segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Destaque ADEMI 2009
O governador Sergio Cabral, por sua vez, elogiou a parceria entre o mercado financeiro e as construtoras, ressaltando que estas são "vitais para o país". Já o prefeito Eduardo Paes, enalteceu a importância do setor para o Rio de Janeiro. "As riquezas da cidade se multiplicam em função do setor. Cabe ao Poder Público permitir que produzam bastante", disse. Os dirigentes assumiram o compromisso de, em um ano, apresentarem diversas melhorias para a cidade. Foram 21 os premiados.
Entre os premiados, RJZ Cyrela, CHL, Engeziler, Mozak, Niskier Engenharia.
A CHL Desenvolvimento Imobiliário recebeu o título de Empresa do Ano do setor.
Renomado Educador Aaron Kunik, será o novo Diretor Geral do Colégio TTH BAR-ILAN em 2009
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
MENSAGEM DO NOVO EMBAIXADOR DE ISRAEL NO BRASIL
Durante toda minha carreira diplomática tenho dado grande importância ao trabalho com as comunidades judaicas, como na Argentina, Índia e Estados Unidos. Agora, é para mim uma honra poder cooperar com a importante comunidade judaica brasileira, sendo uma de minhas principais metas como Embaixador do Estado de Israel, aprofundar os laços de cooperação e amizade já existentes. Sou sabedor do dinamismo dessa comunidade e do elo forte que a une a Israel.
Espero muito em breve dar início às minhas visitas e conhecer todos pessoalmente.
Com o meu cordial Shalom !
Giora Becher
Embaixador de Israel
Anti-semitismo no provedor Terra
JACS-Brasil Participa e Co-Patrocina Fórum Nacional sobre Drogas em MG
Entre 4 e 7 de dezembro, Minas Gerais foi séde do 1º Fórum Brasileiro do Terceiro Setor sobre Drogas, na cidade de Caeté. Este evento foi uma grande oportunidade para que entidades científicas e organizações de todo o espectro da sociedade debatessem e apresentassem caminhos para uma eficiente política de prevenção e para a discussão de métodos de tratamento.
A organização do evento contou com o inestimável apoio da Secretaria de Políticas Antidrogas de Minas Gerais e foram oito grandes instituições que definiram a programação e os temas em pauta, a saber:
* ABEAD - Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas
* CRUZ AZUL no Brasil
* FEBRACT - Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas
* FEBRAE - Federação Brasileira de Amor-Exigente
* FETEB - Federação Brasileira das Comunidades Terapêuticas Evangélicas do Brasil
* JACS Brasil - Judeus Alcoólicos, Comprometidos com Drogas e Seus Familiares
* Pastoral da Sobriedade
* UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool (Universidade Federal de São Paulo)
O JACS-Brasil enviou 8 representantes. Anna Vitória Bregmann foi membro da Comissão Organizadora e Marcelo Bruno Spodek coordenou o Vetor de Mútua-Ajuda, com grande sucesso e eficiência. De acordo com a psicóloga e secretária da Abead, Selene Barreto, o encontro foi extremamente proveitoso e oportuno para discutir sobre a questão das drogas. "As palestras temáticas, que abriram as discussões teóricas dos grupos, foram de grande contribuição e deram bases para um grande debate", revelou Selene, que foi também membro da Comissão Organizadora e relatora do grupo temático de Pesquisa e Capacitação do fórum. Adriana Bialski considerou o Fórum uma das mais eficientes reuniões de profissionais e ativistas em que tenha participado.
O encontro reuniu 600 profissionais e ativistas de todo país, ligados a entidades científicas e ONGs que atuam na área de álcool e outras drogas.
Os grupos de trabalho elaboraram diversas propostas e moções, que deverão ser encaminhadas a órgãos de governo nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal. Caso tais propostas sejam encampadas pelos órgãos governamentais, estarão sendo plantadas as bases para a melhoria das ações e serviços de saúde, pesquisa, capacitação, prevenção, tratamento e proteção social no Brasil.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Fila única nos cinemas
A quem interessa isso? Ao povo? Os deputados são nossos representantes mas o que estão representando quando intrometem o Estado até mesmo nas escuras salas de cinema? Os donos de cinema pediram? Creio que não. O público pediu? Creio que não. A ANCINE pediu? Creio que não. Os diretores e atores? Também não. Então a quem interessa essa bobagem que virou lei?
Não se leva em conta a realidade. Eu entro no cinema e sento onde eu quiser. Já é assim a mais de 50 anos! Se meu lugar não for legal, se minha cadeira estiver ruim ou suja, se tiver gente me enchendo o saco em volta, eu mudo de lugar! Agora terei lugar marcado e se mudar de lugar, alguém virá me tirar.
Agora, como comprar lugar marcado? Cada cinema terá um painel digital enorme de lugares a disposição para CADA UMA DAS SESSÕES? Será que os deputados não entendem que se compra ingresso adiantado pela internet ou mesmo na bilheteria? Será que não percebem que passará a haver lugares BONS e lugares RUINS? Quem vai pagar pelo "lugar ruim"? Eu, você? Seria mais digno remover as cadeiras dos lugares ruins.
Talvez tenha sido essa a intenção. Eu chegar, comprar um ingresso, entrar na sala e ter sobrado apenas aqueles lugares lá dentro da tela... Aí eu estaria protegido e... Não iria ver o filme. Ainda não sei o que é pior. Mas cinema não que nem avião onde as configurações são semelhantes e vc sabe onde vai sentar em qualquer vôo. Cada cinema é diferente e ninguém vai saber realmente que lugar escolher.
E cinema não é igual a teatro onde há apenas uma sessão e tempo para assentar todos. Já imaginou umas 250 pessoas procurando seus lugares?
Isso vai introduzir uma confusão desnecessária na sociedade e fez muito bem o governador do RJ em vetar e fez muito mal a nossa queria Assembléia Legislativa em derrubar o veto.
Quanto à fila única, isso beira a estupidez mesmo. Creio que os deputados nunca foram ao cinema, ou pelo menos aos cinemas modernos onde há fila única para compra de ingressos em enormes balcões com atendimento rápido e filas de cada sala para entrar. Há complexos com 10, 15, 20 cinemas espalhados ao longo de edificações e é muito idiota pretender que cada sala possua uma bilheteria. Pior ainda é definir que só pode haver uma fila. Sendo assim, o impaciente espectador só poderia comprar o ingreso ao ser liberada a entrada na sala, ou então iria para outra fila de qualquer forma...
terça-feira, 11 de novembro de 2008
NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE SITE LETRAS.TERRA.COM.BR
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
A bossalidade do terrorismo suicida
Fierj Clipping
BBC conversa com futura mulher-bomba em Gaza
Plantão Globo | Publicada em 14/10/2008 às 08h39m
BBCGrupos militantes na Faixa de Gaza estão se armando e se preparando para uma possível retomada da violência, segundo evidências obtidas pela BBC.
Apesar do cessar fogo em vigor no momento, o correspondente da BBC no Oriente Médio, Paul Wood, visitou um programa de treinamento para homens e mulheres-bomba que está sendo oferecido pela organização militante Jihad Islâmico.
Wood conversou com uma palestina de 18 anos que atende pelo pseudônimo de Oum Anas. Ela está recebendo treinamento em um lugar secreto no norte da Faixa de Gaza.
