado em semear a intolerância, Mahmoud Ahmadinejad ignorou apelos do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que havia pedido ao presidente iraniano moderação em seu discurso. Há poucos dias, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também tinha sinalizado sua disposição em dialogar com Teerã, o que levou observadores mais otimistas a apostarem na possibilidade de o Irã responder a esses apelos com um novo rumo em sua relação com os países ocidentais.
Mahmoud Ahmadinejad, que já manifestou o desejo de "varrer Israel do mapa" e negou a existência do Holocausto, responde agora a ofertas de diálogo com mais intolerância e agressividade. Seu discurso na segunda-feira provocou a saída de dezenas de diplomatas, boa parte deles de países da União Européia, do recinto em Genebra onde se realizava a sessão da conferência da ONU.
O presidente do Irã, mais uma vez, voltou a provocar a comunidade internacional. Sua atuação não representa uma ameaça apenas a Israel, mas a todas as nações comprometidas com a democracia. No caso do programa nuclear iraniano, Teerã já ignora três rodadas de sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU e leva adiante suas ambições atômicas.
É inaceitável o descaso com que o presidente do Irã trata uma instituição como a ONU e toda a comunidade internacional. Mahmoud Ahmadinejad despreza o diálogo e a democracia, dois ingredientes fundamentais para a busca da paz, da justiça e da segurança nos dias de hoje.
Acreditamos ainda que a visita de Ahmadinejad ao Brasil, prevista para maio, não responde aos interesses da construção da democracia em nosso país e tampouco envia a sinalização correta a um líder que, em vez de priorizar o diálogo, cultiva o confronto. Repudiamos a eventual presença de Ahmadinejad no solo de um país como o nosso, democrático e hospitaleiro, que acolheu tantos sobreviventes do Holocausto.
Esperamos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com seu histórico de comprometimento com a democracia e com os direitos humanos, não permita que o presidente do Irã acredite ter um aliado em Brasília.
Presidente da Confederação Israelita do Brasil
A FIERJ apóia integralmente todas as medidas centralizadas e coordenadas pela CONIB sobre está questão extremamente relevante para a Comunidade Judaica no Brasil
quarta-feira, 8 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Neste domingo em Comunidade na TV
E no Canal 14 da NET às 18h30, o programa agora tem uma hora de duração emendado com nossa sengunda parte em que oferecemos a você um pouco mais de uma segunda hora só de musicais judaicos. Não perca!
terça-feira, 31 de março de 2009
INAUGURAÇÃO DO RETRATO DA GESTÃO NISKIER NA GALERIA DOS PRESIDENTES DA FIERJ
Inúmeros líderes comunitários e amigos estiveram presentes e entre eles, destacamos o deputado federal Marcelo Itagiba, a vereadora Teresa Bergher trazendo também uma mensagem do deputado Gerson Bergher, o imortal e primo de Sergio, Arnaldo Niskier, o segundo vice-presidente da FIERJ Márcio Meilman e vários membros da Diretoria e do Conselho Deliberativo da FIERJ além da presidência do Clube de Engenharia.
Soldados judeus brasileiros temiam a morte na Segunda Guerra
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u539704.shtml
24/03/2009 - 15h17
RAPHAEL GOMIDE
da sucursal da Folha de S. Paulo no Rio
Entre os mais de 25 mil brasileiros que cruzaram o Oceano Atlântico para combater tropas nazistas na Itália, em 1944, na Segunda Guerra Mundial, 42 corriam um risco a mais que os companheiros de farda. Eram os soldados judeus. Além dos perigos inerentes à guerra, sujeitavam-se a ser sumariamente assassinados ou enviados a campos de concentração ou extermínio, destino de milhares de militares judeus capturados de outros países.
Soldados judeus brasileiros tinham dupla motivação na segunda Guerra Mundial
Alguns se tornaram personagens nacionais, como o tenente Salomão Malina (presidente do PCB), o sargento Jacob Schnaidermann (tradutor, escritor e professor), o cabo Carlos Scliar (artista plástico) e o soldado Jacob Gorender (historiador).
