quinta-feira, 31 de maio de 2007

"A Estratégia de Hitler"

Editora Madras lança livro sobre as raízes ocultas do Nazismo

  Quinta, 31 de Maio de 2007 12h10

A Editora Madras lança no mercado o livro "A Estratégia de Hitler: As Raízes Ocultas do Nacional-Socialismo" de autoria de Pablo Jimenez Cores. A Segunda Guerra Mundial foi uma tormenta que assolou o mundo. O conflito, os milhões de mortos, o holocausto, tudo isso foi apenas a ponta do iceberg. A autêntica batalha, que esteve a ponto de virar a Europa de cabeça para baixo, foi a das idéias.

O Nazismo foi e continua sendo um movimento que, além de político e militar, substituía os valores tradicionais por outros novos suficientemente atrativos para seduzir um país inteiro.

Nesta obra, que é fruto de uma investigação objetiva e abnegada, descobriremos, passo a passo, como e onde o líder nazista Adolf Hitler buscou seus conceitos e suas estratégias, às vezes enraizados no mágico e no lendário, que se solidificaram no Nazismo e que, ainda hoje, seduzem milhares de pessoas.

Conheça as raízes ocultas do Nacional-Socialismo e a biografia de Hitler e veja como esse homem que chegou a mendigar pelas ruas, ressurgiu qual Fênix das cinzas, marcando a história da humanidade, muito conhecido principalmente pelo massacre de milhões de judeus, foi considerado um messias pelo povo alemão.

Cruz Vermelha permitiu sem saber fuga do nazista Adolf Eichmann da Europa

O documento de viagem que permitiu que o criminoso de guerra nazista Adolf Eichmann escapasse da Europa para viver na Argentina foi entregue no dia 1o de junho de 1950 pela Cruz Vermelha Internacional, informou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR, em inglês) nesta quarta-feira destacando que a organização havia sid enganada na época.

O passaporte, encontrado recentemente nos arquivos do tribunal de Buenos Aires utilizado por Eichmann com o nome de Riccardo Klement, faz parte dos documentos concedidos pelo CICR desde 1945 a refugiados, deslocados e apátridas sem identidade.

O CICR conservou em seus arquivos uma cópia do pedido feito por Eichmann para obter um documento de viagem, à qual a AFP teve acesso.

No documento de duas páginas expedido em Gênova (Itália), está a foto de Adolf Eichmann e suas digitais. O nome registrado é o de Riccardo Klement e o local de nascimento, Bolzano, Itália.

O único dado correto no documento é a descrição física: "cabelos castanhos, olhos claros, nariz regular".

De acordo com o documento, seu titular deixaria Gênova em direção à Argentina, "no navio +Anna C+ na primeira metade de junho".

"Após a Segunda Guerra Mundial muitos documentos de viagem foram requisitados. O CICR não dipunha de um sistema de investigação para comprovar as identidades", destacou Vincent Lusser, porta-voz da organização em Genebra.

Adolf Eichmann, um dos principais artífices do Holocausto judeu, viveu por dez anos na Argentina até ser capturado pelos serviço secreto israelense, o Mossad, tendo sido levado para Israel, onde foi executado em 1962.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Passaporte de Adolf Eichmann é encontrado em documentação de investigações

Argentina desvenda entrada de oficial nazista no país


Passaporte de Adolf Eichmann é encontrado em documentação de investigações

Com agências internacionais

SÃO PAULO - Um estudante encontrou o passaporte usado pelo líder nazista Adolf Eichmann, que é considerado como um dos principais oficiais no planejamento do Holocausto, para entrar na Argentina em 1950, segundo informações da BBC. O falso documento agora esclarece detalhes da entrada do refugiado "Ricardo Klement" no país.

O passaporte do "mecânico nascido no norte da Itália" foi emitido pela Cruz Vermelha, na cidade italiana de Genoa. Ele foi encontrado entre os documentos utilizados nas investigações para a captura de Eichmann pelo serviço secreto israelense em 1960. Sua esposa recorreu a Justiça argentina para denunciar o seqüestro de Eichmann, admitindo a falsa identidade do marido.

O nazista foi condenado à morte em 1962 por ser considerado um dos responsáveis pelo massacre de judeus durante a Segunda Guerra. No final do conflito, o líder foi um dos homens mais procurados pelas autoridades na Europa.

Embora tenha sido capturado diversas vezes, Eichmann contou com a colaboração dos aliados do regime nazista para escapar. Cinco anos depois do fim da Segunda Guerra, ele chegou à Argentina, país que ficou conhecido por acolher criminosos de guerra quando o presidente Juan Perón estava no poder, entre 1945 e 1955.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Israel quer trocar a palavra "cigarros" por "cancerígenos" em maços

Jerusalém, 28 mai (EFE).- A seguradora médica israelense "Macabi", uma das mais importantes do país, enviou uma proposta à Academia da língua hebraica pedindo que a palavra "cigarros" seja substituída por "cancerígenos" nos maços deste produto.Em sua solicitação, por ocasião da celebração esta semana do Dia Internacional sem fumar, a instituição afirma que fornecer esse nome ao cigarro, além de colocar uma caveira nos maços do produto, representará um método original para combater o tabaco.Segundo dados do Ministério da Saúde, 25% dos adultos israelenses são fumantes, e isto não inclui os menores de idade, sendo que alguns deles começam a fumar aos 14 anos, informa hoje o jornal "Maariv"."Todos sabem que o cigarro produz o câncer e está claro que se começarmos a chamá-los de 'cancerígenos' os fumantes sentirão mais dificuldades para pegá-los", diz Ido Hadari, porta-voz da "Macabi", que participa do seguro obrigatório garantido pelo Estado em troca do pagamento de uma percentagem das entradas dos assegurados."Nenhum pai pedirá a seu filho que vá comprar 'cancerígenos', e ninguém pedirá um 'cancerígeno' para seu amigo quando quiser fumar", afirma Hadari.Fontes da Academia alegaram que a proposta faz parte de uma campanha contra o tabaco, e esta não é a missão de seus membros. EFE

Israelense 'Meduzot' ganha prêmio Câmera de Ouro em Cannes

Estilo visual do filme conquistou a crítica.
É primeiro filme dos diretores Etgar Keret e Shira Geffen.

O filme israelense "Meduzot" ("Jellyfish", título inglês), de Etgar Keret e Shira Geffen, ficou com o prêmio Câmera de Ouro do 60º Festival de Cannes .

Este prêmio para a melhor estréia exibida tanto na seção oficial como nas paralelas do festival (Quinzena de Produtores e Semana da Crítica), foi anunciado pelo júri durante a cerimônia de entrega de prêmios.

sábado, 26 de maio de 2007

Após 52 anos, arquivo nazista será reaberto

Contendo entre 30 milhões e 50 milhões de páginas, documentos de 17,5 milhões de vítimas do Holocausto estarão disponíveis a historiadores em poucos meses

Estadão com Associated Press


Depois de permanecerem guardados por 52 anos, os valiosos arquivos nazistas de Bad Arolsen (centro da Alemanha), que reconstroem o trágico destino de 17,5 milhões de vítimas dos campos de extermínio nazistas, estarão à disposição dos historiadores em poucos meses, segundo informou um comunicado nesta terça-feira, 15.
Com a aproximação da derrota na 2ª Guerra Mundial, alemães queimaram milhões de registros, numa tentativa de acobertar o maior genocídio da história. Mas a fração que sobreviveu compõe o maior arquivo do nazismo existente, e nesta semana os esforços para retirar o véu de segredo que cobre esse tesouro histórico há 52 anos deram um grande passo adiante.
Até o momento, o arquivo que, se estima, contém de 30 milhões a 50 milhões de páginas, vem sendo usado para reunir famílias e checar reivindicações de indenização. Os arquivos foram fechados em 1955, porque temia-se que a divulgação irrestrita ferisse a privacidade de vítimas do Holocausto.
Mas sobreviventes vêm exigindo acesso direto, insatisfeitos com as respostas protocolares. Há um ano, a comissão decidiu abrir o arquivo para pesquisa.
A comissão de 11 países que controla o Serviço Internacional de Rastreamento, um braço do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, reuniram-se na última segunda e nesta terça-feira, em Amsterdã, para decidir quando e como disponibilizar cópias eletrônicas do material.
A comissão votou por deixar de lado a burocracia e começar a distribuir cópias eletrônicas aos países-membros, assim que estiverem prontas.
A decisão contotna a exigência de que todos os 11 países ratifiquem o tratado de 2006 que permite a abertura do arquivo, e deverá encurtar o prazo de distribuição do material em muitos meses.

Recurso histórico
Conforme a geração dos sobreviventes desaparece, a decisão de tratar digitalmente os documentos e disponibilizá-los transformará os arquivos, de um recurso humanitário, em recurso histórico.
A coleção de documentos tem 25 km de comprimento, ocupando seis edifícios.
Os nazistas destruíram 90% dos arquivos, disse Dieter Pohl, do Instituto de História Contemporânea de Munique. O escritório de Adolf Eichmann, que orquestrava o transporte de milhões de judeus para as câmaras de gás, começou a queimar seus registros em fevereiro de 1945, três meses antes da rendição alemã.
Entre os documentos que sobreviveram há milhões de páginas de registros de óbito, registros de campos de concentração, listas de transporte e memorandos internos nazistas, como a ordem de Heinrich Himmler para o esvaziamento dos campos, antes que fossem capturados pelos aliados. "Nenhum prisioneiro deve cair, vivo, nas mãos do inimigo", diz o comunicado.
Os arquivos relatam tudo, da suposta homossexualidade de um prisioneiro, denominado como "criminoso profissional", até a prisão de uma mulher por ela ser mãe de uma criança mestiça e se negar a ser esterilizada, passando pela contagem de piolhos nos prisioneiros do campo de extermínio de Mauthausen (Áustria).
"Os nazistas mantinham escrupulosamente todo tipo de registro", observou Udo Jost, um dos gerentes desse espantoso acervo.
"Dos campos de extermínio, como o de Auschwitz-Birkenau, os únicos documentos de que dispomos são os referentes às partidas de trem para os campos. Sobre a chegada, não há registros. Em compensação, nos campos de concentração, tudo era escrupulosamente anotado", acrescentou.
Os arquivos contêm os exames feitos com os prisioneiros e, inclusive, os "experimentos" médicos, a causa e a hora exata da morte.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Protesto contra as ameaças iranianas

Mais uma vez o Irã renova suas ameaças de varrer Israel do mapa. E a AIEA - Agência Internacional de Energia Atômica, insiste em afirmar que o Irã está aumentando a velocidade de seu programa nuclear e estará apto a ter a bomba atômica daqui três a oito anos. Tudo isto está sendo exaustivamente divulgado na imprensa.

As ameaças iranianas, que se renovam a cada dia, somadas a sua insistente campanha de negativa do Holocausto, mostram o perigo real para todo o mundo. O Irã armado nuclearmente não é uma ameaça apenas ao Estado de Israel. O mundo inteiro estará ameaçado com uma catástrofe.