O correspondente viu oficiais do Jihad Islâmico amarrarem uma faixa de mártir islâmica na cabeça de Anas e posicionarem um cinto com explosivos em uma mesa, ao lado de dois fuzis kalashnikov e da bandeira preta do grupo.
Segundo o correspondente, Anas, recém-casada, falou com firmeza e clareza a respeito da decisão de se tornar uma mulher-bomba - ou mártir, termo usado pelos militantes.
"Decidi me tornar uma mártir porque esse é o sonho de todo menino e menina palestino vivendo nessa situação", disse Anas. "Tomei minha decisão há um ano".
"Nós vemos a forma como os palestinos vivem, vemos o que a ocupação (por Israel) está fazendo conosco. Eles matam nossas crianças, nossas mulheres idosas, eles jogam bombas em nossas mesquitas mesmo quando estamos dentro, rezando", prosseguiu.
"É por isso que nos tornamos mártires, para defender nosso país".
O correspondente sugeriu que há outras formas de combater os israelenses e perguntou por que Anas havia escolhido aquela em particular.
"Tenho certeza de que este é o único caminho e é o caminho que amamos. Fomos criados para nos tornar mártires de Deus", explicou. "Todos os palestinos foram criados para lutar em nome de Deus".
"Claro que se apenas atirarmos pedras nos judeus eles vão ficar com medo, mas imagine o que acontece quando os pedaços de corpos voarem sobre eles".
Wood comentou que Anas havia se casado há pouco tempo e perguntou o que seu marido pensava de sua decisão de se tornar uma mulher-bomba.
"Quando meu marido se casou comigo ele sabia do meu modo de pensar. Ele sabe exatamente quem eu sou e dicidiu se casar comigo baseado nisso. O casamento não representa um obstáculo de maneira alguma".
"Isto (a minha decisão) é uma inspiração que vem de Deus e você está certo do que está fazendo, escolheu seu caminho e não se arrepende".
Ao ser indagada sobre o que seus pais e irmãos pensam de sua decisão, Anas explicou que a família não sabe.
"Mártires, homens ou mulheres, tem de trabalhar em segredo, ninguém pode saber. Você tem de tomar muito cuidado para não dar nenhum sinal do que está prestes a fazer.
"Às vezes eles sentem ou vêem os sinais do martírio no seu rosto, sentem que há algo diferente mas não sabem ao certo".
O correspondente da BBC perguntou se Anas mudaria de idéia caso ficasse grávida.
"Eu teria o bebê, o criaria por algum tempo e depois o entregaria aos meus sogros para que eles tomassem conta dele. O bebê ficaria, como um pedaço de mim".
Quanto ao tipo de alvo que estaria preparada para atingir, Anas não faz distinções entre civis e militares, mulheres e crianças.
"(Eu mataria) soldados israelenses e civis também, porque ambos tomaram nossa terra", disse.
"Crianças são civis mas crescem e se tornam soldados. São todos iguais, todos foram educados para nos odiar".
"Eles precisam saber que a Palestina é apenas para os palestinos".
"A idéia (de que minha morte é iminente) está sempre na minha mente. Tomo cuidado a cada passo que dou porque sei que vou me sacrificar", disse Anas. "Tento não cometer erros para que possa estar pronta para o martírio".
Para o correspondente da BBC, a motivação por trás da decisão de Anas é religiosa e não nacionalista.
Durante muito tempo, a lei islâmica proibia que mulheres fossem usadas em operações militares, mas a lei foi alterada por clérigos islâmicos em Gaza há alguns anos.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Duas matérias exclusivas e inéditas na TV brasileira
SOLDADOS QUE VIERAM DE LONGE
B`NAI B`RITH VITORIOSA EM AÇÃO
CJL SE REÚNE EM ASHKELON
CAMPINAS INSTITUI O DIA DE JERUSALÉM
PROF. GENES – 89 anos / SCHOLEM ALEICHEM – 80
Dia da Criança na HEBRAICA
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
NOTA OFICIAL FIERJ - 02 outubro 2008
A FIERJ - Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro - entidade representativa da Comunidade Judaica do Estado do Rio de Janeiro, decepcionada com um e-mail enviado por um rabino de nossa cidade, recomendando posicionamento comunitário nas próximas eleições, vem através desta nota informar:
Não existe em nossa comunidade um organismo central religioso, razão pela qual não há na estrutura comunitária a figura de rabino chefe, que tenha autoridade religiosa sobre toda a comunidade.
Todas as linhas religiosas são igualmente respeitáveis. Nenhum rabino fala por toda Comunidade, e suas opiniões devem ser consideradas restritas à si próprio, não podendo ser entendidas como posição comunitária.
Nossa comunidade tem eleitores e simpatizantes de todos os partidos, e portanto não há recomendação de liderança para votar em um ou outro candidato, ou qualquer tipo de restrição publica.
A única recomendação, é que todos devem votar com consciência, escolhendo bem seus candidatos sem qualquer influência externa, e depois do pleito, em conjunto com toda a Sociedade, ajudar os eleitos a fazer de volta o Rio de Janeiro ser a Cidade Maravilhosa que tanto amamos.
Nossa Comunidade não se deixará influenciar por e-mails que agridem e ofendem candidatos, e a FIERJ repudia todos aqueles que querem transformar este pleito em algo diferente do que a verdadeira manifestação livre e democrática de escolha das novas lideranças municipais, direito tão duramente reconquistado por nosso povo.
Política não se faz com ódio, ignorância ou preconceito. A falta de respeito só serve para marcar bem aqueles que não sabem conviver em grupo, se achando donos da verdade, quando na verdade com este tipo de atitude, só estão mesmo atrapalhando a vida comunitária.
Todos às urnas no próximo domingo, com alegria, com energia, e com o coração aberto para uma escolha correta e consciente.
Sergio Niskier - presidente
MENSAGEM DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PARA A COMUNIDADE JUDAICA DO BRASIL POR OCASIÃO DO INÍCIO DO ANO DE 5.769
Com muito carinho me dirijo à comunidade judaica neste momento tão especial, em que se celebra o início do ano 5769.
Nesta oportunidade quero transmitir a todos vocês a admiração que me causa o exercício de reflexão empreendido pelos judeus nos dias que separam o Rosh Hashaná do Yom Kipur.
Avaliar o próprio comportamento, pedir perdão pelos erros, procurar sempre acertar mais, renovar os compromissos de ser solidário e fazer justiça, tudo isso tem um profundo significado ético. E nos ajuda – independentemente de religião, nacionalidade ou etnia – a ser pessoas cada vez melhores.
Recebam meu caloroso abraço e os votos de mais um ano bom e doce: Shaná Tová u Metuká.
Luiz Inácio Lula da Silva
Prêmio Adolpho Bloch 2008
A FIERJ em conjunto com o CCEI ADOLPHO BLOCH, fará a entrega do Prêmio Adolpho Bloch 2008, à diversas personalidades, em homenagem ao centenário deste grande líder de nossa comunidade, Adolpho Bloch Z'L.
Na mesma ocasião, haverá a inauguração do Jardim da Amizade, onde serão homenageados brasileiros que lutam pelos direitos humanos, com o plantio de árvores aqui no Rio de Janeiro e árvores irmãs em Israel.
Informações e convites no Clube da Barra, 2498-2111
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Comunidade na TV de domingo será reapresentado hoje
Sobrinho de Hitler em Israel? Não parece ser possível...