Pesquisa de Israel Blajberg, do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, deu origem ao livro "Soldados que Vieram de Longe --Os 42 Heróis Brasileiros Judeus da 2ª Guerra Mundial" e resgatou histórias desconhecidas desses brasileiros que lutaram contra o nazismo. A maioria era da primeira geração nascida no país, filha de imigrantes europeus.
A Folha conversou com cinco dos 13 ex-combatentes judeus vivos, octogenários e nonagenários com a experiência da guerra na ponta da língua. Três participam de associações de ex-combatentes.
Relatos
"Corríamos o risco de ser assassinados", disse o engenheiro Marcos Galper, 87, à época tenente de artilharia. Quando tinha chance, vingava-se.
"O que eu podia atirar em cima dos alemães, atirava. Descobriram torre de igreja com observação deles. Era um "posto de saúde", com o canhão no pátio, pintado de vermelho, sobre a cruz, para camuflagem. Pela Convenção de Genebra, não podia atirar em igreja. Regulava o tiro de canhão para fora da igreja onde alegava ter inimigo e corrigia para cima da igreja. Não tive remorsos, por dois motivos: você não vê os corpos, e o motivo é grande."
A maioria recusava contato com alemães capturados. "Vi muitos, mas evitava conversa. Tinha raiva e via aqueles pobres diabos, alguns talvez não tivessem culpa, mas era difícil distinguir nazistas de não-nazistas. Aquilo me afetava. Tive uma prima morta com o marido e o filho [por serem judeus]", diz Schnaiderman. Galper lembra deles de "cabeça baixa, com o moral acabado". "Falavam em Hitler e cuspiam no chão".
Blajberg cita no livro que o sargento Jacob Perlmann abordou alemães, em iídiche. "Se fossem vocês que tivessem me aprisionado, me matariam aqui ou em um campo de extermínio, porque sou brasileiro e judeu. Mas é exatamente por ser brasileiro e judeu que eu não vou fazer isso com vocês."
Brasileiro naturalizado, após vir da Rússia aos 8 anos, Boris Schnaiderman, 91, sentia-se "muito brasileiro e identificado aos homens da FEB". Sargento de Artilharia, atuou em Monte Castelo e Montese e descreveu o que viu no livro "Guerra em Surdina".
Não frequentava a comunidade judaica. "Éramos mais russos que judeus. Não éramos religiosos, sou ateu." Os massacres nazistas o tocavam e o motivaram a "tomar armas", apesar da aversão ao belicismo. "Fui achando que tinha de ir mesmo. O nazismo ameaçava o mundo, não só judeus."
Gorender tampouco é religioso. "Sou judeu, nunca escondi, me orgulho, mas não tenho religião", explicou.
Soldado de um conflito por sua origem, Gorender seria comandado na Itália por um inimigo em futura guerra política: o capitão Castello Branco, presidente da República (1964-67), em regime que combateu, pelo PCBR, e no qual foi torturado, em 1970, sob Médici.
"Não fomos criados na religião, mas segue a tradição e leva porrada. Sempre existiu preconceito", diz Galper.
O tenente Israel Rosenthal, 87, preferia festas no clube judaico Cabiras à sinagoga. Em 1944, trocou os bailes por Stafoli, onde foi por oito meses dentista de 5.500 militares. Sem luz elétrica ou água corrente, fez 180 cirurgias, "muita obturação", extrações, e tratamentos de canal. O motor era no pedal, a seringa manual, e tudo esterilizado em caixa metálica, com lamparina. Contrabandeou ajuda na forma de anestésico a um dentista local. Não lembra de ter visto alemães, mas não esquece o "frio de rachar" e os poucos banhos.
Um dos 11 filhos de capitão do Exército, o cearense Melquisedech Carvalho, 80, só se descobriu judeu após a guerra. Aos 16 anos, era grumete na Marinha quando foi proteger navios mercantes de submarinos inimigos. "Meu pai perdeu a família cedo e pouca coisa apanhou da religião. O que viu em casa, guardou e nos passou. Não se comia carne de porco ou peixe de couro, só de escama. Não sabia explicar por quê."
Encontrou no casamento com uma judia sua origem e percebeu que o sobrenome Carvalho era de cristão-novo. "Sou circuncidado." Hoje, frequenta a sinagoga e é dirigente da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil.
