sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
40 judeus fogem do Irã. Ou não fogem?
No meio dessa história complicada, foram divulgados mais dados sobre os judeus no Irã. O líder da comunidade judaica e o parlamentar eleito sabe-se lá como, numa eleição onde até candidatos muçulmanos de partidos mais liberais foram impedidos de participar, afirmaram na mídia iraniana que os judeus "nunca saíram do Irã em momento algum de sua história" e que a vida lá "é plena, livre e maravilhosa." Discurso típico de regime totalitário onde as lideranças são obrigadas a falar o que o governo manda para se manterem vivas: Judenrat do século 21.
Judenrat, palavra alemã para "Conselho Judeu", eram corpos administrativos que os Alemães requeriram que os Judeus formassem em cada Gueto do Governo Geral (Parte central da Polónia ocupada).
Estes corpos de gerência eram obrigados a assegurar o governo geral do Gueto, e situavam-se como intermédios entre os Nazis e a comunidade judaica. Eles foram forçados pelos Nazis a providenciar Judeus como trabalho escravo e a assistir na deportação de Judeus para campos de extermínio durante o Holocausto. Aqueles que recusavam seguir ordens Nazis, ou eram incapazes de cooperar totalmente, eram frequentemente cercados e assassinados ou deportados para os campos de extermínio.
As declarações desses novos colaboracionistas são tão inconsistentes quanto a negação oficial do Holocausto pelo Irã. Vejamos. No início dos anos 1920, quando se estabeleceu a "dinastia Pahlevi", ouve uma liberdade para todas as minorias religiosas no país com uma diminuição do poder do clero xiita. Fala-se de 130.000 a 140.000 judeus por lá naquela época.
Nos anos 1930, os "Pahlevi" se alinharam com a Alemanha nazista, fecharam as escolas judaicas e passaram a usar a mídia oficial para textos e cartuns abertamente anti-semitas. Não chegou a haver perseguição aberta, até porque a influência inglesa e americana se estabeleceu no Irã cujos portos do Golfo Pérsico se tornaram vitais para uma rota de abastecimento contínua de petróleo e equipamentos militares para o sul da União Soviética.
Em 1948, com a criação do Estado de Israel o anti-semitismo se fortaleceu. Entre 1948 e 1953 cerca de 1/3 da comunidade judaica emigrou para Israel. Na maioria, os mais pobres. Estima-se que de 1948 a 1978 cerca de 70.000 judeus abandonaram o Irã. Talvez o mais ilustre, cuja família veio foi para Israel ainda nos anos 1920 foi o ex-presidente Moshé Katsav.
Em 1979, antes da revolução islâmica havia o registro de 18 membros judeus da Academia de Ciências Iraniana, 80 professores universitários e 600 médicos. A última informação pré-revolucionaria com credibilidade aponta para a população judaica de distribuída da seguinte forma: 80.000 judeus no Irã - Teeran (60.000), Shiraz (8.000), Kermanshah (4.000), Isfahan (3.000) e núcleos menores em Khuzistan, Kashan, Tabriz e Hamedan.
No início de 1979, ocorre a Revolução Islâmica e o aiatolá Khomeini vem da França para assumir o governo de uma República Islâmica fortemente controlada pelo clero xiita. Uma de suas primeiras providências foi um encontro com as lideranças comunitárias judaicas e a proclamação de uma fatwa (decreto religioso islâmico) decretando que os judeus deveriam ser protegidos.
Mas pouquíssimo tempo depois, em 16 de março de 1979, Habib Elghanian o líder da comunidade judaica no Irã foi preso sob as seguintes acusações: (a) corrupção, (b) contatos com Israel e sionistas, (c) amizade com os inimigos de deus, (d) hostilidade contra deus e seus emissários e (f) imperialismo econômico. Seriam acusações cômicas e bizzaras se não mostrassem a que se propunha a fatwa de alguns meses antes. Elghanian foi julgado por um tribunal revolucionário, condenado a morte em 8 de maio de 1979. Com a brutal eliminação de Habib Elghanian o governo xiita começa a construir seu Judenrat.
Não se sabe se outras lideranças comunitárias foram presas, processadas e condenadas durante o período de "tribunais revolucionários."
Nos primeiros meses da Revolução 20.000 judeus saíram do Irã. Estima-se que hoje persistam entre 30.000 a 40.000 judeus no Irã sendo 25.000 deles na capital. Mas não leve estes números como a verdade absoluta, pois são uma estimativa compilada de diversas fontes, sendo que as únicas fontes que poderiam nos dar a certeza, o governo iraniano e a liderança comunitária judaica, não divulgam os dados.
No ano 2000, 13 judeus ortodoxos foram presos em Shiraz acusados de serem espiões de Israel, quando estavam estudando a Torah. Houve pressão internacional e as condenações inicialmente a morte, foram comutadas para entre 4 a 14 anos de prisão. Alguns foram soltos posteriormente. Não se sabe o paradeiro atual de nenhum deles.
Segundo o HIAS - Sociedade Hebraica de Auxílio à Imigração, entre outubro de 2005 e setembro de 2006, 152 judeus deixaram o Irã. No mesmo período entre 2004 e 2005 foram 297 e no período anterior, 183.
As informações que se têm apontam para a existência de 25 sinagogas ativas no Irã, 11 delas em Teeran, quase todas com escolas judaicas. Existiriam 4 açougues kasher, dois restaurantes kasher, um lar de idosos, um cemitério e uma biblioteca com mais de 20.000 livros. Existe ainda o Dr. Sapir Jewish Hospital, o maior hospital beneficente do Irã cuja maioria dos funcionários e pacientes é muçulmana, mas o atual líder da comunidade é um dos diretores deste hospital. A comunidade judaica editava um jornal chamado, em farsi, de Ofogh-e-Bina. Segundo o relatório de 2007 do Departamento de Estado Americano sobre a liberdade religiosa no Irã, cuja leitura é recomendada para quem quiser se aprofundar no assunto, o jornal deixou de circular este ano por pressões do governo. Mas não há relatos locais confiáveis ou fotos de nada disso.
Além do anti-sionismo e da plataforma político-religiosa de varrer Israel do mapa, o governo iraniano também tem sua agenda claramente anti-semita. Em 2004, os jornais de todo o país comemoraram os 100 anos da publicação dos Protocolos dos Sábios de Sião. O governo afirma que deve ser ensinado o hebraico para a comunidade judaica mas desincentiva a publicação de livros e textos em hebraico. As escolas judaicas são obrigadas a funcionar aos sábados durante o shabat, impedindo que as famílias judaicas atendam aos preceitos religiosos e coloquem seus filhos nas escolas, pois ao faltar em todos os sábados, não atingiram o número mínimo de aulas para suas aprovação. Aos judeus são negados cargos e empregos no serviço público, o ingresso na polícia ou no exército e ainda serem diretores de escolas, inclusive as judaicas, entre outras profissões negadas a judeus.