Originada alguns dias atrás por uma matéria em inglês na Aish, rapidamente um texto estranho sobre a existência de um sobrinho-neto de Hitler, judeu, em Israel, professor universitário conceituado, se alastrou pelo mundo. Se estivéssemos em abril, estava tudo explicado. Este é um dos exemplos típicos da credibilidade total que as pessoas atribuem ao que é colocado na Internet. Ainda tem gente chamando a "Garoto" de anti-semita...
Recebemos vários emails com os títulos: "Olha só!", "Você Sabia?", "Impressionante!" Mas mas pessoas não fazem a mínima autocrítica ou tentam confirmar fatos históricos para saber se um texto enviado pela Internet pode ser verdadeiro ou não. Sempre que convém é verdadeiro. Quando não convém é falso.
Acho até curioso. Quando eu escrevi que a ministra da educação de Israel foi expulsa e agredida por alunos em Merkaz Harav, um monte de gente me acusou de mentiroso! Calma aí, pois a ministra esteve no Rio de Janeiro, nós a entrevistamos sobre este assunto e ela vai contar para todos os descrentes o que aconteceu com ela na ocasião. Vai ser no programa após Iom Kippur...
Agora, quando um texto da Aish, re-publicado em tudo quanto é canto, diz que um sobrinho-neto de Hitler estudou em Merkaz Harav todo mundo acha a coisa mais natural, acima de qualquer tipo de crítica...
Essa matéria estranha, afirma que uma pessoa não identificada, chamada apenas por "Dr. Daniel Brown", o que já deveria detonar a credibilidade, teria nascido em 1952 (nomes dos pais também não publicados) afirmando que sua avó se chamava Erna Petra Hitler. "Daniel" diz que Ema "tinha um sogro que era irmão de Hitler." Pronto! Esta matéria deveria terminar aqui, pois Hitler não teve irmãos e ponto final! Apenas Adolf e Paula chegaram a idade adulta.
"Daniel" diz ainda que Ema se casou com Hans Hitler, filho do tal irmão de Adolf...
O sobrenome Hitler era especificamente comum na Alemanha com várias grafias. Alguns anos atrás, tomamos um susto na FIERJ quando um senhor, com a esposa dele e a filha, vieram para uma entrevista de aliá: o sobrenome da família judaica era "Hittler" com dois "t", na carteira de identidade brasileira! Conversei com ele. Perguntei se isso tinha trazido problemas e ele respondeu que a vida inteira. Perguntei por que nunca trocou e ele disse que jamais trocaria pois conhecia a origem de sua família judia alemã desde o século 18 e tinha orgulho do sobrenome. Fizeram aliá e moram em Israel sem nenhuma dificuldade. Um grupo de pessoas chega no controle de passaportes com o sobrenome "Hittler" e nada de diferente acontece... Mas a filha de nosso embaixador, essa sim era suspeita...
A biografia de Adolf Hitler é especificamente conhecida e divulgada em dezenas de livros dos mais diversos pesquisadores anti-nazi, nazi e isentos dedicados à vida da besta nazista. Não há discussão sobre a família dele. Todos concordam.
O pai dele, Alois Schickelgruber tinha o sobrenome da mãe pois era filho da pai desconhecido. Em 1876 adotou o sobrenome do padrasto que se chamava Johann Georg Hiedler. Este sobrome era soletrado como Hiedler, Huetler, Huettler e Hitler, sendo padronizado por escrivãos como Hitler.
Adolf nasceu Hitler filho de Alois e Klara Poetzl (segundo casamento). Seus irmãos foram Gustav (morreu aos 2 anos), Ida (morreu aos 2 anos) Otto, morto antes de um ano, Emund (morreu aos 6 anos) e Paula, morreu em 1960. Portanto não há outro irmão na história.
Paula tinha pouco contato com Adolf, tendo-o perdido totalmente antes da Primeira Guerra Mundial e só voltando a encontrá-lo em 1920. A partir de 1929 ela o via apenas uma vez por ano. Em 1936, por motivos de segurança, Adolf pediu que ela mudasse o sobrenome para "Wolf" seu apelido de infância. (Fausto Wolff, gente... Se toquem...) Durante a Segunda Guerra ela trabalhou como secretária num hospital militar e foi presa pela inteligência militar americana em 1945, permanecendo vários meses na cadeia. Voltou para Viena e em 1952 retornou à Alemanha onde viveu isolada até sua morte em 1 de junho de 1960. Nunca se casou e não teve filhos.
Os dois filhos do primeiro casamento de Alois Hitler foram Angela Matzelberger que casou com Leo Raubal e seus filhos tiveram este sobrenome, e Seu irmão, também chamado Alois. Este foi viver na Irlanda e chegou a Londres em 1910. Teve uma filha Brigid Hitler e um filho William Patrick Hitler que foram ativistas anti-nazistas na Segunda Guerra na Inglaterra, EUA e Canadá. William casou-se nos EUA e teve 4 filhos que optaram por não terem filhos e encerrar
a linhagem.
Esse caso do "Brown Hitler" parece ser uma grande asneira sem fundamento histórico algum. Ele pode até ser descendente de uma Ema Hitler, mas em meio a outros milhares de "Hitlers" judeus e não judeus alemães, sem relação com a família do carrasco de 6 milhões.
MARCHA CONTRA INTOLERÃNCIA RELIGIOSA
No próximo domingo, dia 21, a partir das 9h30 da manhã acontecerá a grande marcha contra a intolerância religiosa. A FIERJ é uma das organizadoras desta marcha apoiada por toda a sociedade de nosso Estado, onde se espera a presença de mais de 100.000 pessoas.
É importante a presença física de nossa comunidade para protestar contra a violência religiosa, representada pelas tentativas de conversão demagógica e proselitista e a violência física, ocorrida em especial contra os praticantes de religião de matriz africana.
Nunca é demais lembrar que o preconceito e a intolerância não atacam apenas a um grupo. Infelizmente temos experiência nesta área. Precisamos nos juntar a todas as forças democráticas de nosso País e por isto, domingo, a partir das 9h30, no Leme, sua presença é importantíssima.
Convoque seus amigos, seus familiares, membros de sua instituição, seus vizinhos, enfim todos à MARCHA PELA LIBERDADE RELIGIOSA. Estaremos no calçadão com uma faixa da Federação Israelita a partir das 9h30 da manhã esperando você e todos que você conseguir mobilizar para este movimento de respeito à cidadania.
Com um cordial Shalom,
Sergio Niskier – Léa P. Lozinsky - Jayme S.Salomão
TIC NO DIA 23 NA HEBRAICA
Campanha da APAE Bnai Akiva RJ
Alimentos: - Maizena - Biscoito (Cream Craker, Biscoito Maizena) - Açúcar - Nescau
- Leite em pó - Neston - Mate, em pó de preferência - Aveia - Suco - Arroz
Material de Limpeza / Higiene: - Papel Higiênico - Desinfetante - Cloro - Detergente - Sabão em Pasta - Sabonete Líquido (para banheiro) - Papel Toalha (para banheiro)
- Bombril
Material para Atendimento dos Alunos: - Fita Adesiva - Papel A4 - Cartolina - Cola Branca - Massa de Modelar - Cola Colorida - Giz de Cera - Argila - Papel Laminado - Fita Crepe - Tesoura (escolar, sem ponta) - Guache
Maiores informações: socel16@hotmail.com
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Visita aos cemitérios será no dia 28
Anti-semitismo matemático
Anti-semitismo aeroportuário
Mensagem da Embaixadora De Israel no Brasil
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Morre Fausto Wolf
Embaixada do Brasil em Israel em novo endereço
STJ tem novo vice-presidente
FIRGS agora é FIRS
Reformado, Cemitério Israelita de Nilópolis dispõe de mais de mil sepulturas
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Lea Lozinski é a nova presidente da FIERJ
A FIERJ dá os parabéns a sua presidente eleita, Lea Pustilnik Lozinsky, ao primeiro vice-presidente, Jayme Salim Salomão e ao segundo vice-presidente, Marcio Meilman que estarão à frente de nossa Federação a partir de novembro, pelos próximos dois anos.