CONIB VISITA SARNEY E PEDE POR ACORDO MERCOSUL-ISRAEL
Em sua visita a Brasília, acompanhado pelo secretário-geral da Conib, Fernando Lottenberg, e pelo diretor de Relações Institucionais, Jaime Spitzcovsky, Claudio Lottenberg também se reuniu com o senador Eduardo Azeredo (PSDB-SP), recém-eleito presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. A agenda incluiu ainda um encontro com o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), que presidiu a Comissão de 2007 a 2008.
"Falamos sobre o cenário internacional e sobre os caminhos da política externa brasileira", declarou Cláudio Lottenberg após os encontros. "Abordamos ainda vários temas da realidade do Brasil, e de nossas iniciativas comunitárias, por exemplo, no campo da saúde".
Para Fernando Lottenberg, a implementação do acordo de livre comércio entre Israel e Mercosul vai significar uma aproximação que transcende as fronteiras da economia. "Laços comerciais entre o lado israelense e Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai vão acabar propiciando o aprofundamento de contatos entre as partes, o que vai significar no final maior aproximação em áreas como a diplomacia e a cultura", afirmou ele, lembrando tratar-se do primeiro acordo de livre comércio a ser firmado com outro país, pelo Mercosul.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Repúdio ao PSTU
Mais Hamas neste domingo
Neste domingo Comunidade na TV continua com o quadro Do Outro Lado da Guerra, o único na TV brasileira onde você pode ver a verdade sobre o Hamas. Abordaremos os túneis que os militantes pró-Hamas dizem que não existem; a organização e capacidade militar do grupo, que é chamado de "pequeno e desorganizado" na mídia brasileira; mostraremos o lançamento dos folhetos por Israel alertando antes dos ataques, a conclamação aberta a formação de escudos humanos por líderes do grupo terrorista e pessoas simples declarando cumprir "a missão divina de proteger com seus corpos e almas as casas dos guerreiros da Jihad".
As palavras de um parlamentar do Hamas, eleito democraticamente e que estará no Comunidade na TV dizem tudo: "Mostraremos aos sionistas que nosso desejo pela morte é tão forte quanto o desejo deles pela vida!"
Além disso, teremos uma mensagem exclusiva do embaixador de Israel no Brasil, Giora Becher e algumas surpresas.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
FIERJ em Ação
Envenenamento das crianças pelo Hamas
O Outro Lado da Guerra
http://br.youtube.com/watch?v=ynh_PflbzaI
Comentário de Osias Wurman - Jornalista
http://br.youtube.com/watch?v=mtWxlwjj9y8
Pronunciamento de Tzipi Livni - Min Rel Exteriores de Israel
http://br.youtube.com/watch?v=Xz4DM8VzuqM
Comentário de Léa Pustilnic Losinsky - Presidente FIERJ
http://br.youtube.com/watch?v=386NaQyHTl4
Para facilitar a divulgação você pode ler a Carta do Hamas em nosso site ou baixar o arquivo de texto zipado e anexar em seus emails apenas 22 kb..
Para um acompanhando profundo e diário do conflito sugerimos esses dois Blogs:
Reinaldo Azevedo da Abril
Estudos Judaicos onde você vai encontrar centenas de links para notícias das mais diversas fontes, favoráveis e desfavoráveis a Israel e aos judeus nesta guerra.
Faixa de Gaza e Rio de Janeiro
Gaza: hora de golpear o terrorismo
Seria bom se a comunidade internacional deixasse de tratar membros do Hamas como pobres coitados e os visse como são: genocidas
A COBERTURA do conflito entre Israel e Hamas surpreende pela omissão de dois fatos simples e indispensáveis. Primeiro: Israel não ocupa Gaza desde 2005. Segundo: o Hamas é uma organização terrorista. Não são "milicianos", "radicais", "fundamentalistas". O que diferencia o Hamas é o uso de métodos terroristas para alcançar seus objetivos. Objetivos, aliás, públicos e antigos: constam de sua carta de fundação, de 1988, solenemente ignorada pela imprensa.
Em seu documento, o Hamas declara "trabalhar para impor a palavra de Alá sobre cada centímetro da Palestina" (art. 6º). Aqui, "Palestina" é a histórica: território que hoje inclui Israel, Gaza e Cisjordânia. Essa formulação prega a destruição de Israel e a criação de um Estado islâmico, governado pela sharia (a lei muçulmana).