Vemos o historia se repetir. Acordos feitos com Hitler levaram a Inglaterra ao desastre, e toda a Europa à tragédia. Vários países ainda hesitam em condenar a arrogância iraniana em se recusar a se submeter ao controle internacional.

O Irã é o único país do mundo que todos os dias ameaça outro país com a destruição total.

"Varrer do mapa" é uma intenção que não pode deixar dúvidas a ninguém.

E a aceleração de seu programa nuclear, não pode deixar ninguém inocente neste historia.

Hoje, agora, todos devem protestar. Todos devem exigir ações da Comunidade Internacional.

O governo do Irã é uma ameaça concreta a paz no mundo.

Estaremos fazendo as campanhas e as pressões que nos cabem. O mundo não pode relaxar nem um instante com este assunto, e nós temos que estar mais que alertas e atuantes, em todos os níveis.

Sergio Niskier - presidente da FIERJ

Projeto de Lei - Negação do Holocausto é Crime

O Deputado Marcelo Itagiba foi convidado pelo Presidente da FIERJ, para falar sobre seu projeto de lei, que criminaliza a negativa do Holocausto.

Em entrevista ao programa Comunidade no Ar na terça-feira apresentado na Rádio Bandeirantes e ao programa Comunidade na TV que será apresentado no próximo domingo na TVJB, o deputado falou sobre a importância do projeto, que defende a sociedade brasileira da tentativa dos revisionistas históricos em negar o Holocausto. Informou ter recebido as contribuições para esta tarefa, de nossa comunidade.

Na semana anterior, o presidente da ANAJUBI, Dr. Newton Aizenman, também fez declarações sobre esta lei, preparada por esta Instituição e enviada ao Deputado para sua ação parlamentar.

O Presidente da Federação Israelita Sergio Niskier, lembrou a participação heróica dos pracinhas brasileiros no combate aos perpetradores do Holocausto, e mais uma vez rende homenagem a todos estes valorosos soldados e reafirma a importância da mesma, para que a Sociedade Brasileira não se deixe levar pela tentativa de minimizar ou negar este trágico acontecimento da história, que vitimou milhões de pessoas, e em especial 6 milhões de judeus ai incluindo 1,5 milhões de crianças.

O Deputado Itagiba descreveu a lei, que caracteriza como crime a negativa do Holocausto, inserindo-a nos códigos vigentes, e explica o ritual para sua aprovação.

Pede que toda a Sociedade se envolva com o projeto, escrevendo aos parlamentares, e pedindo o apoio.

A FIERJ, segundo o seu presidente, já iniciou este trabalho, preparando as cartas que serão enviadas aos lideres de todos os partidos, e já está agendando encontros com os parlamentares em busca de todo o apoio para a aprovação rápida desta lei, seguindo o exemplo de tantos outros paises.

Ainda como ação imediata, atendendo ao solicitado pelo Deputado para a maior participação comunitária, a FIERJ fará contato com a CONIB e as demais Federações Estaduais, para que todos possam contribuir com a referida lei, podendo fazer as sugestões e comentários que a aperfeiçoem, e buscando em seus estados os contatos com os parlamentares, e iniciar um trabalho de mobilização pela aprovação da lei. E vai iniciar uma coleta de assinaturas para entregar ao Deputado, em apoio à sua iniciativa.

Ao encerrar suas declarações, o Deputado Itagiba informa que esta lei não atenderá apenas à nossa Comunidade, mas à todos os segmentos da sociedade que registram dificuldades causadas pelo racismo, pelo anti-semitismo e pela intolerância. E que a participação de todos é fundamental para que possamos, unidos, estar mais fortes para o enfrentamento das ameaças à democracia e à liberdade.

Ouça a íntegra da entrevista do Deputado Marcelo Itagiba concedida para Comunidade na TV, aqui e assista neste domingo pela televisão. (clique o play, setinha verde)







As sugestões podem ser enviadas para projeto_de_lei@fierj.org.br

Proposta

Projeto de Lei Nº 987, de 2007 - Altera a redação do art. 20 da Lei n° 7.716 , de 05 de janeiro de 1989, que "define os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor".

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1° - O art. 20 da Lei n° 7.716, de 05 de janeiro de 1989, introduzido Pela Lei n° 8.081 de 21 de setembro de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte § 2º, renumerando-se os demais:

"Art.20
§ 2° - Incorre na mesma pena do § 1º deste artigo, quem negar ocorrência do Holocausto ou de outros crimes contra a humanidade, com a finalidade de incentivar ou induzir à prática de atos discriminatórios ou de segregação racial.

Art. 2° Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificativa:
Recentemente, vimos surgir no mundo globalizado outra faceta de racismo, mais ardilosa e, talvez, mais perigosa, que temos o dever de coibir. No último mês de dezembro, foi realizada, em Teerã, uma conferência, intitulada "O Holocausto, a visão internacional", com duração de dois dias e participação de 150 especialistas e pesquisadores internacionais. Em face dessa manifestação contestando o morticínio de milhões de judeus pelo regime nazista, a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou a negação desse nefasto evento histórico, no todo ou em parte.

Esta decisão foi apoiada por 103 países. As teses que negam o genocídio dos judeus, ciganos e homossexuais tiveram início da década de 50 e ecoaram na França nos anos 70. Em razão deste movimento países como Alemanha, Áustria, Bélgica, Holanda, Polônia, Espanha, Portugal, Itália e na própria França, hoje se considera crime a "negação do Holocausto".

O Parlamento Europeu, como resultado dos trabalhos do Ano Europeu Contra o Racismo, em 1997, baixou Resolução na qual, em face de existirem setores da população com atitudes racistas e xenófobas, propôs que os estados membros passem a classificar como crime a instigação ao ódio racial ou à xenofobia, e outros atos correspondentes, bem como a negação do Holocausto ou delitos contra a humanidade.

Cita-se como exemplo, a Lei francesa - Lei n° 90-615/90, que tipifica penalmente a negação de crime contra a humanidade, o chamado revisionismo, diretamente ligado às tentativas de negativa do Holocausto. Igualmente, a Lei Orgânica espanhola n° 04/1995 introduziu no Código Penal o artigo n° 607-2 que configura o crime de negação do genocídio, alem de criar uma política voltada para reforçar a igualdade. Portanto, na linha de se contrapor ao chamado revisionismo e negaciosismo, o legislador espanhol estabeleceu como delito a negação do Holocausto ou de outro crime contra a humanidade.

Portugal, também, alterou o art. 288 do seu Código Penal em 1988, para incluir entre os crimes de discriminação racial a difamação ou a injúria por meio da negação "de crimes de guerra ou contra a paz e a Humanidade". No caso, as ofensas apenas são punidas se há "intenção de incitar à discriminação e repressão de fenômenos de etiologia racista".

Efetivamente, não podemos permitir o esquecimento, muito menos a negação do vergonhoso morticínio de milhões de pessoas, especial, daquelas pertencentes a grupos minoritários nos campos de concentração nazistas. Não podemos admitir, que em menos de 50 anos deste crime contra a humanidade, grupos de nazistas, de neonazistas e de anti-semitas tentem afirmar que o Holocausto não tenha existido.

O Parlamento brasileiro não pode isentar-se de um assunto de tal relevância, razão pela qual, propomos o presente projeto de lei, que reputamos oportuno e por entendermos que a propositura por nós apresentada não interfere ou limita a liberdade de expressão, o debate ideológico e a discussão de idéias, base do Estado Democrático de Direito, contamos com o apoio dos ilustres pares, para a aprovação desta matéria.

As sugestões podem ser enviadas para projeto_de_lei@fierj.org.br

Polêmica cerca emissora de TV árabe

Segundo a AFP, uma emissora de televisão criada para melhorar a imagem dos Estados Unidos no mundo árabe está no centro de uma polêmica por divulgar a visão de grupos de militantes islâmicos e dar voz a negadores do Holocausto.

A TV Al Hurra, "a livre" em inglês, despertou a ira de vários legisladores americanos, segundo os quais o diretor de notícias do canal, que transmite em árabe, deve ser demitido por colocar no ar, sem edição, um discurso do líder do grupo libanês Hezbollah e entrevistas com um funcionário do Hamas e um suposto agente da rede terrorista Al-Qaeda.

Os críticos também acusam Larry Register, ex-produtor da CNN, que entrou para a Al Hurra em novembro e que não fala árabe, de dar uma ampla cobertura à conferência dos negadores do Holocausto, celebrada no Irã.
"As recentes emissões da estação (...) deram plataformas para que os terroristas vomitem ódio diretamente contra Estados Unidos e Israel", disse o representante Steve Rothman, que se uniu a outros congressistas no pedido à secretária de Estado, Condoleezza Rice, para que demita Register.
"Os contribuintes americanos não deviam pagar para difundir diatribes terroristas", disse Rothman.
Os legisladores estão especialmente incomodados com a difusão pela emissora, em dezembro, de um discurso do líder do Hezbollah, xeque Hassan Nasrallah, no qual ele disse a seus simpatizantes, segundo o jornal Wall Street Journal, que dirigissem suas balas aos "inimigos do Líbano: o inimigo israelense".
A Al Hurra também mostrou Ismail Haniyeh, o primeiro-ministro palestino e líder do Hamas, discutindo o titubeante governo de unidade palestino.
Os executivos da emissora admitiram que a TV violou sua própria linha editorial, ao emitir os programas polêmicos, mas insistem em que sejam tomadas medidas para que incidentes deste tipo não se repitam.
Vários funcionários da emissora, fundada em 2004 e que recebe anualmente 63 milhões de dólares de apoio do governo, foram demitidos ou deixaram a empresa nas últimas semanas, e pautas mais estritas foram colocadas em prática, asseguraram.

No entanto, durante sabatina na semana passada, no Congresso, quando foram perguntados se a emissora estava cumprindo sua missão de espalhar os valores americanos no exterior, um dos funcionários admitiu que não podia estar completamente certo, visto que nenhum dos altos funcionários do canal fala árabe.

Register não pôde ser consultado, mas um porta-voz da Al Hurra disse, em um comunicado, que a emissora estava fazendo o máximo para honrar seu compromisso de promover os valores e visões americanos no mundo árabe.
Fonte Do Emsergipe.com, com informações da AFP

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Ataque contra Grande Sinagoga de Genebra

Mais uma sinagoga foi covardemente atacada. Desta vez em Genebra, centro mundial de negociações de paz, centro financeiro europeu. Na Suíça, um país que vende sua imagem de democrático, avançado e tranqüilo.

Mas os judeus suíços não podem ficar tranqüilos. Segundo polícia, um incêndio começou as 5 da manhã de hoje na Hekhal Haness Synagogue, a maior de Genebra. Os bombeiros levaram mais de uma hora para conseguir controlar o fogo.