Também estão de parabéns os Conselheiros eleitos, cuja lista se encontra abaixo e as mais de duas mil pessoas que participaram desta eleição ratificando o próximo mandato.
Anotamos também a presença de todos políticos membros da Comunidade Judaica do Rio de Janeiro que vieram depositar seus votos: Carlos Minc, Ministro do Ambiente; Marcelo Itagiba, Deputado Federal; Gerson Bergher, Deputado Estadual; Teresa Bergher e Patrícia Amorim, Vereadoras.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Leis de Dispensa de ponto para funcionários públicos nas festas judaicas de 2008
Rosh Hashaná 29 (segunda), 30 (terça) de setembro e 01 (quarta) de outubro
Yom Kippur 08 (quarta) e 09 (quinta) de outubro
FUNCIONÁRIOS FEDERAIS
link para notícia do Ministério
Pela Portaria n.º 855, de 26/12/2007 (link para íntegra da portaria 855/07) do Ministério do Planejamenro, Orçamento e Gestão, que regulamenta FERIADOS E PONTOS FACULTATIVOS DE 2008,
"As datas previstas na Portaria n.º 855, de 26/12/2007, têm vigência sobre todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica, e fundacional, no âmbito do Poder Executivo, sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais.
De acordo com a portaria, os feriados declarados em leis municipais ou estaduais devem ser observados pelas repartições da administração federal, em suas respectivas localidades.
Os dias de guarda de credos e religiões não contemplados pela portaria poderão ser compensados, de acordo com o que determina a lei n.º 8.112/90. Nesses casos, é necessária prévia autorização da chefia."
Isso significa que os funcionários públicos federais que trabalham em todas as cidades do Estado do Rio de Janeiro têm direito de dispensa nos dias de Pessach, Rosh Hashaná e Iom Kippur, de acordo com a Lei Estadual 2874/1997.
Para as categorias abaixo, consultar este link com o texto das leis no site da FIERJ
FUNCIONÁRIOS ESTADUAIS DO RJ
De acordo com esta Lei Estadual 2874/1997, os funcionários públicos do Estado do Rio de Janeiro, têm direito de dispensa nos dias de Pessach, Rosh Hashaná e Iom Kippur.
FUNCIONÁRIOS MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO DO RJ
De acordo com a Lei Municipal 1410 de 21 de junho de 1989, os funcionários públicos apenas do município do Rio de Janeiro, têm direito de dispensa nos dias de Pessach, Rosh Hashaná e Iom Kippur. Os funcionários públicos municipais dos outros municípios do Rio de Janeiro, não possuem este direito garantido por lei.
Professores do Estado do RJ e do Município do RJ possuem acordo coletivo válido desde 2001 (consultar no link acima).
Advogados do Rio de Janeiro possuem uma decisão do CONSELHO DA MAGISTRATURA do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, publicada no D.Oficial de 04/04/2006 (consultar no link acima).
Não há legislação que contemple alunos de escolas, faculdades e outros cursos, nem outras categorias profissionais. Nestes casos, deve-se sempre procurar um acordo.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
CRUZ DO MÉRITO SPK
CRUZ DO MÉRITO DOS EX-COMBATENTES DA
FEDERAÇÃO MUNDIAL DOS EX-COMBATENTES POLONESES
texto e fotos de Israel Blajberg - Diretor de Cidadania da FIERJ
Neste domingo comemorou-se o Dia do Soldado Polonês, com Missa na
Igreja Polonesa na Rua Marquês de Abrantes no Flamengo, com a presença do Embaixador da Polônia no Brasil e cerimônia no Monumento aos Mortos da 2ª. Guerra Mundial, quando diversas personalidades foram agraciadas, com as Medalhas da SPK -Sociedade dos Ex-Combatentes Poloneses, sendo 15 da SPK- Stowarzyszenie Polskich Kombatantow - Brasil e 4 da SPK Mundial com sede em Varsóvia.
Estas últimas, a CRUZ DO MÉRITO DOS EX-COMBATENTES DA FEDERAÇÃO MUNDIAL DOS EX-COMBATENTES POLONESES foram entregues a Cesar Torres, de Porto Alegre, pelo trabalho realizado na preservação da memória
dos Veteranos Poloneses no Brasil;
ao Capitão Joaquim Caetano da Silva, Presidente da Associação Brasileira dos Ex-Comnbatentes do Brasil, pelo apoio conceido aos ex-combatentes poloneses no Brasil;
ao Vice Almirante Gilberto Max Roffe Hirschfeld, Comandante do 1°. Distrito Naval, pelo apoio conceido aos ex-combatentes poloneses no Brasil;
e ao Engenheiro Sergio Niskier, pelo empenho pessoal e como Presidente da FIERJ no reforço dos laços de amizade entre as comunidades judaica e polonesa no Rio de Janeiro, e apoio à Sociedade Polônia no Cosme Velho e aos ex-combatentes poloneses no Brasil. A família Niskier é oriunda da Polônia onde vários de seus membros foram mortos no Holocausto.
O avô de Sergio possuía um loja em Ostrowiec, cuja foto, com o grande letreiro B.NISKIER, única reminiscência da família, está sempre no seu escritório. Um irmão do pai de Sergio, IGNATZ NISKIER, foi membro da resistência polonesa, e combateu na retaguarda, junto com os soldados poloneses que lutavam contra o nazismo, e que são os ex-combatentes que o homenagearam.
O tio de Sergio, foi preso diversas vezes pela policia de ocupação da Polônia. E escapou todas, lutando até o último mês da guerra, quando imigrou para Israel, e lá fez família. Um de seus filhos, já morto, foi herói em Israel, Amiran Nir (o nome que ele adotou em Israel).
LANÇAMENTO DE “HOMENS DE VALOR” DE RACHELLE ZWEIG DOLINGER
No livro encontramos as mais importantes personalidades do setor progressista, do campo sionista e da atuação beneficente, ashkenazim e sefaradim. Todos os presidentes da FIERJ, já falecidos, estão incluídos. São 96 anos de história comunitária.
Também estão retratados cientistas, educadores, escritores, músicos, jornalistas, políticos e altos funcionários do governo brasileiro.
A mensagem central do livro se resume no verso bíblico estampado na primeira pagina:
"Lembra-te dos dias d'antanho
Pondere sobre as gerações que se foram
Pergunte a teu pai e ele te dirá
Indague de teu avô e ele te explicará"
Escreve a autora em sua Introdução que, "a sobrevivência, a continuidade de uma comunidade judaica depende do conhecimento, da conscientização dos feitos das gerações anteriores. Este o segredo da inquebrantável tradição judaica através da história. Que as gerações atuais e futuras saibam como foi a passagem de seus antepassados das trevas para a luz, e como aqui construíram uma comunidade solidária e contribuíram para o progresso da nação brasileira".