No artigo 7º, o Hamas cita "o profeta [Maomé]: "o julgamento final não virá até que os muçulmanos lutem contra os judeus e os matem'". No artigo 11, declara que a Palestina é um "Waqf": terra sagrada e inalienável para os muçulmanos até o Dia da Ressurreição e que, pela origem religiosa, não pode, no todo ou em parte, ser negociada ou devolvida a ninguém.
Há outros trechos interessantes -o Hamas deixa claro o papel dos intelectuais e das escolas, que é de doutrinamento para a jihad; das mulheres ("fazedora de homens" e administração do lar) e até determina o que é arte islâmica ou pagã -que permitem ao leitor antever o paraíso de liberdade em que se tornaria a Palestina caso a sua visão fosse concretizada.
Também há artigos em que o antissemitismo do grupo acusa a comunidade judaica internacional de dominar a mídia e as finanças internacionais e de ter causado a Segunda Guerra Mundial, em que 6 milhões de judeus foram assassinados.
O documento flerta tanto com o ridículo que ele mesmo esclarece, no artigo 19, que "tudo isso é totalmente sério e não é piada, pois a nação comprometida com a jihad não conhece a jocosidade". Quanto à seriedade do Hamas, não resta a menor dúvida, e seria bom que a comunidade internacional deixasse de tratá-los como pobres coitados e os visse como o que são: genocidas que só não implementam sua visão por inabilidade.
A realidade no Oriente Médio mudou, mas a imprensa brasileira não se deu conta. Passou tanto tempo atacando Israel por sua ocupação contra os pobres palestinos que continuam a dirigir sua sanha acusatória três anos depois do fim da ocupação.
Qual é a justificativa do Hamas para disparar foguetes contra a população civil israelense? Nenhuma. Para alguns, seria uma reclamação contra o bloqueio da fronteira. Essa é uma maneira totalmente ilegítima e inaceitável de protestar. Para notar o absurdo, basta imaginar se o Uruguai resolvesse lançar foguetes sobre a Argentina quando esta bloqueou suas fronteiras por causa da "guerra das papeleiras".
Pode-se realmente exigir de Israel que abra suas fronteiras a uma organização que deseja destruí-lo? Por que o Egito também bloqueia sua fronteira com o Hamas (apesar de ninguém protestar por isso)? Será por que o grupo usa a fronteira para contrabandear armas?
Quaisquer que sejam as razões do Hamas para a campanha de pirotecnia -campanha assustadora, que já lançou mais de 3.500 foguetes contra Israel-, nenhum Estado pode tolerar essa agressão contra seus cidadãos.
Comentaristas sugerem a resolução do problema por vias pacíficas, mas ninguém menciona exatamente como se daria a negociação, já que o Hamas não reconhece a existência de Israel. Aqueles que reconhecem o direito de resposta de Israel o fazem com duas condicionantes: que a resposta seja proporcional ao ataque e que civis não sejam vitimados.
A exigência de proporcionalidade é uma sandice. Levada ao pé da letra, significa pedir que um Estado democrático constitucional lance foguetes a esmo contra uma população civil indefesa. Outra "saída" seria a morte de mais soldados israelenses. Ou, melhor ainda, civis. Ninguém menciona que, na Segunda Guerra, morreram 22 vezes mais civis alemães do que ingleses. O dado é ignorado com razão.
A contabilidade é irrelevante. Hitler precisava ser derrotado.
É certo que a morte de qualquer civil é uma tragédia. Uma vida é uma vida. Mas, quando os acusadores se espantam que 20% ou 25% dos mortos sejam civis, eu me espanto pelo contrário: é preciso enorme controle e apreço pela vida de inocentes para que, em uma região densamente povoada e contra um inimigo que se esconde em regiões urbanas, o índice de acerto seja de 75% a 80%.
Os membros do Hamas se escondem em áreas residenciais, em prédios cheios de crianças. Agem de tal maneira que, em seu confronto com as democracias ocidentais, nós sempre saímos perdendo: ou pagamos com as vidas de nossos civis ou com um pouco da nossa civilidade.