Segundo a polícia, a hipótese mais provável é de incêndio criminoso, o que contra uma sinagoga, caracteriza um atentado, bem durante Shavuot.

Segundo um repórter da Associated Press que pode entrar na Heckhal, o salão principal de reza não foi atingido. Segundo funcionários da sinagoga, toda a entrada e a biblioteca foram completamente destruídas. Não houve feridos.

Ao chegar para as orações da manhã, encontrando o local destruído, o rabino e os freqüentadores retiraram uma torah e fizeram o serviço de Shavuot do lado de fora da sinagoga em meio aos bombeiros e mangueiras.

Como sempre o noticiário é muito tendencioso. Enquanto diversas agências informam sobre Shavuot e as orações do lado de fora, a nota da BBC é "...alguns frequentadores judeus se reuniram no local..."

Documentário sobre judeus nas festas de ano novo

Yippee - Alegria de Viver
Documentário tenta desvendar a felicidade dos judeus durante as festas de ano novo

Aproveitando o Rosh Hashaná, o ano novo judaico, que acontece no mês de setembro, o ator, diretor e produtor Paul Mazursky repete os passos de cerca de 25 mil judeus que anualmente partem em peregrinação à Uman, na Ucrânia, para acompanhar esse momento tão importante para esse povo. Segundo eles, essa passagem corresponde ao mais completo sentimento de felicidade.

O local não foi escolhido a toa pelo diretor, já que nesta cidade milhares de judeus foram mortos, o que fez com que o Rabino Nachman, um importante líder que pregava a igualdade, escolhesse ser enterrado lá, há quase dois séculos. A partir de depoimentos, Paul tenta entender de onde vêm a enorme alegria que contagia a todos nesta comemoração.

O documentário Yipee - Alegria de Viver é o primeiro dirigido por Mazursky, diretor consagrado com cinco indicações ao Oscar em 56 anos de carreira, que fez filmes como Luar Sobre Parador. Apesar de ser judeu e de ter feito o filme sobre a religião, Paul não é praticante.
 
para assistir ao trailer
 

estréia 25 de maio no
Reserva Cultural Av. Paulista 900
 

terça-feira, 22 de maio de 2007

Zara pede desculpas a judeus ortodoxos por mistura proibida de tecidos

Jerusalém, 21 mai (EFE).- A empresa espanhola Zara, cuja rede de lojas de roupas é muito popular em Israel, pediu desculpas no país por ter misturado algodão e linho em uma mesma peça, o que a comunidade ultra-ortodoxa judaica considera errado.

 A Zara, que também faz sucesso no Brasil, publicou vários anúncios nos principais meios de comunicação ultra-ortodoxos israelenses nos quais alerta que pôs à venda uma peça masculina que contém um tipo de tecido conhecido como "sh'tanz", informou o jornal "Maariv." Os ultra-ortodoxos consideram que essa mistura, de linho com algodão, é incorreta por ser um híbrido contrário à natura.

"A empresa Zara lamenta o erro e garante aos seus clientes em Israel, e particularmente aos ortodoxos, que fará tudo o que estiver a seu alcance para que o caso não se repita", indicou no anúncio o grupo espanhol.

A mistura aconteceu nas linhas de produção. A Zara se comprometeu a pagar a seus clientes pela chamada "revisão do sh'tanz", uma prática comum de muitos ortodoxos antes de vestir uma roupa nova, particularmente se a peça for importada.

A origem da proibição desta mistura é desconhecida, mas grandes rabinos explicaram no passado que a medida deve-se ao fato de ela ser classificada como "roupa híbrida".

Assim - acrescentaram -, a mesma lógica pela qual a "halacha" (lei judaica) proíbe a mistura entre animais de diferentes raças e a criação de novas espécies de frutas vale também para as plantas.

A Zara, que entrou no mercado israelense em 1997, é hoje a principal rede de do setor do vestuário do país, com quinze lojas, cerca de 900 funcionários e um volume de vendas anual equivalente a US$ 340 milhões. EFE

Abaixo-assinado pede que Rolling Stones cancelem show em Israel

 


 

Show dos Rolling Stones em Massachusetts, EUA (20/09/06)


Jerusalém, 21 mai (EFE).- A Campanha Palestina para o Boicote Acadêmico e Cultural de Israel está recolhendo assinaturas para pedir aos Rolling Stones que cancelem o show que devem fazer nas próximas semanas em Tel Aviv.

"Atuar em Israel hoje em dia é moralmente equiparável a fazê-lo na África do Sul durante o apartheid", afirma a carta, que ainda não foi enviada aos Stones.

Em poucas horas, a carta foi assinada por diversos acadêmicos, artistas e intelectuais israelenses e de países ocidentais, disse à agência Efe o fundador da iniciativa, Omar Barghouti.

A carta lembra que Mike Jagger, Keith Richards e companhia se negaram, nos anos 80, a atuar na África do Sul enquanto fosse mantido o regime de segregação racial. Os Rolling Stones chegaram a compor uma música, chamada "Sun City", para denunciar o apartheid.

"A política israelense por meio de sua ocupação militar ilegal de território palestino (...), ultrapassou" a de "seus homólgos sul-africanos", diz o texto.

De acordo com a carta, Israel "continua com seus propósitos coloniais e de apartheid para despojar, oprimir e, em última instância, aplicar uma limpeza étnica contra os palestinos em seu lar".

Diante deste quadro, pede que os Stones não atuem em Israel enquanto o país não "puser fim" à ocupação e continue sem "respeitar os direitos humanos e os preceitos básicos do direito internacional quanto à liberdade, à autodeterminação e à igualdade para os palestinos".

Os promotores da iniciativa não têm a intenção de repeti-la no caso do show de Britney Spears, a outra grande atração musical prevista para o verão em Tel Aviv. A explicação é que a estrela pop americana não demonstrou no decorrer de sua carreira as mesmas "preocupações morais" que os Rolling Stones, disse Barghouti.

Comissão Santa Sé-Israel confirma importante progresso em suas negociaçõe

Após sua reunião no Vaticano; próxima reunião, dentro de seis meses em Israel

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 21 de maio de 2007 (ZENIT.org).- Importantes progressos e expectativas de avanços nas negociações para implementar o Acordo Fundamental de 1993: é o resultado da reunião plenária celebrada nesta segunda-feira, no Vaticano, após cinco anos de pausa, pela Comissão Bilateral Permanente de Trabalho, integrada por representantes da Santa Sé e do Estado de Israel.
Propósito da reunião, recorda o comunicado conjunto final -- difundido, em inglês, pela Sala de Imprensa vaticana --, foi continuar com as negociações conforme o artigo 10.2 do Acordo Fundamental entre a Santa Sé e o Estado de Israel, assinado em 30 de dezembro de 1993.
«As conversas aconteceram em uma atmosfera de grande cordialidade, compreensão mútua e boa vontade, e produziram um importante progresso e a expectativa de ulteriores avanços nos próximos meses», confirma a Comissão Bilateral.
Anuncia também que a próxima plenária se celebrará desta vez em Israel, na primeira quinzena do próximo mês de dezembro. Entretanto, prosseguirá com suas funções no «âmbito do trabalho» (presidente da Comissão no «âmbito do trabalho» é o arcebispo Antonio Franco -- núncio apostólico em Israel).


O comunicado conjunto está datado no Vaticano de 21 de maio de 2007 / 4 Sivan 5767 (segundo o calendário hebreu moderno).

Subsecretário para as Relações com os Estados da Secretaria de Estado, Dom Pietro Parolin encabeçou a delegação da Santa Sé.
Por sua parte, a delegação do Estado de Israel esteve dirigida por Aaron Abramovich, diretor geral do Ministério de Assuntos Exteriores.
A reunião plenária da Comissão Bilateral Permanente de Trabalho entre a Santa Sé e o Estado de Israel estava prevista para 29 de março passado, mas três dias antes «a delegação israelense comunicou a impossibilidade de participar da reunião por causa das condições políticas internacionais», comunicou então a Sala de Imprensa vaticana.
O último encontro dos negociadores nesse campo se havia celebrado cinco anos atrás. Desde então, as negociações avançaram esporadicamente no «âmbito do trabalho». Aa conversas buscam alcançar um acordo sobre as questões de propriedade e impostos que estão pendentes para que a Igreja possa contar com a segurança jurídica e fiscal que lhe permita realizar seu trabalho.
Quando a Santa Sé estabeleceu relações diplomáticas com o Estado de Israel em 1993, João Paulo II optou por propor um Acordo Fundamental e negociar mais tarde estas questões em detalhe para demonstrar sua confiança nas autoridades israelenses.
O encontro desta segunda-feira é, pois, um passo a mais nesse sentido.
O artigo 10 do Acordo Fundamental (de 1993), em seu anexo 1, recolhe a afirmação do direito da Igreja Católica à propriedade. O anexo 10.2, centro da reunião na manhã desta segunda-feira, aponta que «a Santa Sé e o Estado de Israel negociarão um acordo global que compreenda soluções aceitáveis por ambas partes, sobre aqueles pontos sem declarar, sem estabelecer ou em discussão, relativos a questões de propriedades econômicas e fiscais referentes à Igreja Católica em geral, ou a comunidades ou instituições católicas em particular».
A este propósito -- prossegue o texto normativo -- a Comissão Bilateral Permanente de Trabalho pode nomear uma ou mais subcomissões bilaterais de especialistas para estudar as questões citadas e apontar soluções.
Na reunião desta segunda-feira da Comissão Bilateral Permanente de Trabalho, por parte da Santa Sé participou como assessor legal o Pe. David-Maria A. Jaeger, OFM. Alguns dias antes desta reunião, o sacerdote franciscano a definiu como «um fato positivo», em declarações ao serviço informativo «Sir», do episcopado italiano.
«As conversas se orientam a um acordo muito específico que é necessário alcançar, porque faz parte de um compromisso elevado a Acordo em 1993»; não existe nada pré-elaborado, mas trata-se de uma «verdadeira reunião de negociação, onde as partes expressam suas posições e buscam um pacto», explicou.
Antecipou igualmente que «estas negociações requerem tempo: trata-se de escrever textos jurídicos de caráter legislativo, o que requer uma enorme quantidade de tempo e muito trabalho».
Para o Pe. Jaeger, segundo publicou «Sir» na sexta-feira, «o que este processo de negociação e seus resultados determinam é a qualidade da relação entre a Igreja Católica e o Estado de Israel».

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Sociedade Israelita do Ceará em Ação

Nos últimos 10 dias uma onda de indignação tomou conta dos judeus em Fortaleza quando uma nova loja decidiu se instalar num shopping da cidade. O nome escolhido, e já abandonado depois de interpelação pela Sociedade Israelita do Ceará, era "Führer" (líder), designação pela qual Adolf Hitler era chamado. A intenção dos proprietários era inequívoca com o slogan: "Moda para o homem que sabe ser líder". A loja vai mudar sua orientação e publicidade.