O estímulo que houve à saída dos judeus na década de 1980 agora foi substituído por uma taxação extra na emissão de passaportes para judeus e na proibição de membros da mesma família estar fora do país ao mesmo tempo. Apesar dos judeus serem oficialmente considerados como uma das minorias religiosas, o shabat não é mais reconhecido.
É neste contexto que estamos entrando em 2008 quando muitas cartas serão jogadas na mesa das disputas no Oriente Médio e tomara que o Irã nunca jogue com a carta de uma comunidade refém. Até agora, cidadãos de segunda classe, mas não fisicamente perseguidos. Segundo a Enciclopédia Britânica a comunidade judaica na "Pérsia-Irã" pode ser traçada até 600 anos a.c. mantendo suas tradições e cultura ao longo de quase 2.700 anos.
José Roitberg é jornalista e diretor de Comunidade na TV
Caso 100 anos de Oscar Niemeyer
Não é possível que passados tantos dias algumas pessoas ainda aproveitem para espalhar a confusão e a desarmonia para emails de dentro e de fora da comunidade judaica.
A partir dos 2m30s da matéria em questão, disponível nos vídeos do Globo Media Center, o email afirma que o arquiteto teria dito que só se podia trabalhar para "... os donos do dinheiro, os judeus... "
É um caso de "anti-semitismo acústico" onde pessoas ou não escutam direito ou têm sistemas de som que não reproduzem direito. Ouvimos o vídeo em vários computadores e podemos afirmar que em alguns, principalmente com o áudio baixo, o que se ouve é o que circulou.
Mas em outros, com caixas de som de melhor qualidade e com áudio mais alto, percebe-se claramente que Niemeyer falou "... os donos do dinheiro, os governos ..." Como sua fala está arrastada e por vezes embolada, sua dicção para "governos" é claramente "jovernos". Algumas pessoas entenderam muito errado e é necessário que a disseminação pare.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Hebraica na Venezuela invadida na calada da noite
Os diretores do clube e da escola foram impedidos de entrar no local enquanto a polícia revirava as instalações. Ninguém foi preso e nada foi achado. O caso iria ser abafado, mas com todos tendo acesso à internet e a corajosa radialista venezuelana Eleonora Bruzual botando a boca no trombone, este não será varrido para debaixo do tapete.
Perto dali, era celebrado um casamento judaico com mais de 900 convidados.
O texto completo dela pode ser visto espanhol neste link: anti-semitismo na Venezuela.
Em 2005, a polícia venezuelana havia invadido a Hebraica, logo no início do dia, quando as crianças chegavam para as aulas - lá funciona uma grande escola judaica - procurando armas que poderiam ter sido utilizadas no assassinato do fiscal Danilo Anderson. Nada foi encontrado daquela vez também.
Um marechal que atravessou 3 séculos
Mais idoso que ele, pelo que se sabe, é o russo Boris Efimov, nascido Boris Fridland, que comemorou seus 107 anos em outubro. Boris não teve educação judaica e foi nomeado "Pintor do Povo", pela USSR em 1967 e trabalhou como caricaturista político até os anos 1980. Boris começou a estudar o judaísmo aos 100 anos numa das unidades do Bait Chabad de Moscou.
Mulher que datilografou listas de Schindler vai para Israel
Mimi Reinhard, de 92 anos, trabalhou durante três anos para Schindler, industrial que salvou vários judeus da perseguição nazista ao contratá-los para sua empresa e cuja história inspirou o premiado filme "A Lista de Schindler".
A secretária aposentada, austríaca de nascença, tinha sido contratada pelo industrial e seu sócio Isaac Stern quando trabalhava como tradutora de alemão nos escritórios de um campo nazista na Polônia, em 1942.
Os judeus que sobreviveram ao nazismo graças a Schindler, que, por lei, podia servir-se deles como "mão-de-obra vital" para sua empresa, eram mantidos no gueto da Cracóvia, na Polônia."Eu escrevia à máquina os pedidos que (Schindler) apresentava às autoridades nazistas, entre estes as listas de trabalhadores de que precisava para a empresa", declarou Reinhard, que perdeu seu primeiro marido, polonês, durante o holocausto.
Pouco após o fim da II Guerra, Reinhard viajou para a cidade de Tânger, no Marrocos, onde conheceu e se casou com um agente judeu do serviço secreto britânico. Este ajudou-a a encontrar seu filho Sacha, que, como milhares de outras pessoas, foi parar num campo de concentração.
Sacha migrou há 30 anos para Israel, onde sua mãe desembarcará esta semana vindo de Nova York. Reinhard viverá num asilo da cidade de Herzliya, ao norte de Tel Aviv.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Declarações do Presidente do Irã sobre o Estado de Israel
Mais uma vez, o presidente do Irã, Sr. Ahmadinejad, expressa seu desejo de riscar Israel do mapa.
Encaminho a tradução de algumas recentes declarações do presidente do Irã a respeito do Estado de Israel, em 05 de Outubro de 2007.
* Citou novamente a sugestão anterior de um acampamento de Sionistas na Europa ou em grandes porções de terra, como o Canadá e Alasca, para que pudessem então ter sua própria terra;
* "Israel viola a santidade dos profetas, insulta a dignidade humana e a democracia, e afirma não ter nada a ver com estes atos";
* "Eles (Israel) se deram o luxo de cometer quaisquer crimes sob o pretexto do Holocausto. Até mesmo construíram prisões secretas na Europa... atacaram e impuseram sanções econômicas contra uma nação que não reconheceu oficialmente o regime Sionista";
* Declarou que a criação do regime Sionista, sua continuidade, sua existência e o apoio dos Estados Unidos a este regime são um insulto à dignidade humana e representam sua destruição;
* Ahmadinejad mencionou que os Sionistas devem se mudar para terras vazias da Europa ou da América do Norte, ou seja, totalmente para fora do Oriente Médio
Departamento de Comunicação e Relações Públicas
Embaixada de Israel/Embassy of Israel
As declarações completas em inglês podem ser encontradas neste link da agência de notícias oficial iraniana IRNA
sábado, 6 de outubro de 2007
Por que foi atacado o cemitério judaico em Lisboa?
Aproveitamos a presença de Zimler nesta matéria para informar que seu próximo livro a ser lançado no Brasil será "A Sétima Porta" que aborda a guerra dos nazistas contra os deficientes físicos. E que no seu grande sucesso anterior, "O Último Cabalista de Lisboa", um dos assuntos tratados é o pogrom de 1506 onde judeus foram retirados de suas casas e mortos na frente de igrejas.