Não há maneira militar de derrota-los em definitivo. A melhor saída é drenar o pântano: chegar a um Estado palestino com os moderados do Fatah e investir para que o atraso econômico e a sensação de derrota e humilhação de muitos países árabes sejam amenizados. Fazer com que o caminho da paz e da prosperidade seja mais atraente que o terrorismo.
Enquanto isso não acontece, é preciso mão forte para combater o terrorismo que já nos atinge. Ontem em Nova York, hoje em Gaza, amanhã provavelmente em outras capitais do mundo civilizado.
GUSTAVO IOSCHPE, 31, mestre em desenvolvimento econômico pela Universidade Yale, é articulista da revista "Veja" e foi colaborador da Folha . É autor de "A Ignorância Custa um Mundo" (Prêmio Jabuti 2005).
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
FIERJ EM AÇÃO
A tarefa não é simples, ainda mais quando a opção editorial de algumas das mídias é abusar do grotesto, abusar do sensacionalismo, utilizar a propaganda anti-israelense tradicional e atual e ignorar as verdades históricas e também os comunicados e materiais enviados oficialmente por Israel. Neste aspecto queremos destacar a cobertura balanceada oferecida ao Brasil pelos noticiários da Rede Record.
A FIERJ não trabalha sozinha e estão engajados nesta luta personalidades como os jornalistas Osias Wurman e Arnaldo Bloch, o historiador Paulo Geiger (ainda não colocado no site da Globo.com), o professor doutor Bernardo Sorj (coluna no Globo de hoje), a professora doutura Cláudia Prata Ferreira e muitos outros, não só aqui no Rio de Janeiro como no exterior. Também é importante a dedicação individual de diversos membros da comunidade judaica que respondem o anti-semitismo em listas de discução e denunciam os abusos aos moderadores destas listas.
No dia 29 de dezembro Osias Wurman já participava do Jornal da Record e você pode ver neste link do YouTube - Osias Wurman no Jornal da Record e no jornal Extra.
Osias também participou da mesa de debates da Rádio Globo 1220 no início desta semana no "Manhãs da Globo", participantes: apresentador Jorge Luiz, profa. Roberta Barreto, dr. Luiz Eduardo Miranda. O conteúdo completo também está no YouTube - Osias Wurman na Rádio Globo
A FIERJ também utilizou seu programa Comunidade no Ar, na Rádio Livre 1440 (terças as 15h) para com José Roitberg e Kim Spomberg, não só repudiar a nota oficial do PT em relação ao conflito mas para ler e explicar o racismo e anti-semitismo da Carta do Hamas de forma aberta.
Na quarta-feira no programa diário "Debates Com Carlos Bianchini", também na Rádio Livre (9h30 às 11h30), 40 minutos do programa foram dedicados a expor o horror da Carta do Hamas numa discussão encabeçada pelo professor Ricardo Moderno, presidente da Academia Brasileira de Filosofia, José Roitberg, dr. Condé (o papa da ginecologia no Brasil), deputado estadual João Pedro (DEM) e do radialista Carlos Bianchini. Toda a mesa também se pronunciou contra a nota oficial do PT. Estamos aguardando o áudio deste debate para colocar no YouTube.
O programa Entre Aspas da Globo News trouxe Fernando Lottemberg - secretário geral da CONIB e o deputado Said Mourad, ambos de SP pode ser visto neste link.
Para um acompanhando profundo e diário do conflito sugerimos esses dois Blogs:
Reinaldo Azevedo da Abril
Estudos Judaicos onde você vai encontrar centenas de links para notícias das mais diversas fontes, favoráveis e desfavoráveis a Israel e aos judeus nesta guerra.
RESPOSTA PÚBLICA DA FIERJ A SITUAÇÃO ATUAL - 2
No Outro Lado da Guerra vamos apresentar com imagens de alta qualidade os anúncios da TV Al-Aqsa do Hamas que precederam o ataque Israelense, a educação para ódio durante o conflito das crianças em programas infantís da TV Iraniana e do Hamas, vamos mostrar terroristas do Hamas sequestrando crianças na rua, a luz do dia para serem usadas como escudos humanos, o ministro das relações exteriores do Egito afirmando que o Hezbolah declarou guerra ao Egito e um clérigo egípcio que quer arrancar a cabeça dos judeus a dentadas, num programa de TV desta semana, entre outras coisas.