Vila Sésamo para israelenses e palestinos

A Rechov Sumsum, a Vila Sésamo israelense foi descontinuada anos atrás por falta e patrocinadores. Agora, volta junto com a Shara'a Simsim, para os palestinos, numa co-produção financiada pelo Canadá e pela União Européia. O tema do programa infantil sempre foi a tolerância e com novos personagens e atores, nas duas versões, pretende ser uma ferramenta para tentar desmontar a cultura do ódio e varrer para o esquecimento o "Mickey Mau do Hamas".

A versão israelense terá um boneco árabe pela primeira vez, o Mahboub, que fala hebraico e árabe. Entre os atores reais, foram contratados imigrantes russos e etíopes. A versão palestina, pretende passar valores morais e éticos positivos para os meninos.

Você leu certo: para os meninos. Em entrevista à CNN os produtores disseram que precisam entrar com cuidado na cultura árabe e mesmo incentivando a tolerância, passar valores positivos para meninos e meninas ainda é problemático...

Junto com as séries, começarão a ser distribuídos kits de brinquedos com os personagens em Israel, Gaza e na Cisjordânia.

Na cerimônia de lançamento do programa, num jardim de infância em Jerusalém, o ministro do Turismo de Israel, Yuli Tamir, disse: "Isto abre uma nova forma de lidar com os assuntos do conflito. Ensinar as crianças como viver juntas, como trabalhar umas com as outras apesar de suas diferenças."

A Sesame Workshop é uma instituição sem fins lucrativos baseada em Nova Iorque. Vila Sésamo foi lançada no final dos anos 1960 e é apresentada, com características regionais, em 120 países. O pessoal mais velho tem saudades do Garibaldo, da Piggy, do Beto, do Caco e sapo e da turma toda, apresentados diariamente pela TV Globo, numa época mais lúdica, "pré-xuxa", onde as crianças eram mais crianças.

Pichação com stencil

Produzindo uma matriz para facilitar a pichação, desconhecidos picharam algumas paredes no bairro de Once, em Buenos Aires. A suástica dentro da estrela de David já era vista em manifestações do Hamas desde sua fundação no início dos anos 1980.
E do outro lado do mundo, no mesmo dia, clube de tênis Caulfield Park, em Melbourne, na Austrália, foi invadido. Várias suásticas e pichações "Hamas" foram feitas nas instalações. Todas as redes das quadras foram cortadas e jogadas dentro de um lago, parte do clube.

Boicote palestino no Canadá

O grupo grupos pró-palestino, Coalizão Contra o Apartheid Israelense, no Canadá lançou um boicote às livrarias Chapter e Indigo, pertencentes ao bilionário judeu Gerry Schwartz que ampara, com doações, os soldados do IDF que não possuem parentes em Israel.

Anti-semitas atacam distribuição de comida kasher

Membros do partido de extrema-direita "Liberdade" da Ucrânia atacaram um evento público de uma empresa que distribuía sorvetes kasher na cidade de Lviv. Aos gritos de "Ucrânia não será vendida aos judeus" e " Abaixo o governo judaico-comunista" os agressores invadiram o local, destruíram as instalações e brigaram com os seguranças da empresa. A polícia chegou 10 minutos depois e prendeu alguns dos agressores, libertados 3 horas mais tarde contra o pagamento de multas.

Quem atacou a AMIA foram os judeus!

No dia 8 de maio, o líder argentino da esquerda radical e ex-ministro da Terras e Habitação, Luis Delia, durante seu depoimento de 4 horas ao promotor de justiça do caso AMIA, declarou que quem estava por trás do ataque era a extrema direita israelense e não o Irã. De acordo com Delia houve uma grande operação de acobertamento do governo argentino pressionado pela CIA, FBI e Mossad nos esforço de culpar o Irã... D'lia foi forçado a deixar o governo argentino em novembro do ano passado depois de apoiar publicamente o Irã depois das ordens de prisão emitidas para os iranianos envolvidos no ataque contra a AMIA.

Primeiro-Ministro atacado

Manifestantes contra o governo e da extrema direita interromperam o discurso de
Ferenc Gyurcsany, primeiro ministro da Hungria, numa manifestação pela "tolerância zero" contra o discurso de ódio, em Budapeste. Aos gritos de slogans contra o governo e slogans anti-semitas, portando bandeiras usadas pelo governo húngaro pró-nazista da Segunda Guerra Mundial e usando apitos, os manifestantes interromperam o encontro. O local escolhido foi um ponto na margem do rio Danúbio para onde dezenas de judeus da cidade foram levados, mortos a tiros e jogados na água pelos alemães e colaboradores húngaros. Cerca de 600 mil húngaros foram mortos no Holocausto, a maioria deles, judeus.

sábado, 19 de maio de 2007

HISTORIADOR QUE NEGOU HOLOCAUSTO É EXPULSO DE FEIRA DO LIVRO NA POLÔNIA

VARSÓVIA, 18 MAI (ANSA) - David Irving, o controverso autor britânico, conhecido por ter negado a existência do Holocausto, foi expulso hoje da Feira Internacional do Livro de Varsóvia, onde no estande da editora Focal Point, estavam expostos os seus livros.

"Propagar o anti-semitismo e desculpar Hitler são ofensas na Polônia", disse Dorota Koman, uma das organizadoras do evento.

Dorota explicou à agência de notícias polonesa Pap que quando os livros do escritor foram encontrados, a guarda interna da feira convidou Irving a se retirar do local. "Na Polônia não há liberdade de expressão", disse o autor, ao sair da feira.

Nos últimos anos, onze livros do historiador foram traduzidos para o polonês, mas não é muito conhecido no país. (ANSA)

FIERJ - Mas o que estava fazendo David Irving na Polônia? Ele não estava cumprindo pena de prisão de 3 anos na Áustria desde 2006? Pois é... A impunidade no judiciário não é só em terras conhecidas. A corte suprema austríaca lhe concedeu alteração da pena com dois terços dela, ou seja, dois anos, de prestação de serviços comunitrários e o resto que ainda devia cumprir do primeiro ano em liberdade condicional.

Entendeu! Condenado, o revisionista do Holocausto não vai cumprir pena nenhuma e abusa de sua liberdade condicional para continuar a promover seu revisionismo em outros países.

Parabéns aos polonese por tratar este nazista com a liberdade que ele merece!

Outdoor provoca ira de religiosos na Paraíba

 

O outdoor foi destruído na manhã desta terça-feira

Um outdoor colocado próximo à agência da Caixa Econômica Federal do campus da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) gerou enorme polêmica no último final de semana.

O anúncio, colocado em virtude da visita do papa Bento XVI ao país, traz um desenho do Sumo Pontífice acompanhado da seguinte frase: "a Igreja é uma praga!"

Palavras que, segundo o professor Henrique Magalhães, autor do outdoor, estariam de alguma forma ligadas à Igreja Católica, tais como "inquisição", "anti-semitismo" e "antigay", também aparecem no cartaz, que foi aprovado pelo departamento do comunicação da Universidade.

Estudantes católicos da UFPB e moradores das redondezas promoveram protestos, até que na manhã da terça-feira (15), Marcone Pontes Lima, funcionário do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba, destruiu o outdoor.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Retirando Israel do mapa


Nem se pode imaginar encontrar propaganda contra Israel numa toalha de papel no McDonald's, mas este é exatamente o caso. Na toalhinha desta temporada, o primeiro item, portanto o mais lido da parte "Mentiras que parecem verdades", todas as crianças, pais, mães, babás e consumidores saem com a certeza de que o Mar Morto fica na Jordânia. Este é apenas mais um texto que remove Israel do mapa, como tantos outros em matérias jornalísticas, livros didáticos e comentários. A fronteira entre Israel e Jordânia passa pelo centro do Mar Morto, um grande lago salgado que banha ambos os países.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Israel não tolerará ataques contra seus cidadãos

Declaração do Ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz

Israel não tolerará ataques contra seus cidadãos

(Comunicado da Assessoria de Imprensa do Ministério da Defesa de Israel)

16 de maio de 2007


Ontem à noite, o Vice-Primeiro Ministro, e também Ministro da Defesa, Amir Peretz, convocou uma reunião especial para avaliar a situação dos recentes ataques a cidadãos israelenses, após os sérios eventos ocorridos ao sul de Israel. Participaram do encontro, além do vice-ministro da Defesa, Ephraim Sneh, diversos oficiais de alta patente e oficiais de segurança.

A reunião incluiu relatórios da inteligência, análises dos últimos acontecimentos e uma discussão sobre as possíveis ações a serem tomadas.

Foi concluído na reunião, que o ataque de foguetes do Hamas de ontem, é essencialmente uma tentativa do Hamas de tentar tirar a atenção da sua própria ação - de assassinato de oficiais da Fatah - a fim de canalizar a tensão palestina em direção a Israel.

O Ministro da Defesa declarou: "Israel não pode tolerar ataques contra seus cidadãos. Nós faremos o que for necessário para proteger nossa soberania e assegurar a segurança de nossos cidadãos. Israel não será palco para uma disputa de poder entre palestinos. Nós responderemos com firmeza".

Ao final da reunião foram tomadas decisões operacionais e o Comando de Operações (Home Front Command) recebeu instruções para aumentar a ajuda aos cidadãos da cidade de Sderot e outras comunidades que fazem fronteira com a Faixa de Gaza.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Piora a imagem dos judeus na Europa

No dia 14, quando se comemora pelo calendário convencional a independência de Israel, a ADL - Anti-Defamation League (Liga Anti-Difamação) da B'nai Brith americana divulgou uma pesquisa sobre a imagem dos judeus em cinco países: França, Alemanha, Itália, Espanha e Polônia. Alguns resultados não são surpreendentes, mas sempre se espera que os antigos preconceitos cheguem ao fim, o que não parece ser o caso.

O diretor da ADL, Abraham Foxman disse que "um grande número de europeus continua infectado com atitudes anti-judaicas, mantendo os estereótipos anti-semitas e teorias de conspiração". Foram ouvidas 2.714 pessoas nos cinco países.

A declaração "O judeus ainda falam demais sobre o que aconteceu a eles no Holocausto" foi vista como "provavelmente verdade" por 58% dos poloneses, cidadãos do país onde a maioria dos campos de concentração e extermínio estava localizada e onde sua população de quase 3 milhões de judeus de antes da guerra foi praticamente exterminada. A média dos cinco países para esta pergunta foi de 47% de concordância.

39% dos entrevistados na Polônia também disseram que concordam ou concordam fortemente que os judeus "são responsáveis pela morte de Cristo". A média geral foi

20% nos cinco países. Isso é assustador em 2007. É como se você andasse na rua ou estivesse no trabalho e uma em cada cinco pessoas achasse que os judeus mataram Cristo.

Quando se entra nas questões mais recentes, as teorias de conspiração e o anti-semitismo clássico não perdem sua força. Nos cinco países, 44% dos pesquisados disse que os judeus "provavelmente" tem influência demais no mercado financeiro internacional, enquanto quase 50% acreditam que "os judeus americanos controlam a política americana para o Oriente Médio".