Eleições FIERJ neste domingo
Você pode marcar ATÉ três (3) candidatos em cada coluna da cédula amarela.
Os moradores de Copacabana, Botafogo e Leme votam no CIB. (9h às 17hs)
Os moradores do Flamengo, Catete, Glória, Laranjeiras, Cosme Velho e Urca votam na Hebraica; os moradores do Leblon, Gávea, e São Conrado votam no Beit Lubavitch do Leblon. (9h às 17hs)
Quem mora em Ipanema, Lagoa, Jardim Botânico vota no Eliezer Max de Ipanema. (9h às 17hs)
Os moradores da Barra, Recreio, Taquara e Jacarepaguá votam no Clube da Barra. (9h às 16hs)
Quem mora no Centro, Santa Teresa, Ilha do Governador, Bairros do Grande Rio, Tijuca e toda Zona Norte vota no Monte Sinai. (9h às 17hs)
Os moradores de NITERÓI São Gonçalo e Região dos Lagos votam na Hebraica de Niterói. (9h às 14hs)
Também haverá urnas na comunidade de Friburgo e Campos dos Goytacases. (9h às 12hs)
Para quem estará curtindo o fim-de-semana na Serra o voto pode ser depositado no clube Shalom de Teresópolis e na Sinagoga Israelita de Petrópolis. (9h às 12hs)
85 anos do FROIEN FARAIN
DIA 31 DE AGOSTO O FROIEN FARAIN REALIZA A COMEMORAÇÃO PELOS SEUS 85 ANOS NO GOLDEN ROOM DO COPACABANA PALACE. Informações: 2567-6838
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Candidatos Inscritos para o Deliberativo
ASSISTÊNCIA SOCIAL
101 Gina Dachis
102 Hélio Touriel
103 Nissim Cohen Hallale
104 Raphael Cohen
105 Sheila Hallale
106 Vitoria Sulam Saul
CULTURAL/RECREATIVA
201 Anna Bentes Bloch
202 Artur Rubwsztejn
203 David Schipper
204 Eli Boukai
205 Geny Bluvol
206 Gerson Hirsch
207 Gerson Hochman
208 Israel Blajberg
209 José Rymer
210 Malvina Ghivelder
211 Marcos André Chut
212 Mario Hauser
213 Miguel Grinspan
214 Ruth Galper
215 Sergio Kandelman
216 Suzana Grinspan
217 Zvi Reiner
EDUCACIONAL
301 Claudia Hochman
302 Moysés Genes
303 Regina Lupu
304 Vitor Kacser
JUVENTUDE
401 Claudia Grabois
402 Hamilton Goldfarb
403 José Roitberg
404 Roberto Braunstein
POLÍTICA/ECONÔMICA
501 Carlos Grand
502 Ernesto Mayer Rymer
503 Jayme Gudel
504 Jayme Léo Uryn
505 Patrícia Tolmasquim
RELIGIOSA
601 Abraham Mair Bemerguy
602 Alberto Chanea
603 Arnaldo Calirman
604 Ary Saúl Roiseman
605 Carlos Alberto Roizemblit
606 David Blak
607 Elisa Beti Frohweim
608 Froim Icek Baumwol
609 Helio Koifman
610 Henri El-Man
611 Jayme Jablonka
612 Jonas Spritzer Jaimovick
613 José Raphael Bokehi
614 Julio Lajchter
615 Ricardo Goldstein
616 Salomon Binenztok
617 Sami Goldstein
618 Samuel Horácio Ostrower
619 Stephan Blank
620 Samuel Redenschi
sábado, 2 de agosto de 2008
Resta apenas mais um dia para a FIERJ
http://www.fierj.org.br/eleicao/deliberativo2008.htm
Resta apenas esta segunda-feira para a inscrição de candidatos ao Conselho Deliberativo da FIERJ e chapas ao Executivo. Leia as instruções no site da FIERJ http://www.fierj.org.br/eleicao/eleicao2008.htm e inscreva-se para concorrer e também inscreva-se para o trabalho vonluntário de mesário e de apurador. Em caso de dúvidas ligue para a FIERJ - 2236-4367.
Estaremos abertos para receber as inscrições até as 19h.
Candidatos a Prefeito no Comunidade na TV
Neste domingo começa a série de entrevistas feitas por Sergio Niskier com todos os candidatos a Prefeito da cidade do Rio de Janeiro em nosso programa de TV. A FIERJ entende que é um dever cívico e patriótico ceder espaço para os candidatos, que desejarem, poder mostrar suas propostas de uma forma descontraída.
A série começa com o Deputado Federal Chico Alencar PSOL/PSTU.
Para as eleições deste ano a legislação eleitoral ainda não progrediu o suficiente para permitir a liberdade total impedindo, especificamente, o uso da Internet para, seja pelos candidatos, partidos, instituições ou pessoas comuns para a divulgação de idéias democráticas, debates e opiniões. Os candidatos estão restritos apenas às suas páginas de campanha.
Em relação a mídia impressa o regulamento é muito diferente e os candidatos podem comprar espaços limitados, até mesmo diariamente. Quanto a TV, os espaços não podem ser vendidos e precisam ser dados, gratuitamente e de forma isonômica. Isso significa que não veremos candidatos a Vereador na TV, pois seria necessário oferecer espaço para mais de 1.250 candidatos no Rio de Janeiro.
Em relação aos candidatos a Prefeito, atendemos as exigências da legislação eleitoral e oferecemos, por escrito, espaço de 10 minutos para cada partido que possui candidato majoritário. A recepetividade foi total e já gravamos entrevistas com os candidatos do PSOL, PTdoB, PCB, e nesta semana vamos gravar com o DEM e o PT. Apenas não obtivemos resposta do PCO, e ainda aguardamos um posicionamento deste partido.
Somos o único programa de produção independente da TV aberta brasileira a oferecer espaço para a democracia, sem distinções político/ideológicas. E estamos oferecendo 10 de nossos 40 minutos semanais. Essa oferta não é para nós, FIERJ, mas para você e todo o público que nos assiste. Se você acompanha TV sabe que apenas uma emissora de TV, a BAND, começou com com espaço de entrevistas para os candidatos uma vez por semana em seu noticiário.
Tanto as eleições gerais como as comunitárias não são um evento de candidatos mas um evento da sociedade e dos cidadãos que precisam ser engajar na discussão política, pois a política nos dita a vida quer participemos dela ou não.
No dia 24 de agosto, vote nas eleições da FIERJ e em outubro vote de forma consciente para Prefeito e Vereador.
TIC com data marcada
O que restou de Sharon
Conheça a ZAKA
Sem Olmert, mas com quem?
Tzipi e Golda
Agora, quem? As pesquisas apontam a Ministra do Exterior Tzipi Livni para suceder Olmert. Tudo vai se decidir na eleição interna do Kadima em 17 de setembro. É entre ela e Shaul Mofaz. Israel não é mais o mesmo dos tempos de Golda Meir e Tzipi não é Golda. Será que alguém vê um partido de centro no poder com uma Primeira Ministra sem apoio da direita religiosa?