Também mostraremos com exclusividade no Brasil o pronunciamento de Tzipi Livni sobre a Guerra de Gaza que você já deve assistir antes, no YouTube, clicando aí no link anterior. Lembre-se que se tiver banda larga nossos vídeos podem ser assistidos todos em Alta Qualidade desde o final de novembro.
Neste momento é fundamental um programa de TV forte e contundente ainda mais que todos precisam saber que o Comunidade na TV é transmitido pela CNT através da SKY para todos os estados menos SP, PR, SC e RS, portanto essa mensagem será vista na maior parte do Brasil, dentro de nossas limitações financeiras, é claro. Não há possibilidade de termos um programa em TV aberta nacional, pelo menos por enquanto.
Ilan Pappé e Globo News
Ilan Pappé, serviu o exército isralenese como convocado na Guerra do Yom Kippur e a partir de sua vida acadêmica na Universidade Hebraica de Jerusalém passou a se dedicar ao revisionismo da história moderna de Israel.
Em 2006 lançou o livro "Limpesa Étnica da Palestina" onde desfila um emaranhado fantasioso de fatos determinando que os judeus não só matavam "palestinos" desde antes da criação de Israel como o fazem diariamente como política de Estado e desejo nacional dos judeus. O livro também define que os árabes sírios e jordanianos que viviam na Palestina do Mandato eram palestinos enquanto os judeus que vivam no mesmo território não eram palestinos, mas apenas judeus, já estrangeiros naquela terra.
O livro afirma de forma mentirosa que os "palestinos" nunca atacaram judeus antes de 1948, ignorando todos os massacres (pogroms) promovidos a partir dos anos 1880.
O livro é anti-semita, a sua divulgação na TV também é. Pappé foi processado em Israel por pessoas citadas em seu livro, perdendo os processos. Em uma de suas respostas, o próprio autor, judeu, anti-semita, diz: "Meus livros contém erros de datas, nomes e números... Nós devemos tentar minimizar isso... Todavia isto não deve ser apontado como parte de uma ideologia ou base de um ataque..." A mentira repetida pela Globo News chega ao ponto de apresentar o livro como tendo sido escrito em 2008 para os 60 Anos.
Illan Pappé era professor da Universidade de Haifa e Oxford. Em 1999 foi o sétimo candadito da lista eleitoral do Partido Comunista em Israel (Hadash). Suas posições abertas e públicas são: contra o sionismo; contra a solução dos "dois estados", pretendendo apenas um estado laico; apoia abertamente o Hamas. Em 2007 como cidadão Israelense e professor doutor em Haifa, assinou a declaração inglesa de boicote político e acadêmico contra Israel, contra as universidade isralenses e contra os professores israelenses, tendo sido demitido de Haifa e indo se estabelecer na Inglaterra na Universidade de Exceter onde continua exercendo sua divulgação anti-semita. Desde então acusa a direção de Universidade de Haifa de "perseguição e demissão injusta."
Não estranhem meu uso do termo "judeu anti-semita", pois mesmo poucos, eles existem, da mesma forma que existiram judeus facistas em cargos relevantes no governo de Mussolini até os seus acordos com Hitler. Ao mesmo tempo que oferece 40 minutos para revisionismo racista, o canal edita as participações de analistas e comentaristas judeus e deixa correr soltas, sem edição as dos que se opõe a Israel e se opõe aos judeus.
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM944425-7823-SILIO+BOCCANERA+ENTREVISTA+ILAN+PAPPE,00.html
José Roitberg é diretor de Comunidade na TV
O que fazer nos fóruns de discussão de notícias, Orkut etc?
Israel avisou os palestinos de Gaza por 15 dias antes do ataque
Do dia 28 a 5 de janeiro, a aviação israelense lançou 1.300.000 folhetos em árabe com estas instruções sobre as áreas povoadas da Faixa de Gaza.
No dia 27, antes do ataque, o IDF deu cerca de 20.000 telefonemas que foram atendidos (o número de não atendidos não foi revelado) com rápidas instruções de 30 segundos aos residentes de Gaza. No dia 29, mais 10.000 telefonemas similares foram antendidos em Rafah.