O ataque aconteceu no dia 25 de setembro onde foram pichadas suásticas em 20 túmulos do cemitério judaico de Lisboa. Nnomes foram arrancados de algumas lápides. Os dois nazis, um de 16 e outro de 24, o "Lobo Nazi" - chefe da quadirlha -, pularam o muro do cemitério às 22h50 e acabaram sendo presos pela polícia, alertada por vizinhos que ouviram ruídos no cemitério. Em seu poder foram encontradas "fotografias de pessoas ligadas à comunidade judaica e alvos judaicos marcados." Nos chips de seus celulares, foram rastreadas ligações para números de vários movimentos nazistas e de supremacia branca na Europa.
O Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME – de Portugal) condenou "de forma clara" os atos de vandalismo no Cemitério Judaico de Lisboa. Além de "condenar de forma clara este tipo de actos", o ACIME também os desvalorizou, sublinhando que "são casos pontuais e não reflectem o sentimento geral da sociedade portuguesa". O ACIME congratulou-se ainda com "a rapidez de actuação das autoridades".
O parágrafo anterior foi publicado pela agência LUSA, a agência oficial portuguesa. Note que houve uma clara intenção de caracterizar este ataque como "vandalismo" e não como anti-semitismo. A LUSA e o ACIME ainda definem os casos como pontuais e esquecem-se ou nem sabem dos diversos relatórios que apontam para o aumento do anti-semitismo na Europa nem notam o surgimento, cada vez maior de suásticas pichadas em Portugal.
Numa declaração exclusiva para o jornal Expresso, o presidente da Comunidade Israelita de Lisboa (CIL), José Oulman Carp, disse que "a comunidade judaica está chocada com o que aconteceu e com o fato de situações destas terem chegado a Portugal".
Dos dois homens que atacaram o cemitério, um já estava respondendo um processo junto com outro grupo de skinheads por "discriminação racial e ofensas à integridade física". O outro, que havia sido investigado antes da prisão do grupo, não tinha sido identificado positivamente como skinhead.
Alm dessa prisão e processo onde os skinheads foram afiançados e soltos umas semanas atrás, há vários movimentos em Portugal, criados pelo governo, para cadastramento das antigas propriedades de judeus, tombamento das que ainda não foram tombadas, reformas de edificações antigas e até mesmo a criação do Dia do Holocausto na desconhecida cidade de Ribeirão.
Jornalistas e políticos dão apoio aos nazistas portugueses
Tal e qual bolhas de gás de uma matéria putrefada o nazismo em Portugal vai chegando à superfície. Poucas semanas atrás mostramos no Informe FIERJ Digital um jornal dos Açores, território de Portugal, defendendo a publicação de uma nova edição dos Protocolos dos Sábios de Sião. Portanto, os skinheads e nazistas lusitanos têm uma acolhida e gente que os defende na mídia.
Neste caso do cemitério de Lisboa, acabamos chegando a Humberto Nuno de Oliveira (alcunha HNO), presidente da Federação Européia de Karaté Gojo-Ryu, e líder do PARTIDO NACIONAL RENOVADOR no distrito de Santarem (PNR).
Em seu blog, coalhado de links para sites de grupos nazistas e revisionistas do Holocausto europeus, que ele intitulada ser o local onde pode ser encontrado diariamente na página digital do PNR português, esse Humberto Nuno de Oliveira escreveu o seguinte (negritos nossos):
A PROFANAÇÃO
Dois jovens, seguramente pouco atentos e cuidadosos, foram apanhados a profanar o cemitério israelita de Lisboa. Muito já foi escrito sobre o assunto e agitados outros tantos espantalhos. A verdade é que importa dizer que, para além da manifesta falta de tacto dos dois (um deles já indiciado noutro processo), importa sublinhar a absoluta falta de interesse do acto. Qual o objectivo "político" de invadir aquele antro para profanar as campas? Se a motivação é anti-judaica (poderá ser apenas um acto deslocado de afirmação de convicções estéticas), importará lembrar que os judeus que devem preocupar, quem assim pensa, são os vivos e não os que estão no "jardim das tabuletas" (será que esta expressão se adequará a tais cemitérios?). A verdade é que a Esther, o Joshua e outros integradíssimos "portugueses" se indignaram. A verdade é que ninguém se lembrou de apontar que até na morte os judeus são xenófobos - tal como o são no seu quotidiano - ao ponto de necessitarem de um cemitério só para eleitos, seguramente que mistura de vermes com os que se alimentam dos "goyim" muito os prejudicaria... Enfim, misérias de um povo "superior"...
No blog do próprio PNR, faz centenas de comentários, entre eles o que reproduzo abaixo no lançamento do filme "Munique", de Steven Spielberg, em Portugal. O racismo, o anti-semitismo, o ódio aos judeus, aos homossexuais e aos imigrantes e os que os acolhem em Portugal é plataforma púlbica e aberta do PNR, onde os nazistas portugueses tem uma casinha com certeza.
ESTREIA
Estreia hoje, com o "susuru" costumeiro das ocasiões, o filme "Munique" de um conhecido realizador, do qual (por motivos que bem sei...) não sou cliente. Aos mais novos e a todos aqueles que vão dar dinheiro para a "coisa" que vejam pelo menos, a lição fundamental do filme, como actua o Estado mais terrorista do mundo no combate ao terrorismo... E mais não escrevo que com as leis que para aí andam a aprovar... ainda me prendem...
Enquanto lá nos Açores, o jornalista português dizia que os judeus em Portugal eram bem integrados à sociedade e não apresentavam riscos, mas que no Brasil e Argentina a situação era perigosa, esse político português vê judeus e Israel como uma real ameaça ao povo português.
1.400 anos de presença judaica
A presença judaica em Portugal é comprovada através das lápides na "freguesia de Lagos da Beira" desde o século 6 (é seis mesmo e não 16...) já vítimas de deportação de seus lares no Oriente Médio pelo imperador romano Adriano. O site da Comunidade Judaica de Lisboa é http://www.cilisboa.org/ onde se pode ver a nota oficial sobre o incidente e dar uma olhada em como resiste essa comunidade milenar. Neste site também há um clipping completo da repercussão do caso nos jornais portugueses. Há uns links errados lá, mas basta copiar e colar em outra janela que eles abrem.
Esta matéria do Correio da Manhã conta a história da prisão inicial e atual do grupo de skinheads e é de leitura importante para quem quiser entender melhor o caso.