Israel e China em alternativa
Água pode trazer a paz
Marcapasso para os rins
Mala avisa que chegou
domingo, 20 de julho de 2008
Crimes de Informática agora são realidade!
A lei no. 7.716/89, que trata dos crimes resultantes de discriminação ou preconceito, foi alterada, passando o inciso ii do § 3º. Do art. 20, a permitir que se possa determinar, antes mesmo do inquérito policial, "a cessação das respectivas transmissões radiofônicas, tevisivas, eletrônicas, ou da publicação por qualquer meio".
O Senador Eduardo Azeredo, relator do parecer aprovado, declarou que "o projeto aprovado no senado está em sintonia com a Convenção de Budapeste, assinada por todos os países que estão seriamente empenhados em combater os 'hackers' e outros criminosos do universo da informática e da internet".
Jacksohn Grossman - Diretor Jurídico da FIERJ
A última missão
Há muitos meses atrás o jornal alemão Der Spiegel publicou, sem citar fontes que Ehud Goldwasser e Eldad Reguev estavam mortos. Quase a totalidade do mundo judaico optou por não acreditar. Mesmo depois disso foram feitas campanhas pela libertação deles e de Gilad Schalit, ainda em cativeiro do Hamas em Gaza.
Essas campanhas contaram com grande amparo da mídia judaica. Não levaram em conta nem a precisão do jornal alemão nem a mentalidade óbvia do Hezbollah. Quem já esteve em minha sala na FIERJ, sabe que bem visível no meu armário está adesivo do habanim.org, agora com "z'l" sobre os nomes de dois dos três soldados de Israel.
Mesmo depois da realidade o http://www.habanim.org/en/index_en.html ainda espera a volta deles indicando 739 dias de ausência.. O choque deve ter desmobilizado o pessoal... Havia uma petição on-line. Muitos devem ter assinado. Talvez agora todos vejam a ineficácia das petições. Alguém acredita que uma máquina programada para matar judeus vai se importar com o que eles tem a dizer?
RON ARAD
A realidade é dura. A realidade é crua. Apesar de anos de campanha, por vezes desesperada e sem sentido, não se deve aguardar desfecho diferente em relação ao piloto Ron Arad, cujo avião foi abatido sobre o Sul do Líbano há 22 anos atrás. Neste caso parece quem nem seus restos tem paradeiro conhecido. Não passa uma semana sem algum email circulando pedindo a libertação dele. Aliás, campanha iniciada muito antes da existência da internet.
MORTOS NO ATAQUE INICIAL
Segundo as informações dos legistas israelenses, Goldwasser foi morto no instante do ataque, dentro de seu veículo blindado com um ferimento no peito. Já Regev recebeu um tiro na cabeça enquanto tentava se proteger. Portanto o Hezbollah enganou o mundo inteiro até o último instante ao manter a versão de que eles foram sequestados e estariam vivos. Apenas mais uma mentira terrorista. Nunca houve sequestro ou cativeiro algum o que mostra a total ausência de cartas, vídeos ou gravações dos dois. Enganar judeus? Por que não?
SENTIMENTOS
Existem sentimentos complicado em relação ao dia 16. Antes de mais nada, a data escolhida é terrível, dois dias antes da AMIA e o dia pelo calendário ocidental onde em 622 dc foi iniciado o calendário islâmico. Agora o Hezbollah vai poder comemorar a AMIA, quando comemorar Kuntar.
O primeiro sentimento é um choque traumático de trazer milhões de pessoas a dura realidade do conflito, dois anos depois quando ainda havia esperança. Neste quadro, muitos sentem-se traídos, mais pelo governo israelense que pelo inimigo Hezbollah. A culpa é do inimigo e não de Israel! Mas culpam o governo por libertar um animal libanês condenado a cinco prisões perpétuas consecutivas, mais quatro integrantes do Hezbollah e devolver 168 corpos de terroristas de diversas facções que estavam enterrados em Israel, pelos corpos de apenas dois soldados. Vale a pena?
O segundo é um sentimento ufanista, já fora de lugar no contexto histórico mas ainda muito visto e ouvido por aí: "um soldado israelense vale sim centenas de árabes." Isso é uma bobagem nacionalista dita por qualquer lado de um conflito.
O terceiro sentimento é um sentimento derrotista, aquele que se espalha cada vez mais quando judeus passam a incorporar as mentiras da propaganda anti-semita árabe-islâmica, que não é diferente hoje do que era quando Kunan, em 1979, aos 17 anos de idade, desembarcou em um bote de borracha em Israel com seu grupo de ataque de terroristas da Frente de Libertação da Palestina.
Sem objetivo militar algum em mente, invadiu aleatoriamente um edifício perto da praia e arrastou Dany e sua filha Einat de quatro anos de seu apartamento. Kunan fuzilou Dany enquanto a pequena Einat era obrigada a assistir essa cena de terror. Coloque-se no lugar dela! Desepere-se! Chore! Ela não é apenas Einat, é seus filhos, é você!
Em seguida, mostrando toda a sua bestialidade treinada e incentivada por seus líderes ideológicos e religiosos esmagou a cabeça de Einat Haran a golpes de coronha de seu fuzil. Smadar, esposa e mãe, ouvindo os gritos de terror e os tiros, se escondeu e tampou a boca de sua filha que chorava sem parar. A irmazinha mais nova, Yael com apenas dois anos morreu asfixiada. Na ação terrorista, dois policiais israelenses também foram assassinados.
1942-1979
Este caso, apenas um entre os diversos ataques covardes de terroristas palestinos nas décadas de 1960 e 1970 estava esquecido. Mas com a sua triste memória recuperada, me obrigo a compará-lo com um dos relatos mais chocantes de Alexander Laks, presidente da Associação do Sobreviventes do Holocausto do RJ - Sherit Hapleitá.
Dentro de todo o horror do Holocausto, Laks sempre conta que ainda criança, escondido num apartamento no gueto de Lodz, estava com um grupo de pessoas quando soldados alemães faziam uma busca. Uma mãe agiu como Smadar para evitar que todo o seu grupo fosse descoberto pelos alemães. Ambas agiram sem intenção sabendo que o choro levaria a morte de todos.
A criança morreu num quarto escuro em Lodz. Laks criou uma frase que não pode sair de nossas mentes: "naquele momento os judeus não tinham o direito de chorar!". Não tinham o direito de viver e não tinham o direito de chorar. Em desepero e sem motivos para viver, os pais do bebê de Lodz entregaram-se aos nazistas e nunca mais foram vistos.
Aconteceu novamente uns 35 anos anos depois, não sob ocupação nazista, mas sob a liberdade da democracia israelense. Não devido a carrascos nazistas, mas devido a carrascos palestinos criados através de propaganda nazista. Para ambos uma vida judaica nunca valeu nada!
TUDO POR UMA CERCA
O sentimento derrotista leva judeus a pensarem que perdemos com a troca. Que devíamos ficar com o animal Kuntar enjaulado por cinco vidas e que se danem os corpos de dois judeus: as famílias que assumam sua parte na guerra, porque soldados devem apenas cumprir sua missão. Se voltarem está ótimo. Se não voltarem... É o que se espera. Mas a missão deles era apenas verificar uma cerca.
