A liberação dos mais de 50 milhões de documentos guardados a sete-chaves pela Cruz Vermelha Internacional está dando um grande passo a frente. Um comissão governamental de 11 países está discutindo com o Serviço de Buscas Internacionais, que cuida do arquivo na cidade alemã de Bad Arolsen, a forma como será implementada a digitalização para divulgação de todos os documentos. Coordenada pelo diretor do aquivo Udo Jost (foto).
O Arquivo foi fechado em 1955 e reaberto apenas em 2006. A liberação dos dados para pesquisa depende da aprovação destes 11 países.
O acordo assinado hoje determina que os documentos disponibilizados assim que scaneados e preparados cortando vários meses do que se imagina inicialmente. Estados Unidos, Israel, Polônia, Inglaterra, Holanda, Alemanha e Bélgica já deram sua autorização. Ainda faltam Luxemburgo, Grécia, Itália e curiosamente, a França.
Os arquivos contém registros de prisões, transporte, encarceramento, trabalho forçado e morte de milhões de pessoas durante o regime nazista, desde a inauguração do campo de concentração de Dachau em 1933 até o final da guerra. Também existem os registros dos campos de desalojados do pós guerra. O índice alfabético contém 17,5 milhões de nomes de vítimas e deverá trazer a luz uma face mais cruel ainda do regime nazista.
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