Como sempre, procuro abordar todos os aspectos dos casos e colocamos no YouTube a matéria sobre o assunto que foi ao ar pela TV SIC, onde se pode ver o cemitério. A notícia foi dada rápida, declarando 12 túmulos vandalizados, quando depois se constatou terem sido 20. Os túmulos foram limpos antes da chegada da reportagem e nenhuma foto do vandalismo foi liberada até agora.
http://br.youtube.com/watch?v=UWOa2xn1aBI
*José Roitberg é jornalista de diretor de Comunidade na TV
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Cura para Alzheimer? Será?
Síria confirma ataque israelnse - cap 3
No meio dessa confusão, o jornal Al-Jerida, do Kuwait publicou que o ataque israelenses foi baseado em informações de inteligência providas pelo general Ali Reza Asgari que desertou do Irã alguns meses atrás e que estava envolvido no programa conjunto de desenvolvimento de mísseis com a Síria. Bem, homossexuais não há no Irã, mas generais de alto escalão desertores?
Só para deixar claro. O homossexualismo é crime no Irã. Os homossexuais são duramente perseguidos e punidos. Muitas vezes são mortos pelos próprios familiares, quando descobertos, para não desonrar a família, como declararam ONGs ligadas ao assunto.
O ópio é o ópio do povo
Nazistas russo-israelenses reagem
Outros incidentes: moradores de B'nei Brak, considerada uma área religiosa de Tel-Aviv encontram suásticas e slogans pró-Hitler nas paredes da sinagoga local. Moradores de um prédio de apartamentos na rua Allemby em Haifa encontraram slogans anti-semitas e suásticas pichadas nas paredes da escada interna do edifício. Duas suásticas foram pichadas no muro da sinagoga de Dimona no segundo dia de Rosh Hashaná. No dia 17 de setembro uma senhora de 70 anos foi agredida a socos e pontapés na ponte que liga o Meridian Hotel e o bairro Neveh David em Haifa. Enquanto era agredida os dois jovens faziam a saudação nazista e gritavam "Heil Hitler". Um varredor de rua que passava pelo local se meteu na confusão, também foi atacado mas os nazistinhas covardes fugiram. A rádio de Haifa noticiou que no mesmo dia uma família encontrou seu carro na rua com uma enorme suástica pichada no teto.
Editorial: é impressionante estarmos dando estas notícias de ataques anti-semitas ocorrendo em Israel. São iguais aos que ocorrem na Europa, América do Norte e América Latina. Não gosto de usar o termo "ousado" para bandido. Para mim bandido é sempre covarde. Mas a ousadia desta escória de praticar anti-semitismo ativo dentro do Estado Judeu onde uma parcela considerável da população anda armada ou pode andar armada. Onde não falta polícia e soldados se deslocando por todos os cantos chega a impressionar. Pelo menos, lá, em Israel em algum momento um bom judeu vai interromper um ataque destes, não com uma vassoura, como o corajoso e não identificado gari, mas com uma 9 mm. José Roitberg - jornalista.
Cristãos batem de frente com Hezbollah
Rússia lança canal de TV em árabe
66 anos após Babi Yar
Antes da Segunda Guerra, 20% da população de Kiev, uma cidade com 875.000 habitantes era judia. Isso dá mais de 170.000 pessoas. Hoje há, oficialmente, 103.000 judeus na Ucrânia, mas uma contagem extra-oficial aponta para números maiores. O presidente Viktor Yushchenko depositou uma coroa de flores no memorial e discursou contra o nazismo.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Pronunciamento do deputado Marcelo Itagiba
http://www.youtube.com/watch?v=dJBQLVfX3lo
Pronunciamento do deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ) no plenário da Câmara Federal no dia 3 de outubro de 2007
Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estou aqui para fazer uma grave denúncia: a presença do nazismo em uma torcida organizada do Grêmio Futebol Clube. Estamos vendo hoje, no Brasil, essa torcida dar um mau exemplo, um exemplo de algo que não desejamos neste País da igualdade, neste País que recebe a todos de braços abertos.
O Grêmio, que tantas glórias tem, não pode permitir ter em seu seio membros que façam apologia ao nazismo. Estou encaminhando hoje à Polícia Federal e à Procuradoria Geral da República a solicitação para que seja instaurado imediatamente um inquérito policial federal para apurar a ação criminosa desses indivíduos e, além disso, dissolver essa parte da torcida do Grêmio.
Foram 6 milhões de pessoas aniquiladas na Segunda Guerra Mundial por essa besta do nazismo, que matou judeus, matou homossexuais, matou deficientes físicos e matou ciganos. Não podemos receber em nossa pátria essa ideologia. Temos de repudiar esses indivíduos que, na verdade, são criminosos vis, porque fazem a apologia à morte.
Por isso, Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, peço que esta Casa se una a essa petição no sentido de exigirmos que o Ministério Público Federal faça a imediatamente a dissolução dessa torcida,com base no estatuto votado por esta Casa, o Estatuto do Torcedor. Por isso, Sras. e Srs. Deputados, hoje temos de levantar a nossa voz contra essa indignidade, contra essa injustiça, contra esse crime. Em conjunto, nós temos de repudiar essa torcida do Grêmio. E pedimos ao Grêmio que também o faça, porque senão estará compactuando com o nazismo, que deve ser repudiado no Brasil e no mundo. Muito obrigado.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Discurso de Tzipi LIvni na ONU
62ª Sessão da Assembléia Geral
Discurso da Vice-Primeira Ministra e Ministra de Relações Exteriores do
Estado de Israel, Tzipi Livni.
1º de Outubro de 2007
Nova Iorque
Sr. Presidente,
Famílias de reféns Israelenses,
Ilustres Representantes,
Senhoras e Senhores,
Há três mil anos, o Povo de Israel saiu da escravidão no Egito para a independência na terra de Israel.
A Bíblia nos diz que durante esta jornada para a liberdade, houve uma parada de suma importância: o recebimento dos Dez Mandamentos no Monte Sinai.
Com a reunião da Assembléia Geral este ano, o Povo Judeu relembra essa jornada histórica com o festival do Sukkot.
E a cada ano, nesta época, nosso povo recorda que a longa marcha para a liberdade requer a aceitação dos valores básicos da humanidade.
Por 60 anos, desde o renascimento de nosso Estado, em nossa antiga terra natal com Jerusalém em seu coração, não deixamos de lado este princípio.
Os valores essenciais de tolerância, co-existência e paz , que estão no coração de toda democracia, devem ser protegidos pelas sociedades e promovidos por estas. Este é o chamado de nossa geração.
Sr. Presidente,
O conflito em nossa região é motivado por aqueles que rejeitam esses valores essenciais - aqueles que buscam o poder sem responsabilidade; aqueles cujo objetivo não é concretizar seus próprios direitos, mas negar esses direitos a outros.
Em sua essência, trata-se de um conflito de valores, não de territórios.
Existe obviamente, uma dimensão territorial nesta discussão.