Em relação ao conflito árabe israelense, a maioria dos entrevistados acha que Israel não tinha direito de usar a força contra o Líbano depois que guerrilheiros do Hezbollah mataram cinco soldados e capturaram outros dois. Lamentavelmente a pergunta da pesquisa não citava que o incidente inicial ocorreu em Israel e nem que os soldados continuam desaparecidos, sem nenhum tipo de notícia ou informação. Mais de 34% responderam que o tratamento que Israel dá aos palestinos é como o dado aos negros na África do Sul durante o regime do Apartheid, o que mostra a força da propaganda, atropelando a realidade. Talvez devesse ter sido perguntado, o que foi o regime do Sul Africano e como os negros eram tratados nele. A base do Apartheid era a segregação racial total: banheiros, transportes, restaurantes, empregos, escolas etc, só para negros e só para brancos, nada a ver com a mistura árabe-israelense em Israel.

Os italianos foram os únicos que demonstraram mais simpatia aos israelenses que aos palestinos, mas a maioria dos entrevistados no geral, disseram não simpatizar com nenhum dos dois lados.

Praticamente todas as percepções negativas sobre os judeus aumentaram desde pesquisa semelhante feita em 2005. No site da ADL você pode ler (em inglês) ao texto completo, com respostas mais detalhadas, comparações com 2005 e gráficos.

http://www.adl.org/PresRele/ASInt_13/5045_13.htm

Professor judeu assassinado a facadas na porta de casa

Dimitri Nikoulinsky, 22, judeu russo, foi atacado por neo-nazis as 10 da manhã na rua, próximo a sua casa. Dimitri levou várias facadas no pescoço e morreu nos degraus de sua porta. Foi morto porque era judeu. Segundo membros da comunidade judaica de São Petersburgo o ataque é semelhante a outros ataques fatais ocorridos na cidade contra estudantes estrangeiros e contra um ativista anti-facista. A polícia prendeu Georgiy Kulik que alegou ciúmes e não anti-semitismo para o assassinato. O caso ainda não está claro.

Bélgica reafirma sua participação no Holocausto

O primeiro-ministro da Bélgica Guy Verhofstadt reiterou o pedido de desculpas à comunidade judaica pela deportação de judeus belgas durante o Holocausto. Em discurso numa cerimônia em Bruxelas pelos 62 anos do final da Segunda Guerra Mundial, o primeiro-ministro disse que é impossível seguir adiante sem reconhecer o papel que os funcionários belgas tiveram no assassinado da comunidade judaica européia.

Arquivo do Holocausto será digitalizado

A liberação dos mais de 50 milhões de documentos guardados a sete-chaves pela Cruz Vermelha Internacional está dando um grande passo a frente. Um comissão governamental de 11 países está discutindo com o Serviço de Buscas Internacionais, que cuida do arquivo na cidade alemã de Bad Arolsen, a forma como será implementada a digitalização para divulgação de todos os documentos. Coordenada pelo diretor do aquivo Udo Jost (foto).

O Arquivo foi fechado em 1955 e reaberto apenas em 2006. A liberação dos dados para pesquisa depende da aprovação destes 11 países.

O acordo assinado hoje determina que os documentos disponibilizados assim que scaneados e preparados cortando vários meses do que se imagina inicialmente. Estados Unidos, Israel, Polônia, Inglaterra, Holanda, Alemanha e Bélgica já deram sua autorização. Ainda faltam Luxemburgo, Grécia, Itália e curiosamente, a França.

Os arquivos contém registros de prisões, transporte, encarceramento, trabalho forçado e morte de milhões de pessoas durante o regime nazista, desde a inauguração do campo de concentração de Dachau em 1933 até o final da guerra. Também existem os registros dos campos de desalojados do pós guerra. O índice alfabético contém 17,5 milhões de nomes de vítimas e deverá trazer a luz uma face mais cruel ainda do regime nazista.

ONU aprende sobre Holocausto

Nesta semana os oficiais de informação da ONU estão participando de um seminário especial de educação sobre o Holocausto, junto com o Museu Memorial do Holocausto do Washington. O curso inclui como lidar com a história do Holocausto, como confrontar o ódio, prevenir genocídio e cultivar responsabilidade moral.

sábado, 12 de maio de 2007

10 milhões de judeus morreram no Holocausto...

Existe um site americano no esquema do Kibeloco, chamado "The Spoof". Apesar dos textos serem anunciados como sátiras e fictícios, todos sabem que muita gente leva a sério e que outras pessoas acabam copiando e colando textos, enviando por email sem o aviso de que o texto não é verdadeiro. Em ambos os sites, o racismo vende bem como piada.

É muito perigoso e uma picaretagem de linguagem jornalística, quando um autor coloca citação falsa entre aspas, pois na linguagem da palavra impressa, se está entre aspas é porque foi dito, estava escrito em outro lugar ou estava entendido.

No dia 9 de maio, o senhor John Butler publicou uma brincadeira de mau gosto com o Holocausto e o senador Barak Obama, um dos favoritos para a eleição presidencial americana.

No texto, Butler escreveu que ao se referir à violência no Iraque, Obama disse: "Não podemos ter uma repetição do holocausto onde morreram 9 ou 10 pessoas". Para piorar o texto falso, o autor, em seguida diz que "o verdadeiro número de judeus que morreram é estimado entre 9 e 10 milhões"...

Este texto é lamentável e apenas serve para os propósitos racistas de grupos anti-semitas que deverão utilizá-lo para mostrar que "os judeus sempre inventam números cada vez maiores". Além disso esta retórica de que "judeus morreram" já é uma falsificação histórica: os judeus foram mortos, foram assassinados, foram levados à morte, e não simplesmente morreram!

http://www.thespoof.com/news/spoof.cfm?headline=s2i18537

Cristãos no Paquistão tem 10 dias para se converter ao islã

Cartas com ameaças foram recebidas pelas duas igrejas e nas casas de membros da comunidade cristã da cidade de Charsadda, onde aconteceu o recente ataque terrorista suicida contra o Ministro do Interior paquistanês, no qual 28 pessoas morreram. A cidade possui menos de 600 cristãos.

As cartas dão um prazo de 10 dias (vence no dia 20 de maio) para que as igrejas sejam fechadas e todos os cristão se convertam ao islã. A polícia aumentou a segurança nas igrejas diante dessa mais nova ameaça taliban fora do Afeganistão.

Continuam os ataques a bomba contra lojas de discos, inclusive dois nesta semana nesta cidade, onde as barbearias também estão recebendo ameaças para não continuar a cortar as barbas de fregueses. Várias escolas no Paquistão também estão recebendo ameaças exigindo que todas as turmas para meninas sejam extintas.

O Ministro da Informação do Paquistão declarou que o governo vai garantir a liberdade religiosa das minorias. Cerca de 3% da população é cristã, o que dá umas 500 mil pessoas, num país de 160 milhões de habitantes.

Suecos não sabem nada! Mas quem sabe?

O Ministro das Escolas da Suécia, Jan Bjoerklund declarou nesta semana que vai recomendar que o ensino do Holocausto e dos crimes cometidos pela União Soviética em nome do comunismo sejam elementos obrigatórios do currículos escolar sueco. De acordo com uma pesquisa, a maioria dos jovens suecos não sabem o que é o comunismo e sequer sabem quais são os países que fazem fronteira com a Suécia. 90% dos jovens entre 15 e 20 anos não sabem qual é a capital européia mais próxima de Estocolmo e 40% deles acham que o comunismo aumentou a prosperidade no mundo. 43% responderam que menos de 1 milhão de pessoas foram mortas em virtude do comunismo no século 20. 56% não sabem que as economias ocidentais são de países democráticos e 22% responderam que o comunismo é uma estrutura social democrática. Falhas suecas e parte, estas perguntas não devem ter respostas muito diferentes em outros países. Aliás, você faz idéia de qual seja a capital sul-americana mais próxima da Brasília? Ninguém jamais se preocupou com isso... O ensino do Holocausto e dos outros genocídios do século 20 fazem parte da última resolução da Assembléia Geral da ONU sobre o assunto e deve ser implementada em todos os países.

Visitantes já superam o número de vítimas

Após dois anos aberto ao público, o Memorial do Holocausto de Berlim já beira os 8 milhões de visitantes que costumam passar, pensativos, entre os 2.700 blocos de concreto cinza perto do Parlamento Alemão e do Portão de Brandenburgo. O arquiteto americano, Peter Eisenman, autor da obra disse não imaginar que tantas pessoas iriam visitar o local. Anexo ao memorial, num subterrâneo, existe o "Quarto dos nomes", com um banco de dados contendo nomes de 3,5 milhões de judeus mortos no Holocausto aberto à consulta pelo público. Até o final de maio, espera-se receber o milionésimo visitante nesta instalação. De 1989, quando o memorial começou a ser especulado, até hoje, a comunidade judaica na Alemanha cresceu de 30 mil para 130 mil pessoas, fruto da imigração de judeus da antiga União Soviética.

Judaísmo retorna após 65 anos

Na próxima semana será inaugurada a primeira sinagoga na Estônia depois dos nazistas ocuparem a região e exterminarem a população judaica na Segunda Guerra Mundial. Espera-se alguns confrontos. A Estônia foi palco de recentes protestos violentos contra a retirada de um memorial aos soldados Soviéticos que lutaram na Segunda Guerra Mundial. A sinagoga será dirigida pelo rabino Shmuel Kot, do Chabad Lubavitch que declarou: "Sou o primeiro rabino da Estônia depois do Holocausto. O último foi morto pelos soldados nazistas"...

Judaísmo sob ataque

Na Rússia, no dia 5 de maio, a sinagoga da cidade de Saratov foi atacada com um coquetel molotov. A segurança local conseguiu apagar o fogo rapidamente e os danos foram pequenos. O rabino chefe de Moscou, Pinchas Goldschmidt, disse que não havia dúvidas de que a intenção era destruir a sinagoga.
 
No dia 2 de maio, o memorial do Holocausto da cidade de Khmelnitsky, na Ucrânia foi atacado. A placa que marca a vala comum onde 8.000 judeus da cidade foram mortos foi completamente destruída.
 
São poucas as imagens divulgadas dos incidentes anti-semitas nos Estados Unidos que tem uma média histórica de 4 a 5 casos registrados pela polícia por dia. Desta vez, a matéria foi parar na TV. Os dois carros de Jason Rubinstein foram pichados com dizeres anti-semitas e anti-gay na cidade de Levittown. Além do estrago da tinta, outras partes dos carros foram atacadas com solvente de pintura.
 