Eram reservistas em "miluim". E não foram as duas únicas vítimas daquele dia quando os terroristas do "exército" ilegal do Hezbollah no Líbano atacaram seu Hummvee blindado, em território israelense, com um míssil anti-tanque.
Morreram no veículo: Sargento-Major Class Eyal Benin, 22, Sargento-Major Shani Turgeman, 24, e Staff-Sargento Wassim Nazal, 27. No Brasil temos apenas três níves de sargentoss em possibilidade de tradução. Em Isarel e EUA há cinco, sendo o mais alto o Major, seguido pelo Staff. Estes nomes precisam ser lembrados também.
Quase imediatamente o comandante local enviou dois tanques para perseguir os terroristas e resgatar os israelenses que se acreditava terem sido seqüestrados. Mas era uma emboscada.
Um tanque Merkava seguiu um caminho lógico onde havia uma enorme bomba enterrada. Ele foi atingido e seus quatro tripulantes foram mortos. Um grupo de infantaria foi enviado para tentar fazer o resgate e o Sargento Cohen Nimrod foi morto. Dois de seus soldados ficaram feridos gravemente, exigindo uma terceira missão de resgate.
Tudo isso por uma cerca colocada exatamente para dificultar a entrada de terroristas em Israel. E por uma cerca e esses soldados, foi-se a guerra com todas as conseqüências conhecidas.
A ÚLTIMA MISSÃO
Mas Ehud Goldwasser e Eldad Regev já mortos não sabiam ter ainda uma última missão, pela qual foram promovidos a Staff-Sargentos. Sua última missão foi jogar mais um pouco de verdade sobre o mundo inteiro mostrando a real face do inimigo. Não o rosto camuflado escondido em um buraco, mas o rosto público do enaltecimento do terror, do enaltecimento do matador de crianças, da transformação de um animal em herói nacional recebido pelo primeiro-ministro libanês, apregoado como exemplo por Mahmud Abbas da Fatah, que deveria ser o parceiro pela paz e tomado e indicado como exemplo do que é ser um bom garoto palestino, um bom garoto libanês, um bom garoto do Hezbollah: um bom garoto é aquele que se desprende da família e vai matar crianças e civis judeus sem medir conseqüências!
Isso está na propaganda diária pelo martírio radical islâmico e radical palestino de forma absolutamente aberta! É propagandeado na TV, no rádio, no jornal, nos sermões das mesquitas e nos livros escolares, não só dos palestinos, mas de todos os países árabes sem exceção. Só que Kunan é de outra geração onde essa pregação, esse culto a morte era obscuro e mais reservado. Se havia um Kunan, hoje há milhares.
A última missão dos dois sargentos foi cumprida com êxito! O discurso se inverteu: a vida de um terrorista do Hezbollah não vale nada, porque foi "nada" que os libaneses deram em troca pelos seus!
Um país que se refere a Israel como "Entidade Sionista de Ocuapção" mobilizado para receber um matador de crianças, com gráficas imprimindo cartazes sem parar, com outdoors pelas ruas, mostra que o racismo anti-judaico não é do Nasrallha, não é do Ahmadinejad, não é do Hannye.
Este racismo com raízes profundas sedimentado por uma poderosa e incessante máquina de propaganda anti-semita que impede as pessoas de sequer verem que há outra forma de se comportar em relação a Israel e aos judeus, não é uma coisa de "um homem só".
Esse racismo é um racismo mortal de centenas de milhares de pessoas, senão de milhões.
Vê quem quer. E pelo menos nós não podemos nos furtar a ver e não podemos alinhar com os derrotistas pois o mesmo alinhamento frente a mesma propaganda resultou no Holocausto na Segunda Guerra Mundial. Os livros são os mesmos. Os cartuns são os mesmos. As frases de efeito são as mesmas. O ódio é maior. Alinhar com o inimigo nunca trará a paz, mas apenas a dor e a morte. Viu quem quis ver há 65 anos atrás.
José Roitberg é jornalista e diretor de Comunidade na TV
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Atentado covarde em Jerusalém
Na vinda do Ministro da Segurança Interna de Israel ao Rio de Janeiro, nosso departamento de jornalismo foi incisivo ao perguntar se deveríamos esperar mais ataques de árabes israelenses já que os muros, cercas e postos de controle praticamente zeram as ações suicidas organizadas vindas das áreas palestinas. A resposta foi: sim.
No ataque de hoje, um cidadão árabe israelense subiu em uma enorme retroescavadeira e entrou pela contra-mão de um dos principais acessos à Jerusalém passando por cima de veículos e pessoas, atacando dois ônibus. Em um dos ônibus, outro cidadão árabe israelense estava ao volante e conseguiu desviar o veículo do ataque terrorista salvando seus passageiros.
A covardia deste árabe israelense no trator chegou ao ponto de acenar para uma motorista indicando que ia passar por cima dela. E passou. Ela morreu e seu bebê que estava no carro sobreviveu.
A ação só foi interrompida quando um soldado israelense de 18 anos, que estava de folga, pegou a arma de um policial, e num ato heróico subiu no trator em movimento e disparou algumas vezes contra o terrorista matando-o. No clip há várias imagens onde você pode acompanhar estas ações.
A covardia deliberada, atacando intencionalmente civis, característica do terrorismo palestino mostra mais uma vez qual é o lado que não vai aceitar nenhum tipo de negociação de paz. O incitamento das TVs e rádios palestinas não é contido por muros e cercas e cada vez mais impregna as mentes de habitantes árabes de Israel.
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Incluindo na Comunidade
Muitos dos nossos heróis bíblicos e rabinos renomados tinham reconhecidamente algum tipo de deficiência. Moises tinha um problema na fala, Isaac e Jacó se tornaram deficientes visuais com a idade, o rabino Nahum de Ginzo era cego, e muitos outros poderiam ser citados, se contrapondo aos grandes heróis da cultura greco romana.
Nossa tradição primou desde o inicio pela proteção das pessoas com deficiência, enquanto na Grécia bebês nascidos com deficiência eram abandonados e por conseqüência não sobreviviam. Na nossa cultura tal ato jamais foi admitido, pois matar uma criança por qualquer que fosse a razão constituía assassinato.
Não obstante leituras preconceituosas de textos bíblicos, primamos desde sempre pelos direitos humanos de todas as pessoas, onde estão inclusas as pessoas com deficiência.
Pela nossa tradição, reconhecendo que somos todos criados a imagem e semelhança de D'us, reconhecemos também o valor individual de cada um(a) com a unicidade e plenitude inerentes à pessoa humana, levando em conta todas as suas características individuais, seja ela uma pessoa com ou sem deficiência.
As pessoas com ou sem deficiência são iguais mas lamentavelmente as que tem algum tipo de deficiência são privadas de muitas coisas, principalmente nos ditos países em desenvolvimento.
No mundo existem aproximadamente 600.000.000 de pessoas com algum tipo de deficiência sendo que aproximadamente 25.000.000 delas vivem no Brasil, segundo estatísticas da ONU. Deste número 27% vive em situação de pobreza extrema e 50% em situação de pobreza.
Outro dado importante é que a pobreza por si só produz 1/3 de todas estas deficiências que poderiam ser evitadas com o aumento das políticas públicas de prevenção e inclusão social, bem como com a não discriminação.
O direito de ir e vir para as pessoas com deficiência ainda está longe de se tornar realidade, e isto impede também o direito à livre expressão, pois quem não chega, não fala.