Estamos cientes disso, e como já o fizemos no passado, estamos preparados para o acordo territorial que a paz duradoura impõe.
Mas também sabemos - especialmente após nossa retirada do Líbano e da Faixa de Gaza - que a retirada territorial em si, não promove a paz , ao menos que abordemos o conflito de valores essenciais que estão por trás do conflito.
Israel pode estar na linha de frente dessa batalha, mas não é apenas uma luta nossa. É uma luta global.
A idéia de que esta é uma luta local - limitada a regiões isoladas - desmoronou nessa cidade com as torres gêmeas em uma manhã de setembro, há seis anos atrás.
Hoje está claro que extremistas estão engajados em uma guerra sangrenta contra civis e comunidades, contra corações e mentes a cada canto do mundo.
E está claro também que o conflito no Oriente Médio não é a causa dessa cruzada extremista, mas conseqüência dela.
Sim, cabe a todas as nações do Oriente Médio resolver seus conflitos políticos e Israel, por sua vez, deseja fazê-lo.
Mas para o sucesso absoluto e duradouro, vocês - nações do mundo - precisam ser parceiros em uma luta global contra o extremismo e terror que alimentam conflitos, para o bem de todos e não apenas o nosso.
É com esta intenção, que gostaria de falar hoje, a respeito da resolução de nosso conflito particular, mas também a respeito da luta mais ampla que ocorre hoje em dia - a luta que afeta a todos nós.
Essa luta é global não apenas porque atinge civis em todos os lugares, mas também porque os extremistas se voltam agora contra os pilares fundamentais de toda sociedade moderna: democracia, tolerância e educação.
Esses são os novos campos de batalha do Século XXI e nessas arenas, mais do que em quaisquer outras, que o nosso futuro será decidido.
Sr. Presidente,
Eu acredito na democracia. Eu acredito em seu poder extraordinário de produzir sociedades livres e pacíficas baseadas no respeito aos direitos humanos.
A Democracia é um ideal profundo, mas também muito vulnerável.
Atualmente, em diversas partes do mundo, os extremistas - opostos aos verdadeiros ideais de democracia - estão entrando no processo democrático, não para abandonar sua ordem violenta, mas para avançá-la.
Um porta-voz do Al Qaeda recentemente declarou que "Usaremos sua democracia para destruir sua democracia".
Isso deve servir de alerta para nós.
Chegou o momento de recuperar a democracia e isso se inicia com a rejeição àqueles que se aproveitam dela.
A democracia legítima diz respeito a valores antes que votos.
Nenhuma democracia legítima em nosso planeta permite que milícias armadas ou grupos com pautas racistas ou violentas participem de eleições. Mas algumas demonstram uma preocupante instabilidade. Insistem em padrões elevados para seus próprios países, mas se esquecem do exterior. Extremistas violentos que nunca poderiam se candidatar a cargos eletivos em seus países são tratados como políticos genuínos quando eleitos em outros lugares.
Como resultado, damos poderes a estes que se utilizam dos meios democráticos para dar continuidade aos seus objetivos anti-democráticos. E fortalecemos aqueles que não somente corróem suas sociedades mas também ameaçam as nossas.
Hoje, neste pódio, convoco a comunidade internacional a adotar (em nível internacional) , o que as democracias aplicam em nível nacional - um sistema universal de padrões para participação em eleições democráticas genuínas.
Precisamos de um código democrático universal que exija de todos aqueles que buscam ligitimidade no processo democrático, possam merecê-la, por respeito a princípios como o controle do Estado sobre o uso legítimo da força, rejeição ao racismo e à violência, e a proteção aos direitos de todos.
O objetivo desse código universal não está em ditar nossos valores ou para estabelecer vozes legítimas com as quais possamos discordar.
A meta está em proteger os valores democráticos essenciais daqueles que estão determinados a usar o sistema democrático contra si mesmo e assegurar que a participação no processo democrático não é apenas um direito - também é uma responsabilidade.
Sr. Presidente,
Estou ciente que a tentação de entrar em conflito com extremistas pode parecer forte. Pode prometer estabilidade e quietude. Esperamos que, ao alimentarmos a besta, talvez possamos gradualmente domá-la.
Como sociedades livres, nos orgulhamos dignamente de nosso respeito pela tolerância e pela diversidade.
Mas estamos fazendo um desserviço à diversidade quando em seu nome, toleramos o intolerante.
Experiências amargas provaram que comprar os extremistas é um remédio a curto prazo - e pagaremos caro por isso a longo prazo.
Ao invés disso, grupos como o Hamas e o Hizbollah devem ter uma escolha clara - entre o caminho da violência ou o caminho da legitimidade. Não podem ter ambos.
E esta mesma escolha inflexível deve ser oferecida ao regime radical no Irã.
Nenhum estado de responsabilidade discorda que o Irã é um proeminente patrocinador do terrorismo. O mesmo representa uma grande fonte de instabilidade e conflito no Iraque, Líbano, Palestina e por todo o Oriente Médio e é um inimigo da co-existência árabe-israelense.
Ninguém discorda que o Irã nega o Holocausto e fala abertamente de seu desejo de riscar um estado membro - o meu - do mapa.
E ninguém discorda que, em violação às resoluções do Conselho de Segurança, busca ativamente atingir este objetivo.
Mas ainda existem aqueles que, em nome do consenso e do engajamento, continuam a obstruir as medidas urgentes que são necessárias a fim de fazer parar as sinistras ambições iranianas.
Muitos detectam o perigo mas o ignoram - na esperança que alguém irá resolver o problema.
Qual o valor, temos que nos perguntar, de uma organização que se vê incapaz de tomar medidas efetivas face a um ataque direto em seus princípios básicos os quais são os pilares de sua fundação?
Chegou o momento das Nações Unidas e os Estados do Mundo cumprirem a sua promessa de nunca mais novamente.
De dizer que já basta e agir agora e defender seus valores básicos.
Chegou o momento, Sr. Presidente, de vermos esse mesmo tipo de convicção moral no Conselho de Direitos Humanos, para que este possa se tornar um escudo para as vítimas dos direitos humanos e não uma arma para os que abusam destes.
Israel nunca tentou evitar o diálogo genuíno de seu registro de direitos humanos. Mas enquanto o Conselho mantiver seu foco incrivelmente desproporcional em Israel, enfraquece a voz moral da ONU e o preço desta cegueira é pago pelas vítimas de atrocidades contra os direitos humanos em Darfur e Miamare por todo o mundo.
Sr. Presidente,
Não há previsão mais precisa do futuro de uma sociedade do que as lições que esta ensina a suas crianças.
Infelizmente em nossa região assistimos a programas infantis nos quais um fantoche do Mickey Mouse ensina a glória de ser um homem-bomba suicida e uma garota de sete anos de idade canta seus sonhos de sangue e batalha.