Por sua vez o Hezbollah mandou mais de 30.000 torpedos de celular para cidadãos israelenses com a ameça de matança e de reduzir as cidades de Israel a pó.
COBRANÇAS DE ATUAÇÃO DA FIERJ
Em relação ao excesso que estamos presenciando em jornais, revistas semanais, rádio e TV é preciso deixar claros alguns pontos:
1) O Estatuto da Criança e do Adolescente é uma legislação do Brasil e se aplica somente à crianças brasileiras aqui. Sabedores disso os mais diversos editores estão passando da linha da decência ao expor até nas primeiras páginas fotos de crianças mortas, crianças feridas e até mesmo fotos montadas. Se for um criminoso brasileiro, assassino de menos de 18 anos, o Estatuto protegerá sua identidade e não nos protegerá dele, sob penas severas à mídia que o expuser.
2) Após a derrubada de 22 artigos da Lei de Imprensa pelo STF no início de 2008, "Calúnia e Difamação" constam apenas do Código Penal. Ambos são de ação individual: caluniar alguém, difamar alguém. O que permitia o pedido de "Direito de Resposta para quem se sentir ofendido" por alguma coisa publicada em qualquer mídia, apesar de não ter sido revogado pelo STF caiu como consequência automática dos artigos revogados. Como o direito de resposta era relativo à calúnia e difamação, não exisitindo mais estas duas, não há mais o direito, pela Lei de Imprensa. Ainda não houve uma disputa definitiva em relação a este aspecto no STF. Enquanto não houver decisão pela manutenção do direito ou pela sua concreta revogação, ele não vale.
Portanto estamos num momento de liberdade total de imprensa onde a verdade e a decência, que possuiam uma tênue defesa, uma leve ameaça de processo se não fosse concedido o direito de reposta foi posta de lado. É difícil entender isso. É difícil entender que se pode falar e escrever as maiores barbaridades com a certeza da impunidade. Mas é isso que ocorre agora. Para exemplificar, citamos uma manchete que nada tem a ver com a guerra, desta semana, do jornal Meia Hora, do RJ. "Mamataram o Gagaguinho". É extremamente ofensiva, mas como a ofensa é individual e o ofendido morreu, há a certeza do jornal que não há mais o direito de terceiros, nem mesmo familiares do falecido fazerem qualquer coisa a respeito.
RESPOSTA PÚBLICA DA FIERJ A SITUAÇÃO ATUAL
Há uma matéria especial "O Outro Lado da Guerra" feita por pelo jornalista José Roitberg, uma verdadeira aula sobre o conflito e seus motivos dada pelo jornalista Osias Wurman, uma declaração exclusiva da ministra das realações exteriores de Israel Tzipi Livni e a palavra da FIERJ com a orientação comunitária pela nossa presidente Léa Pustilnic Lozinsky. Não perca.
Mais informações no próximo informe.
AMISRAEL - NUNCA EM NOSSO NOME
Mas AMISRAEL não é uma organização judaica, não representa a comunidade judaica e os judeus de forma oficial ou não oficial em qualquer lugar ou qualquer evento. AMISREAL não fala em nosso nome nem em nome dos judeus no Brasil.
Nesta convocação AMISRAEL diz na última linha que a FIERJ e outras entidades judaicas foram convidadas o que não condiz com a verdade. Nenhum convite foi recebido. Esta última frase está levando à confusão com as pessoas achando que a FIERJ está envolvida com AMISRAEL, que a apóia e que as entidades judaicas compratilham deste envolvimento e apoio.
AMISRAEL nunca nos representa. AMISRAEL nunca representa os judeus no Brasil. AMISRAEL usou o nome da FIERJ para esta convocação de manifestação de forma indevida e sem qualquer tipo de consulta à Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro.
Quanto à participação individual nesta manifestação, cada um tem o direito de ir aonde bem entender e se expressar como e quando quiser. Agradecemos por viver em uma democracia onde isso é permitido e incentivado.
MANIFESTAÇÃO PRÓ-PALESTINA DE ONTEM
É preciso deixar claro que o PCdoB, CUT e MST não participaram da manifestação.