A policia francesa prendeu cinco pessoas pelo ataque ao cemitério da cidade portuária de Lê Havre. No ataque, ocorrido no final de abril, foram profanados 180 túmulos, 25% deles de judeus. Acredita-se que o ataque ocorreu na noite de 20 de abril, dia do aniversário de Hitler.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Will Eisner dá nova visão sobre judeu vilão criado por Dickens

Will Eisner dá nova visão sobre judeu vilão criado por Dickens
 
Os preconceitos raciais contra os judeus serviram de mote para o livro "Fagin, o judeu", do autor norte-americano Will Eisner, que a Gradiva acaba de publicar em Portugal.

O livro recupera uma das personagens principais de "Oliver Twist", de Charles Dickens, e traça um retrato centrado em Fagin, aquele que ensinava meninos de rua a roubar.
A obra, desenhada em tons castanhos e aguarelados, tem como cenário Londres no século XIX, cidade da Europa que serviu de refúgio a muitos judeus espanhóis, portugueses e da Europa Central, embora entre eles houvesse diferenciações sociais.Eisner, que escreveu esta obra em 2003, dois anos antes de morrer, põe o próprio Fagin a contar a sua vida até ao momento do enforcamento.
O escritor Charles Dickens é também incluído na história, num diálogo final com Fagin, que o acusa de ter dado uma imagem distorcida e perversa dos judeus.
No prefácio a "Fagin, o Judeu", Will Eisner explica que começou a produzir "narrativas ilustradas com temas judaicos, numa tentativa de denunciar os preconceitos que o povo judeu continua a enfrentar".
Ao ler clássicos da literatura como "Oliver Twist", Eisner apercebeu-se de que há "estereótipos étnicos que hoje são aceites sem contestação".Sublinhando que esta não é uma versão de "Oliver Twist", mas a história de Moses Fagin, o autor norte-americano explica também, no posfácio, que Dickens "encorajou os preconceitos anti-semitas", ainda que não tenha tido a intenção de difamar o povo judeu.

Em entrevista à revista Time, em Setembro de 2003, Will Eisner afirmou que apenas quis traçar uma biografia daquela personagem, sem contudo limpar o seu cadastro, já que Fagin continua a ser um criminoso que incentivava ao roubo.

Will Eisner, que faleceu em 2005 aos 86 anos, foi um dos mais importantes autores de banda desenhada nos Estados Unidos, sendo considerado o pai dos "comics" modernos e um dos precursores dos romances gráficos.

É o autor da série "The Spirit" publicada pela primeira vez na imprensa em 1940 e centrada no detective Denny Colt, personagem sem super-poderes que combatia o crime, debaixo de uma máscara e com o apoio das autoridades.

Além de "Fagin, o Judeu", a Gradiva publicou de Will Eisner a obra "A Conspiração - A história secreta dos protocolos dos sábios de Sião".

Real Madrid jogará amistoso contra equipe palestino-israelense

O Real Madrid aceitou um convite do Centro Shimon Peres pela Paz para jogar em Israel, num amistoso contra uma equipe formada por jogadores israelenses e palestinos.Em Israel a maior expectativa é pelo craque inglês David Beckham, que jogará o amistoso com seus companheiros do Real Madrid pouco antes de abandonar o clube e se mudar para os Estados Unidos, onde vai defender o Los Angeles Galaxy.
Ainda não há confirmação da data nem do local do jogo, que seguirá o modelo do disputado em Sevilha em dezembro do ano passado.
Mas os jogadores do Real Madrid chegarão a Israel em 19 de junho.
Durante sua visita a Israel os jogadores do Real se reunirão com crianças palestinas e israelenses de duas escolas de futebol, que fazem parte dos projetos do Centro Shimon Peres pela Paz.
O próprio Shimon Peres explicou, em declarações ao jornal "Yedioth Ahronoth", que "não há dúvida de que com o futebol podemos ensinar que a paz é possível" e que "a chegada de grandes astros ao país contribuirá para derrubar as barreiras do ódio entre crianças palestinas e israelenses". EFE

quinta-feira, 10 de maio de 2007

"A corda e os fios"

por Carlos Brickmann*

É triste assistir ao espetáculo do linchamento público de judeus sendo promovido por judeus, transformando gente nossa em propagandista de quem nos odeia por fazermos parte de nosso povo..."

Dizem que, se houver judeus em Marte e um rabino marciano chegar à terra, já encontrará pelos menos três alas: os que são a favor do rabino, os que são contra o rabino e os que acham que nem rabino ele é. Dizem também que um judeu, sozinho numa ilha deserta, construirá duas sinagogas: uma para freqüentar, outra em que jamais porá os pés.

Esta é uma característica de nosso povo; e, cá entre nós, é uma característica pitoresca - quando não estamos em crise. Quando enfrentamos algum problema, transforma-se numa característica negativa, nociva, que põe em risco a todos nós.

Aquele senhor de longo sobretudo negro, com chapéu de pele e peiets, é judeu. Como é judeu aquele senhor careca, raras vezes visto de paletó, quase sempre sem yarmulke, como David Ben-Gurion. É judeu quem come kosher, como minha avó Maria, é judeu quem come porco, como meu avô Jacob, que nos dias de reunião da maçonaria chegava mais tarde, com a vovó Maria dormindo, e trazia sanduíches de presunto para ele e os filhos. Aquele rabino de longas barbas brancas é judeu; o rabino de cabelos longos, sem barba, é judeu. É judia nossa rabina. E é judeu aquele mishigne da Naturei Karta que quer destruir Israel.

Somos um povo antigo, disperso pelo mundo há milênios, em que a tradição tem força de lei e em que a lei da terra deve ser obedecida como se fosse a Torah. Há costumes diferentes, cozinhas diferentes, tradições diferentes (e todas iguais em seu judaísmo). O askhenazi não dá o nome de parentes vivos a seus filhos; o sefaradi está autorizado a fazê-lo, e isto é uma homenagem. Os judeus negros da Etiópia não conheciam o Talmud, e estranharam os judeus de Israel que os  procuraram: "Como vocês se dizem judeus, se são brancos?"

Somos brancos, somos negros, somos amarelos. Trazemos em nós as tradições da Índia, da Europa, do Egito, da Núbia, da Etiópia, do Iêmen, da América. Somos guerreiros, agricultores, cientistas, navegadores, empreendedores, comerciantes, professores, estudiosos, religiosos, capitalistas, comunistas, sionistas, Naturei Karta, assimilados - pois não era Moisés, o Mestre, casado com uma goya midianita Ziporah? Pois não foi Moisés, o Mestre, que deixou de circuncidar o filho Gershon? E somos todos um só povo, o povo judeu.

Temos leis de kashrut, mas quem não as cumpre continua sendo judeu. Temos leis de shabat, mas quem não as cumpre continua sendo judeu. Judeu é o filho de mãe judia que não abandonou formalmente seu povo, ou o convertido - seja ou não kosher, use ou não barba, cubra ou não a cabeça com o yarmulke, celebre os cultos de uma forma ou de outra. O judeu ateu também é judeu. Se o Senhor quisesse afastá-lo do Seu povo, isso estaria claramente expresso na Lei.

É triste assistir, como nos últimos dias, ao espetáculo do linchamento público de judeus sendo promovido por judeus, lado a lado com nazistas notórios, com anti-semitas que procuram disfarçar-se de anti-sionistas, transformando gente nossa em propagandista de quem nos odeia por fazermos parte de nosso povo.

O fato que gerou o linchamento não teve a menor importância: apenas serviu de pretexto para que velhas diferenças fossem acertadas, antigas antipatias viessem à tona, tudo sob a proteção de um moralismo que não é o guia habitual desses críticos. Parafraseando um judeu famoso, Reb Yeoshua, também conhecido como Jesus, aqueles que pecaram também atiraram a primeira pedra.

Não criemos inimigos entre nós. Somos poucos, somos minoritários, somos vulneráveis. Durante os últimos milhares de anos, sempre que estivemos desunidos sofremos as conseqüências. David e Salomão criaram um grande reino. Dividido este reino em Judá e Israel, perdemos dez de nossas doze tribos. Yehuda Macabi liderou o povo unido na luta pela restauração de Israel e do Templo. Desunidos, os radicais zelotes foram sozinhos à guerra e, apesar do heroísmo que demonstraram, caíram diante dos romanos, que mais uma vez destruíram nosso templo, saquearam nossa Jerusalém e exilaram todo o nosso povo - tragédia da qual só nos levantaríamos dois mil anos depois.

Dizem que numa antiga sinagoga, em determinado momento, parte da congregação queria ficar em pé, parte queria ficar sentada. A discussão era travada aos berros e ninguém sabia como resolver o problema. Lembraram-se então de um idoso rabino dos primeiros tempos da sinagoga, há muito aposentado, e lhe expuseram o problema. "Devemos ficar de pé"?

O rabino explicou: "Não, esta não é a tradição".

"Então devemos ficar sentados?"

O rabino explicou: "Não, esta não é a tradição".

"Mas, se não resolveremos se é para ficar de pé ou sentados, todos ficam brigando aos berros!"

O rabino animou-se: "Esta é a tradição".

Briguemos, pois. Somos judeus. Vamos discutir aos berros se é hora de rezar pela chuva ou pelo tempo firme. Mas nenhuma divergência deve chegar à falta de respeito, nenhuma divergência deve levar à desqualificação, nenhuma divergência pode levar à divisão. Unidos, somos poucos. Divididos, somos ninguém.

*Carlos Brickmann é jornalista,
diretor da Brickmann&Associados Comunicação (São Paulo – Capital)

Talibans atacam no mundo islâmico

José Roitberg*

Nos últimos quatro dias houve uma mudança radical na atuação do sistema taliban, que saiu do Afeganistão e abriu frentes no Paquistão, em Bangladesh e na Faixa de Gaza. A criação dos talibans (alunos) aconteceu nas madrassas (escolas religiosas islâmicas) do Paquistão nos anos 80. Motivados pela expulsão das tropas russas do Afeganistão, cruzaram a fronteira, fisicamente e ideologicamente e venceram o conflito. Ao tomar o poder em um golpe sangrento no Afeganistão, suas principais medidas foram: banir as mulheres de todos os empregos e de todas as escolas - que passaram a se apenas para homens -; fechar canais de rádio e TV; destruir lojas de discos, CDs de música e fitas de vídeo, queimando o material em praça pública; destruir livros que não fossem sobre o islã e aprovados pelo conselho taliban; proibir todos os homens do Afeganistão de cortar ou aparar suas barbas; obrigar, na ponta de baioneta, todos os homens a entrarem nas mesquitas, 5 vezes por dia, nos horários das orações islâmicas.

Durante os últimos 15 dias, houve muitos relatos de incidentes que faziam pouco sentido. Na Faixa de Gaza, lojas de discos e livrarias foram atacadas e destruídas. Duas escolas financiadas por ocidentais foram atacadas. A primeira com várias bombas quando estava vazia. A segunda, uma escola da ONU, durante o horário de aula, quando havia um dia de esportes com jogos entre meninos e entre meninas. Um guarda de segurança morreu e várias pessoas ficaram feridas. Este ataque foi assumido pelo até então desconhecido grupo Salafiyeen (nada mais que "os Salafis") originados na Irmandade Muçulmana egípcia, o berço dos Talibans e da Al Qaeda. A sede do Salafyeen palestino foi atacada e incendiada pelo Hamas, em represália. Ao assumir o ataque, o grupo taliban palestino declarou ser inadmissível que meninas praticassem esportes e por isso a escola foi atacada. A intenção do grupo palestino era a de matar as meninas palestinas.