A religião ao invés de ser uma fonte de esperança e cura espiritual, é utilizada de forma abusiva como chamado para a guerra e Deus é novamente arrastado ao campo de batalha.
Está na hora de retomar a religião daqueles que a tornaram uma arma ao invés de um abrigo. É hora de retomar a educação daqueles que a utilizam como ferramenta de ódio ao invés de oportunidade.
Como sempre, a mais eficiente forma de educação - e a mais complexa - é ensinar através de exemplos.
Não podemos esperar que nossa geração mais jovem dê valor a algo que não estamos preparados para proteger e pagar um preço. E há um preço a ser pago.
Do líder que deve suportar pressão pública. Do empresário que deve abandoner a oportunidade econômica. Do professor e guia espiritual que deve achar força interior para ensinar a verdade e tolerância em um clima de extremismo e hostilidade.
Em todos os níveis da sociedade há um preço a ser pago. Mas se não o pagarmos hoje, nós e aqueles que nos sucederem teremos uma conta muito mais alta amanhã.
Sr. Presidente,
Estes pensamentos estão em minha mente enquanto buscamos hoje avanços na causa da reconciliação Israel-Palestina.
Reconciliação não significa decidir que estava certo ou errado no passado - significa dividir uma perspectiva e uma responsabilidade comum para o futuro.
Nos últimos meses, o Primeiro Ministro Olmert e o Presidente Abbas se engajaram em um sincero e genuíno esforço para alcançar o consenso mais amplo para entendimentos políticos.
Não há substitutos para o processo bilateral. O fracasso não é uma opção - mas cabe às próprias partes definirem o sucesso.
O alicerce para a paz legítima está na visão de dois Estados, Israel e Palestina, convivendo em paz e segurança. O mundo compartilha esta visão, mas também é importante que abraçe estes dois princípios básicos emergentes.
O primeiro - dois estados, duas terras-natais - assim como Israel é terra natal do povo Judeu, a Palestina será estabelecida como terra natal e resposta nacional para o povo palestino, incluindo os refugiados.
O segundo - conviver em paz e segurança - assim como uma Palestina viável e próspera na Margem Ocidental e Gaza é de interesse de Israel, também uma Israel segura deve ser de interesse palestino. O mundo não pode permitir-se outro estado de terror.
Guiados por estes princípios, as partes podem definir uma fronteira comum e transformar o sonho de dois Estados em realidade.
Para obtermos sucesso, temos que direcionar nosso foco para um futuro melhor enquanto respondemos aos desafios do presente e aprendemos com nossas lições do passado.
Enquanto progradimos em nossos entendimentos políticos concretos, é muito importante que também possamos mudar nossa realidade em terra - para mostrar aos palestinos e israelenses que a promessa de paz existe na prática e não apenas no papel.
Em meses recentes, Israel tomou medidas tangíveis para criar-se um ambiente melhor e estamos preparados para fazer mais.
Sabemos que a vida palestina está repleta de dificuldades no dia a dia. Também sabemos muito bem o fardo que o terror causa aos israelenses e de nossa importante obrigação de garantir a segurança. Juntos podemos mudar esta realidade ao invés de sucumbirmos a ela.
Não somos ingênuos; podemos vislumbrar as dificuldades futuras e os inimigos da paz que estão em nossos caminhos. Mas o progresso prático será possível nas áreas onde houve um governo Palestino eficiente que acate os princípios do Quarteto e implemente juntamente com Israel as determinações do Mapa de Estradas existente.
As partes assumindo riscos pela paz, contemplaremos a comunidade internacional e o mundo Árabe e Muçulmano para oferecer apoio e não para determinar condições.
Este apoio vem de várias formas.
Vem através de assistência política e econômica para o novo Governo Palestino, comprometido com a co-existência e que busque construir os alicerces de um Estado de paz e prosperidade.
Vem através do estreitamento e intensificação de çaços regionais e cooperação entre o Mundo Árabe e Israel, enquanto paralelamente faremos avanços na paz entre Israel e Palestina.
E finalmente vem do confronto àqueles que estão determinados a evitar nosso sucesso.
Temos que combater aqueles que não respeitam a vida ou a liberdade - aqueles que mantém em cativeiro os soldados Gilad Schalit, Udi Goldwasser e Eldad Regev - cujas famílias estão aqui conosco hoje e cuja dor permanece em nossos corações.
Temos que lutar contra aqueles que, após nossa retirada de Gaza para darmos chance à paz, optaram não por construir mas para destruir e optaram - diariamente - por atingir lares e jardins de infância israelenses com seus mísseis.
E temos que lutar contra aqueles que enxergam a democracia como uma ferramenta para aumentar o ódio, que enxergam a tolerância como uma via de mão única e que enxergam a educação como meio de envenenar as mentes da próxima geração.
Senhoras e Senhores, acredito que apesar de todos os obstáculos, temos uma nova oportunidade e uma aliança de interesse que favorece a paz.
O tempo é precioso. Devemos isso a nós mesmo e à nossas crianças, de enencontrar tanto a corage e a sabedoria para tomar as decisões corretas nos rumos corretos.
Senhor Presidente,
Neste festival do Sukkot, os Judeis comemoram a jornada da escravidão para a liberdade ao deixar seus lares para viverem em cabanas frágeis, como os abrigos os quais nossos ancestrais habitaram durante o caminho até a Terra Prometida.
Por três mil anos estas cabanas temporárias - expostas aos elementos da natureza - foram um lembrete de que a estabilidade e segurança são garantidas não apenas pelas estruturas que erguemos, mas também pelos valores que dividimos.
Talvez seja por este motivo que o Sukkah, este frágil abrigo, tenha se tornado o símbolo Judaico da paz.
Enquanto nos voltamos para Jerusalem e dizemos em nossas orações todos os dias:
Espalhai sobre nós o tabernáculo de vossa paz...
Que seja em nossos dias e por todas as nações... Amém.
Departamento de Comunicação e Relações Públicas
Embaixada de Israel/Embassy of Israel
sábado, 29 de setembro de 2007
"Boicote a Coca-Cola em nome dos palestinos"...
Entre as empresas, o maior alvo é a Coca-Cola, símbolo do "imperialismo americano" para trotskistas, maoístas e agora bolivarianos. Essa gente toda tem certeza de que sua verdade, sua propaganda racista é muito maior e mais válida que a verdade do dia-a-dia. "Cada gota de Coca-Cola é uma gota de sangue palestino" é um slogan muito visto por aí.
Menos lá, entre os palestinos, como deixa sem dúvida alguma essa foto de um enorme outdoor da Coca-Cola em Ramallah numa foto tirada neste 11 de setembro (não é coincidência) e da lata oficial para o Ramadã 2007... Viva o Lado Coca-Cola do Ramadã...