Mas há também aqueles que conseguem chegar mas não podem se expressar pela falta de um intérprete, também de direito, para sua própria língua, que aqui chamamos de Libras-Língua Brasileira de Sinais. E também aqueles que não são ouvidos nunca, os deficientes intelectuais, privados do convívio social pela segregação imposta, e se analisarmos bem, imposta a todas nós, pois em outro ângulo pessoas sem deficiência também acabam segregadas pela impossibilidade desta convivência.
Os tipos de deficiências são: Física, Sensorial, Múltiplas e Intelectual e denominamos as pessoas com deficiência simplesmente de "pessoas com deficiência" e as pessoas sem deficiência de "pessoas sem deficiência".
Em todas as culturas e tradições existe um grande número de pessoas com deficiência que interagem com suas comunidades na proporção que as comunidade interagem com elas, ou seja, de acordo com a acessibilidade proporcionada, pois quanto mais acessível, maior participação de pessoas com deficiência e entende-se como meio para tornar acessível, o desenho universal, Libras(Brasil), Braille, acesso tecnológico e mudança de atitudes.
A comunidade judaica, inserida no contexto social brasileiro, apresenta as mesmas dificuldades para visualizar a pessoa com deficiência como um ser pleno e sujeito de direitos, assim como todos somos. Talvez por ser mais fácil "filantropizar" do que promover o acesso e reconhecer a cidadania, continuamos a promover atendimentos segregados e por conseqüência segregadores que nos levam a um preconceito ainda maior com a infantilização de pessoas com algum tipo de deficiência e desmerecimento do seu valor social.
A luta pelos direitos das pessoas com deficiência tem avançando muito nos últimos anos e acredito que as comunidades, sob pena de ficarem ultrapassadas em matéria de reconhecimento aos direitos humanos, precisam se apressar para acompanhar este rico processo.
Adaptações e mudanças podem ser feitar para modificar consciências, corações, computadores, entendimentos, espaços e acessos a todos que queiram e precisem, a todas que por direito pertencem. São pequenas e grandes medidas, listo algumas delas abaixo, algumas dispendiosas, outras de baixo ou mesmo sem custos.
1 - Criar um grupo de inclusão em sua instituição para traçar políticas inclusivas para pessoas com deficiência, tendo pessoas com deficiência participando deste processo e levando a discussão para dentro da comunidade
2 - Fazer pelo menos a cada dois meses para toda a instituição uma atividade que envolva pessoas com deficiência, ou seus representantes e levar a sério o lema "Nada Por Nós Sem Nós"
3 - No caso de sinagoga, pedir também que regularmente seu rabino fale sobre a importância da inclusão ampla, geral e irrestrita de todas as pessoas com deficiência em suas prédicas
4 - Tenha nos serviços a língua brasileira de sinais, sinalizando que surdos são bem vindos, tenha também material impresso da instituição em braille
5 - No caso de Sinagoga, fazer um projeto para conseguir também Torah e Sidur em braille, para que os deficientes visuais sejam igualmente bem vindos. As recomendações valem também para instituições políticas, sociais e de juventude
6 - Verificar se a Bimah é acessível e verificar também se a mezuzá está colocada ao alcance de alguém em cadeira de rodas. Fazer o mesmo com a caixa de kipot, com o armário dos sidurim e tudo o mais que pode ser alcançado por quem é cadeirante
7 - Verificar se os jornais comunitários podem ser acessíveis com o uso das modernas ferramentas da internet, para os deficientes visuais, colaborando para que se torne realidade
8 - Chamar pessoas com deficiência, de todos os tipos para participar da sua instituição e insista, pois esta participação é importante não apenas para ela, mas principalmente para os demais
9 - Incluir imediatamente todas as crianças, adolescentes e jovens com deficiência e reunir os jovens da instituição para participar deste processo e fazer o que for preciso para que isto aconteça. Realizar oficinas, tratar também do assunto com enfoque judaico, não deixar de lembrá-los que "nada faz uma pessoa ser melhor ou pior que a outra" e que mesmo vivendo em comunidade somos diversidade e mostrar que é possível. A convivência com as diferenças nos torna mais aptos para a vida
10 - Propor que no curriculo de estudo para bar mitzvah/bat mitzvah seja adicionado a inclusão de pessoas com deficiência à luz do judaismo
11 - Ensinar aos seus filhos em casa que as pessoas com deficiência não são doentes, ensinar também aos professores das escolas, aos monitores e madrichim, aos líderes, e transmitor isto a todos. Ensinar o mesmo em todas as Instituições
12 - Pedir que as escolas coloquem nos seus currículos desde o maternal a convivência com a diversidade e a aceitação das pessoas com deficiência e incluam as famílias neste trabalho. Lutar pela escola inclusiva para todas as crianças, escola que não atende a todos não é escola, pelo menos de acordo com as nossas leis, de nosso país, e do pirkei avot. Lembre sempre dos benefícios que uma criança que não tem deficiência leva para sua vida adulta ao poder crescer ao lado de uma criança com deficiência, aprendendo a respeitar as diferenças, e portanto aprendendo a exigir ser respeitado. Pois em algum momento da vida, cada um de nós sempre será colocado como o diferente. Mas principalmente tenha claro que a inclusão é um direito amplo, geral e irrestrito, onde não cabe uma negação. E as escolas devem entender isto completamente.
13 - Tornar os lugares acessíveis, com rampas, elevadores, banheiros, espaços adequados e o que mais for necessário. Levar em frente esta idéia. A persistência leva ao êxito. Mantenha palcos acessíveis bem como locais de reuniões, e se for necessário perca um pouco do seu conforto para o bem de todos. Impedir uma única pessoa de participar de atividades por conta de nosso egoísmo em não facilitar o acesso, contraria nossa própria existência.
14 - Fazer intensamente um trabalho para que as pessoas com deficiência sejam vistas com naturalidade, mas tendo claro que inclusão só se aprende fazendo, é uma luta diária contra preconceitos e por direitos aparentemente básicos, mas nem sempre claros para a maior parte das pessoas.
15 - Promover acessibilidade nos meios de comunicação, entendendo que o direito à informação é para todos e sem ele não existe igualdade de oportunidades.
16 - Tenha claro que todas as mudanças estruturais que vierem a ser feitas beneficiarão todas as pessoas, diminuirão riscos de acidentes para grávidas, crianças e idosos, diminuirão o número de doentes, pois a exclusão provoca inúmeras doenças, diminuirão a violência, pois a inclusão caminha na contramão e diminuirão as distâncias, pois a inclusão rompe inúmeras barreiras e muito embora seja trabalhosa, torna a vida mais bonita.
Muito embora as sugestões tenham sido feitas visando a inclusão das pessoas com deficiência, o direito à inclusão é para TODOS. Se para as crianças é direito inalienável, para jovens, adultos e idosos é o verdadeiro exercício da cidadania, é o ir e vir, a livre expressão, saúde física e mental, a busca pela dignidade, pela justiça social e o caminho para valorização total da diversidade e legitimação das diferenças com respeito a características individuais e coletivas. Inclua-se, inclua o outro e o aceite no seu TODO, assim estaremos também construindo a paz
*Claudia Grabois
Diretora de Inclusão Social da FIERJ
Membro da equipe técnica do Forum de Educação Inclusiva do Estado-UERJ
Diretora da Rede Inclusiva e RJDown