Em Bangladesh, grupos semelhantes, começaram ao mesmo tempo, a atacar a mídia muçulmana, jornalistas, lojas de discos e escolas.

No noroeste do Paquistão, mais para o lado da fronteira do Afeganistão, mulheres sem véus ou sem burka estão sendo atacadas nas ruas e várias estradas foram bloqueadas, com talibans paquistaneses armados retirando de ocupantes de carros, ônibus e caminhões, rádios, gravadores e telefones celulares, destruindo os equipamentos na hora. Várias lojas de discos e instrumentos musicais também foram atacadas em diversas cidades paquistanesas.

Este um movimento desestabilizador grave dentro das áreas islâmicas pois é a certeza de que o ideário taliban foi implantado e passou da formação e propaganda para a ação. Uma geração: uma geração após sua implantação. São as sementes do ódio germinando. Dentro da ideologia Salafi, os extremistas do Hamas são "pouco radicais" e serão atacados como se nem muçulmanos fossem. A Jihad mundial deu um grande passo a frente nestes poucos dias.

*José Roitberg - jornalista - Diretor de Comunidade na TV

FIERJ EM AÇÃO - Lojas Americanas vendem poster de Hitler

A FIERJ tomou conhecimento da venda de um poster de Hitler pelo site das Lojas Americanas. Todas as providências cabíveis já estão sendo tomadas para impedir este tipo de propaganda do nazismo proibida por lei.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

CRESCE PERCENTUAL DE CIDADÃOS ÁRABES EM JERUSALÉM DESDE 1967

JERUSALÉM, 8 MAI (ANSA) - A proporção de cidadãos árabes que habitam em Jerusalém vem crescendo seguidamente desde a unificação da cidade sob o governo israelense, ocorrida em 1967 durante a Guerra dos Seis Dias.
    A estatística é do Instituto Jerusalém de Pesquisa Israelita. 
   Segundo a entidade, em 1967 a população judaica da parte oeste de Jerusalém era de 197,7 mil pessoas. Em 40 anos, esse contingente cresceu 140% nos dois setores da cidade, chegando a 475,1 mil (estimativa de 2005).
    A população palestina, que em 1967 era de 68,6 mil pessoas, cresceu no mesmo período o equivalente a 257%, para chegar à cifra de 244,8 mil habitantes (estimativa também de 2005).
    Segundo o instituto, em 2020 a população árabe representará 40% da população total de Jerusalém. (ANSA)

Franceses defendem preservação da Judiaria

 
Judeus franceses defenderam, no final de uma visita à Guarda, em Portugal, a preservação arquitetônica e dos vestígios da presença hebraica na cidade. Dar testemunho de "um passado glorioso, mas também o sofrimento e a perseguição em terras da Beira portuguesa", é o objectivo dos defensores da preservação da memória judaica, na Guarda. No decorrer de uma visita à Judiaria (bairro judeu), os judeus franceses observaram as inscrições de cristianização insculpidas nos umbrais da portas, a arquitectura tradicional judaica (porta larga e porta estreita), as ruas estreitas do conjunto urbano de feição medieval.
A portuguesa Teresa Cavaco, que integrava o grupo, sustentou que os "símbolos agora apelidados de marcas mágicas, apostas nas casas dos judeus, são um testemunho documental importante para mostrar às actuais gerações e às vindouras aquilo que foram os antigos bairros judeus".
"São marcas de que os judeus, embora mostrassem exteriormente que estavam convertidos, continuaram no seio familiar a praticar os cultos ancestrais dos seus avoengos. É interessante ainda ver, na Guarda ou em Belmonte, que muitas famílias ainda mantêm essa tradição, quantas vezes envolta em segredo como que de um verdadeiro património íntimo, único", disse.
Alguns dos participantes na deslocação salientaram a importância da preservação da arquitectura judaica tradicional, nesta área do Centro Histórico da Guarda, como "elemento imprescindível para se perceber a vida do povo hebreu nesta área, da volumetria das suas habitações e da sua interligação ou comunicação com o espaço dos cristãos".
O grupo judeu observou a casa onde, tradicionalmente, esteve instalada uma das sinagogas da Guarda, agora convertida em casa de comércio, a Casa do Barbadão, que a tradição diz estar ligada à família de Bragança, a entrada da antiga Judiaria Medieval e as portas das muralhas da cidade (Porta do Sol e Porta d'El Rey), em cujas imediações se situa o bairro judeu ou Judiaria.
Esta deslocação inseriu-se num conjunto de visitas patrocinadas pela Associação Judaica Rosh Pinah da Guarda, que pretende, em conjunto com a Região de Turismo da Serra da Estrela, fomentar este tipo de turismo cultural. Os judeus franceses visitaram ainda a Sinagoga de Belmonte, onde contactaram com dirigentes da comunidade judaica local e a Judiaria de Trancoso.

terça-feira, 8 de maio de 2007

RÚSSIA TEM NOVO PARTIDO XENÓFOBO E ANTI-SEMITA

Grupos que integraram o partido russo Rodina, banido no país, fundaram o partido Grande Rússia com vistas às eleições legislativas de dezembro, com uma plataforma nacionalista, com manifestações xenófobas e com traços anti-semitas.
    Dmitri Rogozin, ex-líder do Rodina, é um dos fundadores da nova agremiação comandada por Andrei Saveliev, chefe do Movimento contra a Imigração ilegal.
    O grupo, em uma carta divulgada em outubro do ano passado com a assinatura de cerca de 500 pessoas, entre elas o próprio Saveliev, pediu o fim das organizações de origem judia.
    O novo partido, que se dispõe a se apresentar nas eleições para a renovação da Duma, câmara baixa, em dezembro, escolheu o tigre siberiano como seu símbolo.
    "Acredito que o felino do rio Amur pode ser um válido competidor do osso azul", disse Rogozin, em alusão ao símbolo utilizado pelo partido Rússia Unida, que apóia o presidente Vladimir Putin. (ANSA). 


Encontrado túmulo de Herodes

 
Descoberta deu-se na zona conhecida como Heródio, próxima de Jerusalém
A Universidade Hebraica de Jerusalém anunciou hoje, em comunicado, que foram descobertas a tumba e a sepultura do rei Herodes, que governava a Judeia quando do domínio Império Romano. A descoberta deu-se na zona conhecida como Heródio, próxima de Jerusalém e a universidade dará os detalhes da descoberta quarta-feira, em conferência de imprensa, na capital israelita, noticia a Lusa. O túmulo de Herodes era um dos restos arqueológicos mais procurados naquela zona e a descoberta pertence ao professor israelita Ehud Netzer, informa esta noite a edição electrónica do jornal Haaretz. Herodes, nascido em 73 A.C. na povoação de Ashkelon, actualmente localizada a Sul de Tel Aviv, declarou-se judeu mesmo sem ser filho de judeus e foi nomeado governador da Galileia com 25 anos. Posteriormente, foi declarado "rei dos judeus" pelo Senado romano em 40 A.C., tendo reinado entre os 34 e os 40 anos, de acordo com diversas fontes. Crê-se também que foi Herodes a promover a expansão do Segundo Templo de Jerusalém. As crónicas do historiador judeu Flávio José situam a sua morte entre 04 e 05 A.C.
 

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Obsession no YouTube

Levando em conta os inúmeros pedidos de pessoas que assistiram as diversas sessões do filme Obsession - A Guerra do Islã Radical Contra o Ocidente - e de um grande número de pessoas que não pôde participar destes eventos, o filme foi colocado, na íntegra, com legendas em português, no YouTube. Para facilitar, o documentário de uma hora e 15 minutos foi divido em quatro partes.

Essa produção é fundamental para compreender a ameaça da pequena parcela radical entre os muçulmanos contra judeus, cristãos, evangélicos, budistas, hindus e contra a grande maioria dos muçulmanos que não concorda ou segue sua visão extremista.

Um dos grandes problemas com a Jihad Mundial é que as pessoas optam por negar sua existência. Optam por fazer de conta que não existe. Por mais que os líderes da Jihad façam seus discursos de ódio, usando todos os tipos de mídia, a grande maioria da população ocidental escolhe não ouvir ou não levar a sério.

Pedimos a você que ouça muçulmanos moderados, ex-terroristas da OLP, filhos de suicidas libaneses, jornalistas muçulmanos e palestinos, enquanto eles expõe a cultura do ódio semeada por mais de 25 anos entre as populações do Oriente Médio e dos países muçulmanos que hoje desabrochou em flores de intolerância, violência sem limites e ódio ao que é diferente.

Obsession usa, basicamente, trechos de programas de TV transmitidos por emissoras árabes de diversos países contendo sermões, entrevistas, discursos políticos e incitamento. Para os curiosos sobre Segunda Guerra Mundial, o início da parte 4 têm imagens filmadas, de arquivos nazistas, da permanência do Mufti de Jerusalém com Hitler e das brigadas SS da Bósnia.

links para

Obsession - parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=X2D7_DPhDBo

Obsession - parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=ij5jfmEhUHk


Obsession - parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=UCA8ldF0KzU

Obsession - parte 4
http://www.youtube.com/watch?v=_hFywMAn5k4

Como anda a Jihad Mundial nos últimos 30 dias?

Dentro do clima de negar que há uma guerra mundial em andamento, a grande mídia faz sua parte em não informar corretamente. Há uma super-exposição da parte mais visível do conflito, os massacres mútuos entre sunitas e xiitas no Iraque, e uma baixa exposição das outras "batalhas" deste conflito sem fronteiras. Quando os incidentes são publicados, muitas vezes freqüentam páginas policiais ou pequenas notas onde não se relaciona prisões, ataques e atentados com o contexto maior.

A grande característica da Jihad Mundial é ser uma guerra sem a presença do Estado. Grupos espalhados por diversos países, utilizando as vantagens da comunicação imediata da atual telefonia e internet para se articular, passar ordens, difundir manuais de operação e treinamento, recrutar e fazer propaganda, não possuem uma base, um país sede a ser atacado em represália ou preventivamente.

Os grupos da Jihad Mundial, que não se concentra apenas na Al Qaeda, atuam misturados às populações locais, com ou sem apoio delas, no Iraque, em Gaza, na Argélia, na Índia, no Paquistão, na Tailândia, na Rússia, na Europa, nos Estados Unidos, no centro da África, em qualquer lugar onde queiram.

Mas é uma inverdade que sua atuação não é percebida até que ataquem. São caçados, são monitorados e são presos em todo o mundo. A única exceção é a América Latina, onde houve poucas prisões e nenhum ataque relevante desde a AMIA em 1994, exceto alguns assassinatos entre muçulmanos ligados ao conflito no Líbano e a correntes religiosas não colaborativas (com os terroristas). Você precisa se perguntar: por quê.