Irã na ONU - Israel na Calçada!
http://www.youtube.com/watch?v=poftyILzkds
Continua a confusão sobre o ataque Israelense à Síria.
Agora note no mapa onde se deu o ataque. Parece ter sido na localidade de Tall al-Abyad ou em Raqqa. É muito longe de Israel, cerca de 550 km em linha reta no norte de Israel. Sempre afirmamos que como em todas as ocasiões anteriores, todas as guerras desde 1956, Israel utiliza planos surpreendentes e ousados, com armas ainda desconhecidas ou com uso inusitado de armas já existentes.
Se o ataque partiu de Israel, há uma comprovação total de que mesmo tendo investido 3 bilhões de dólares em orçamento militar nos últimos 4 anos a Síria foi incapaz de detectar, atacar, impedir o ataque ou impedir o retorno dos aviões israelenses. Os sofisticados sistemas antiaéreos e de radar falharam totalmente. A força aérea síria, que também fica sempre de prontidão foi simplesmente inútil.
Mas há um detalhe. Desde a Primeira Guerra do Golfo fala-se de um esquadrão permanente da aviação israelense em uma base secreta na Turquia. Nunca se confirmou ou realmente se desmentiu isso. Ao longo destes anos houve muitos exercícios conjuntos das forças militares e marinhas da Israel e Turquia. Devido a posição do alvo, um ataque muito veloz vindo de uma base turca pode ser a versão mais provável.
E num assunto que não está relacionado, mas envolve a nebulosa relação entre Cuba e Síria, sete passageiros sírios de um avião da Copa Airlines que saiu de Cuba foram presos no Panamá no dia 25 após outros passageiros denunciarem à tripulação que os ouviram falar em invadir a cabine dos pilotos usando os talheres do serviço de bordo.
José Roitberg é jornalista e diretor de Comunidade na TV
Morre ex-rabino chefe
Iman e mufti assassinados por extremistas muçulmanos
Terrorismo contra público de peça com tema gay
Herói judeu do massacre de Virginia Tech será condecorado
Trem da Morte é atacado na Hungria
Estréia filme sobre Simon Wiesenthal
Yom Kippur em Kabul
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Projeto da FIERJ é aceito
"Os Produtores" estréia com Falabella e cifras milionárias
do Guia da Folha de São Paulo
Mais um musical milionário chega à cidade (SP). A febre de megaespetáculos importados da Broadway continua e "Os Produtores", que estréia neste sábado (dia 15), no Tom Brasil, vem engrossar o rol de opções no roteiro de quem quer assistir a uma montagem americana sem ter de viajar. Como de costume, cifras grandiosas são evocadas à exaustão e alçadas a protagonistas.
Adaptada, dirigida e estrelada por Miguel Falabella, a versão nacional do premiado musical de Mel Brooks custou R$ 7 milhões e ostenta outros números que impressionam: nove toneladas de equipamentos, 220 mudanças de luz, 11 cenários que são trocados 25 vezes, mais de 500 figurinos. Fogos de artifício e uma águia de 400 quilos, que move as asas em cena, completam a lista grandiloqüente. Entusiasta do gênero, Falabella defende as superproduções: "É ótimo para a cidade, geramos muitos empregos". E parece não ligar para eventuais críticas. "A off-Broadway só existe porque existe a Broadway", diz ele.
Diferente das franquias da CIE ("Miss Saigon", "O Fantasma da Ópera"), "Os Produtores" não é uma transposição exata da montagem norte-americana, mas também não surpreende e segue à risca a receita que fez da matriz um sucesso --mais de 4 milhões de espectadores e 13 prêmios Tony, desde a estréia em 2002.
O time da versão nacional reúne 11 músicos e 25 atores. Na trama, que muitos conhecem do filme "Primavera para Hitler", um produtor trambiqueiro (Miguel Falabella) e um tímido contador (Vladimir Brichta) descobrem que o fracasso pode lhes render mais dinheiro que o sucesso e resolvem montar um infame musical sobre o nazismo. Juliana Paes faz sua estréia nos palcos como a dançarina sueca Ulla.
Tom Brasil - Nações Unidas (r. Bragança Paulista, 1.281, Santo Amaro, região sul, tel. 2163-2000). 1.800 lugares. Sex.: 21h30. Sáb.: 17h e 22h. Dom.: 18h. Até 25/11. 120 min. 12 anos. Ingr.: R$ 70 a R$ 180 (sex.). e R$ 90 a R$ 200 (sáb. e dom.).
Não há lei federal para dispensa em Yom Kippur
Nos últimos dias temos recebido muitos telefonemas de funcionários públicos federais pedindo orientação quanto à lei federal que os dispensaria do ponto no dia de Yom Kippur.
O que vale para os funcionários públicos federais é uma portaria anual do Ministério do Planejamento, que é publicada em data sempre muito incômoda e acaba não sendo vista por ninguém e esquecida pelos departamentos de RH da administração pública. Tal portaria regulamenta os feriados do ano seguinte para os servidores públicos federais e costuma ser publicada nos dias 24 ou 26 de dezembro a cada ano, quando todos estão de folga ou entrando em férias.
A portaria não é apenas para feriados judaicos e se aplica somente para funcionários públicos federais que trabalhem nos municípios do RJ e SP, e no estado do RJ, que possuem leis locais. Em todos os outros municípios e estados do país não há dispensa.
Ainda segundo a portaria, os feriados religiosos que não possuem leis específicas nacionais ou regionais poderão ser compensados com autorização prévia da chefia em acordo que deve ser procurado sempre. Isso acaba se aplicando para todos os municípios e estados não incluídos no parágrafo anterior.
Para 2008 temos o texto abaixo:
Pela Portaria n.º 855, de 26/12/2007 (link para íntegra da portaria 855/07) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que regulamenta FERIADOS E PONTOS FACULTATIVOS DE 2008,
"As datas previstas na Portaria n.º 855, de 26/12/2007, têm vigência sobre todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica, e fundacional, no âmbito do Poder Executivo, sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais.
De acordo com a portaria, os feriados declarados em leis municipais ou estaduais devem ser observados pelas repartições da administração federal, em suas respectivas localidades.
Os dias de guarda de credos e religiões não contemplados pela portaria poderão ser compensados, de acordo com o que determina a lei n.º 8.112/90. Nesses casos, é necessária prévia autorização da chefia."
Isso significa que os funcionários públicos federais que trabalham em todas as cidades do Estado do Rio de Janeiro têm direito de dispensa nos dias de Pessach, Rosh Hashaná e Iom Kippur, de acordo com a Lei Estadual 2874/1997.