No quadro atual da Jihad Mundial a América Latina é um oásis, praticamente intocado e intencionalmente preservado. Há três distinções: as operações de lavagem de dinheiro feitas na Tríplice Fronteira e expostas ao longo de mais de 10 anos pela mídia brasileira e mundial, a formação do Hezbollah da Venezuela com a conversão de populações indígenas ao islã e situação semelhante que ocorre em Xiapas, no México, território dos Zapatistas, ambas com muita propaganda na internet e pouco caso das autoridades. De resto, a Jihad Mundial agradece nossas fronteiras sem controle, agradece as polícias com baixo efetivo, agradece regiões imensas de fazendas nas fronteiras brasileiras onde a expressão geográfica de "fronteira" sequer existe. Também agradece a facilidade de obtenção de dinheiro ilegal e documentos ilegais, falsos ou verdadeiros, nos países latino-americanos.

Um aspecto da Jihad Mundial precisa ser levado em conta. Entre os acordos firmados a pouco tempo entre Venezuela e Irã, está uma linha aérea entre Teerã e Caracas com vôos passando por Damasco ou Beirute. No mesmo acordo, iranianos, sírios, libaneses e venezuelanos não precisam mais de passaportes e vistos para esta rota: basta a identidade. Como isso, o trânsito de passageiros nessa rota não possui mais nenhum tipo de controle internacional. Não nos parece que a população venezuelana escolheu aqueles destinos para suas férias ou viagens de lazer...

Como a Venezuela se inseriu no Mercosul, um terrorista pode chegar legalmente à Caracas, obter um documento de identidade venezuelano e com isso desembarcar e transitar por qualquer país do Mercosul, sem a possibilidade de ser detectado por qualquer controle policial.

Terroristas presos (308) e mortos (286) nos últimos 30 dias
(não são contados incidentes no Iraque)
- Afeganistão - 17 talibans mortos - 06/mai
- Marrocos - 20 presos em grupo de recrutamento da Al Qaeda - 06/mai
- Francês com ligações com Al Qaeda da Argélia é preso - 06/mai
- Sérvia, polícia prende 27 extremistas em manifestação - 06/mai
- Israel prendeu 12 palestinos procurados - 03/mai
- Egito prende 11 líderes da Irmandade Muçulmana, incluindo 2 deputados, elevando para 300, o número de membros do grupos fundamentalista presos desde dezembro de 2006. 40 deles já foram julgados e condenados por tribunais militares por acusações de lavagem de dinheiro e terrorismo – 03/mai
- mais de 130 talibans foram mortos em confrontos no Afeganistão – 30/abr
- Índia, dois separatistas muçulmanos presos com grande quantidade de explosivos – 28/abr
- 3 terroristas do Hamas mortos pelo IDF quando tentavam atravessar a fronteira da Faixa de Gaza para atacar Israel – 28/abr
- 13 talibans mortos em ataque aéreo no Afeganistão – 28/abr
- A polícia da Arábia Saudita prende 172 suspeitos de integrar grupos terroristas - 27/abr
- Um terrorista do ETA (grupo separatista basco) é preso em Londres – 27/abr
- Líder de grupo extremista islâmico na Argélia é morto – 26/abr
- 9 talibans mortos e confronto com tropas do governo no Afeganistão – 26-abr
- Tropas filipinas atacam grupos militantes muçulmanos (não a info de baixas) – 26/abr
- Líder do grupo Tamil Tigers do Sri Lanka é preso pelo FBI em Nova Iorque – 25/abr
- 18 talibans mortos em confronto com tropa americanas – 24/abr
- 2 terroristas muçulmanos mortos pela polícia do Daguestão (controle Russo) – 23/abr
- 18 rebeldes do PKK curdo mortos pelo exército turco – 22/abr
- 5 talibans mortos – 22/abr
- 2 terroristas da Brigada dos Mártires de Al Aqsa mortos em Jerusalém – 22/abr
- 27 talibans mortos – 18/abr
- 25 guerrilheiros muçulmanos mortos na Nigéria – 18/abr
- 25 suspeitos por terrorismo presos em Bangladesh -18/abr
- tropas filipinas matam 8 rebeldes muçulmanos e ocupam dois campos rebeldes – 16/abr
- 8 guerrilheiros muçulmanos mortos na Índia – 10/abr
- O IDF prende 12 terroristas palestinos na Cisjordânia – 10/abr
- 17 terroristas presos em Bangladesh – 08/abr
- 2 terroristas presos em Jammu, na Índia – 08/abr
- Asiáticos são presos contrabandeando armas dos EUA para o Sri Lanka, em Baltimore – 06/abr

Incidentes biológicos (cartas com pós brancos etc) – 21
– 16 nos EUA, 1 na Austrália, Filipinas, Suíça, Irlanda e Finlândia.

Incidentes com bombas (Iraque incluído apenas em ataques especiais) - 109
Destaques
36 ocorreram nos EUA
Países que registraram incidentes: Israel, Índia, Paquistão, Lituânia, Sérvia, Rússia, Grécia, França, Afeganistão, Tailândia, Turquia, Filipinas, Sri Lanka, Nigéria, Egito, Venezuela, Somália, Líbano, Canadá, Marrocos, Equador, Argélia, Espanha, Irlanda e Colômbia

Israel: adolescente palestino preso em posto de controle com colete bomba
Gaza: Escola Americana Internacional atacada com várias bombas, salão de beleza feminino explodido, livraria cristã explodida, vários internet cafés explodidos
Paquistão: ataque contra gasoduto, ataque contra barbearia, ataque contra torre de transmissão de eletricidade, 3 lojas de discos e CDs explodidas
Tailândia: explosão de bomba em feira no sul do país, muitas explosões ao longo do mês, outros incidentes com vítimas decapitadas por terroristas muçulmanos
Turquia: 6 terroristas do PKK presos com coletes bomba a caminho de um ataque
Egito: palestino lança granada contra policiais egípcios em Rafa
Venezuela: preso suspeito de ataque a bomba contra embaixada da BOlívia
Índia: terroristas presos a caminho de um ataque a bomba contra um mercado em Nova Delhi, bomba encontrada em hotel
Somália: hotel atacado por carro bomba com 7 mortos
Iraque: um morto e 4 feridos em ataque a bomba contra embaixada do Irã, impedido um ataque com caminhão bomba carregado de ácido nítrico
Líbano: explosão de carro bomba em acampamento palestino no Sul do Líbano, ameaça de bomba contra igreja no Vale de Beeka
França: 3 explosões em locais separados
EUA: carro bomba explode em Felton na Califórnia, bomba encontrada e desativada debaixo de um caminhão tanque carregado de combustível em Juneau, no Alaska, casa destruída por explosão em Salisbury, Massachussets
Irlanda: carro bomba encontrado e desativado em Doonbeg
Espanha: polícia descobre depósito de explosivos do ETA

Material radioativo
Jornais do paquistão, publicaram no dia 3 de abril, anúncios para a população retornar ao governo qualquer material radioativo roubado ou que encontrar... Dois bielorrusos, foram presos em Vilna na Lituânia acusados de contrabando de material nuclear. No carro deles foi encontrado um recipiente com a etiqueta "Urânio 238-1991". Um caminhão de entregas estacionado num hospital na Carolina do Norte (EUA) foi arrombado e material radioativo foi furtado.

Essa é uma pequena lista apenas dos últimos mês. São estas atividades que fazem parte da Jihad Mundial, da guerra nas sombras que a população prefere desconhecer, e se conhece, prefere não perceber, e se percebe, prefere ignorar.

*José Roitberg - Jornalista - Diretor de Comunidade na TV - FIERJ

domingo, 6 de maio de 2007

Memorial do Holocausto na Alemanha é usado como banheiro público

 
 

 
Problema existe desde a fundação do monumento, em 2005. O memorial custou 25,3 milhões de euros e já atraiu 3,5 milhões de visitantes.
Foto: AP
Funcionário faz limpeza do Memorial do Holocausto

O Memorial do Holocausto em Berlim atraiu milhões de visitantes desde a sua inauguração em maio de 2005. No entanto alguns desses visitantes deram demonstrações de falta de respeito pelo memorial, usando-o como banheiro público.


Poucos dias após o Dia do Memorial do Holocausto, quando o mundo celebrou o 62º aniversário da libertação de Auschwitz, surgiu a notícia de que o Memorial do Holocausto em Berlim estava sendo usado para um fim totalmente inadequado por uma parcela do público. Nos primeiros meses após sua abertura em maio de 2005, o memorial localizado no centro da cidade de Berlim foi usado como mictório público.


O monumento –conhecido oficialmente como Memorial aos Judeus Assassinados da Europa– é formado por 2.711 placas de concreto, dispostas a 95 cm umas das outras, e instaladas numa área de 19 mil metros quadrados, o equivalente a três campos de futebol.

Fica próximo ao histórico portão de Brandenburg e possui diversas vielas escuras entre as placas, que mal podem ser vistas do lado de fora. Ao que parece, muitos turistas e pedestres aproveitaram-se dessa relativa privacidade para se aliviar num local destinado a homenagear a morte dos judeus europeus sob o domínio dos nazistas.

Foto: AP
O húngaro Gabor Hirsch, sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz, caminha no memorial

O memorial, cuja construção custou 25,3 milhões de euros, foi considerado um enorme sucesso, atraindo 3,5 milhões de visitantes somente no primeiro ano de existência.
Infelizmente algumas pessoas que entraram no memorial demonstraram pura falta de respeito.

Segundo reportagem da edição de segunda-feira do jornal "Berliner Zeitung", houve incontáveis casos de pessoas urinando no monumento nos primeiros meses que seguiram a inauguração do memorial.

O problema veio à tona em nota de um relatório enviado pelo Ministro da Cultura de Berlim, Bernd Neumann, ao comitê orçamentário do parlamento federal.

A fundação responsável pelo memorial ainda não havia divulgado o problema ao público, tentando assim evitar que outros seguissem o mau exemplo. O diretor da fundação, Uwe Neumärker, declarou ao "Berliner Zeitung, "Acho que isso faz parte dos problemas de início de funcionamento do memorial". Um pavilhão de madeira com lojas e banheiros foi construído em maio de 2006 e, a partir de então, o problema foi significativamente reduzido, de acordo com o relatório do ministério da cultura. Contudo, o problema ressurgiu durante a Copa do Mundo no ano passado. Um local para torcedores próximo ao portão de Brandenburg atraiu cerca de um milhão de visitantes em alguns dias, público que assistia às partidas de futebol nos telões gigantes. Muitos deles usaram o memorial como banheiro, apesar de haver um grande parque do outro lado da rua. Agora Neumärker está exigindo que o pavilhão temporário seja substituído por instalações com serviços permanentes, incluindo banheiros públicos