Voltamos a informar que existem apenas duas leis em vigor no Brasil: A "Lei Gomlevski" (LEI Nº 1410 DE 21 DE JUNHO DE 1989) para funcionários públicos do município do Rio de Janeiro e a LEI Nº 2874, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1997 para funcionários públicos do Estado do Rio de Janeiro. Outros municípios do RJ não estão abrangidos, nem funcionários públicos federais. Veja as leis neste link
Em São Paulo há uma decisão, deste ano (2007), do prefeito Cassab válida para os funcionários públicos do município de São Paulo.
Logomarca Israel 60 Anos
Em 29 de novembro de 1947, a Assembléia Geral da ONU, presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha, decidiu pela divisão da Palestina Britânica em dois estados, um judeu e outro árabe. Em 14 de maio de 1948, algumas horas antes do término do mandato britânico sobre a Palestina, David Ben Gurion assinou a Declaração de Independência do Estado de Israel.
(fonte: FISESP)
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Irã tem patrocínio da Coca-Cola
Não é que para surpresa de todos, logo o Irã dos Aiatolás e Ahmadinejad não acredita nisso? Ataca violentamente Israel, o sionismo e o judaísmo, mas não vê ligação nenhuma das empresas americanas com o que acontece no Oriente Médio. Não fosse assim, os judocas iranianos que participaram do Campeonato Mundial de Judô no Rio de Janeiro não seriam patrocinados pela Coca-Cola. Aliás, era a única equipe a conseguir tal patrocínio.
A equipe israelense, desfalcada por contusões e problemas internos teve uma fraca participação neste mundial.
na foto - Miresmaeli, medalha de ouro na categoria 66 kg agradece a a Allah em seu quimono com os logos da Coca-Cola
Tinha mesmo uma suástica no Chaves
Neste sábado, o SBT passou o tal episódio e pode ser tirada uma foto da tela da TV onde se constatou a veracidade desta denúncia.
É uma vergonha que uma rede como o SBT mantenha este episódio em sua grade. Mas também é inadmissível achar que a criação deste cenário para um programa infantil tenha qualquer coisa de acidental. Note que atrás do ombro de Chaves, à direita, foi pintado uma símbolo "hippie" e foi apagado, ficando só sua sombra. Já a suástica foi colocada em um ponto de destaque e fica vários minutos visível, quase no centro da ação ao longo do episódio.
Para isto acontecer, o cenário foi desenhado, montado, aprovado pelos roteiristas, atores, diretores de estúdio e diretor do programa, produtores, câmeras, auxiliares, direção geral do canal de TV e por aí vai. Ninguém viu nada de errado? Ninguém acha absurdo fazer propaganda nazi num programa infantil? Então todos são coniventes! Então todos são culpados.
Esperamos que o SBT retire este episódio, passado no sábado, dia 15 de setembro, definitivamente de sua grade.
CURTAS
Duas facções desconhecidas, o "Exército da Nação" e o "Exército de Jerusalém" assumiram os disparos de duas granadas de morteiros contra uma posição do exército de de Israel fora da Faixa de Gaza. No comunicado os "soldados sagrados que trabalham para ressaltar o nome de Allah e implementar suas ordens retornaram a base sem ferimentos"... Percebeu: Allah (D'us) deu a ordem para atirar contra os judeus... Enquanto isso, o líder da Jihad Islâmica recusou oficialmente a iniciativa de Hanie, que lidera o Hamas em Gaza para serem retomados os acordos de cessar fogo com Israel em 2006. Quando as lideranças tentam se tornar moderadas, mais fanáticos surgem.
Anarquia na Samaria
Duas mulheres e um homem israelenses ficaram feridos quando seu carro foi atacado a tiros entra as cidades de Karnei Shomron e Kedumim. O Fatah, que no fim das contas é dirigido por Mahmud Abbas, assumiu a autoria do ataque.
Serviço militar em Israel pode mudar
Uma comissão do IDF encarregada de propor mudanças no serviço militar divulgou seu relatório onde propõe que o tempo de serviço obrigatório seja igual para homens e mulheres. Hoje os homens servem 3 anos enquanto as mulheres servem 2 anos. Também foi feita a proposta de passar o tempo total para dois anos e meio. Além disso, seria aumentada a participação feminina em diversas unidades. Apenas o Ministro da Defesa poderia definir unidades apenas para homens. Contra esta medida levantam-se vozes de poderosos rabinos ortodoxos judaicos que não aceitam que soldados ortodoxos fiquem junto com mulheres nos mesmos locais, como dentro de veículos, por exemplo...
Sem visto para a Rússia
Israel e Rússia estão negociando o final da necessidade de visto para turistas entre os dois países. O Knesset já votou a favor com a exceção dos representantes do Shas, partido de ultra-ortodoxos.
Ataque secreto contra a Síria? Arsenal nuclear?
No início de setembro aviões Israelenses atacaram alvos no território sírio. Mas que alvo? A primeira nota foi do governo de Assad que declarou que suas baterias anti-aéreas disparam contra aviões israelenses sobre seu território. Depois os sírios disseram que "escorraçaram" os aviões israelenses. Depois, alguns jornais, inclusive o Jerusalem Post disseram que os alvos atacados foram baterias de mísseis iranianos em território sírio. O Irã não reclamou nem falou nada sobre o assunto. A Síria não confirma que foi atacada. Israel diz que atacou mas nem o cabinete do primeiro ministro nem o porta-voz militar se pronunciam. E no noticiário do Globo, da Al-Jazeera e outros, se diz que Israel atacou e destruiu instalações nucleares da Síria construídas com ajuda da Coréia do Norte. Algumas matérias ainda acusam a Coréia do Norte de usar a Síria para desenvolver seu programa nuclear, que está sob pressão em seu próprio país. Aguarde o próximo capítulo.
Ataque bizarro na Alemanha
Presentear com chocolates é tradicional em Rosh Hashaná. Atacar com chocolates, não. Mas foi o que aconteceu na sinagoga de Paderborn (oeste da Alemanha) na noite de 13 de setembro quando uma suástica de chocolate foi feita no muro da sinagoga. Junto com ela, slogans e frases anti-semitas.
Pronunciamento do Deputado Marcelo Itagiba no Congresso Nacional
Na noite de amanhã os judeus em todo mundo estarão comemorando o início do novo ano judaico de 5768. Esta contagem tem origem na criação do mundo segundo os cinco livros de Moisés, o Pentateuco. O povo judeu tem cerca de 3800 anos, contados desde o patriarca Abraão.
A tradição do judaísmo ensina que o último mês do calendário, é dos mais importantes do ano, pois até os peixes tremem nos mares. É o mês da preparação para o julgamento final que o "Todo Poderoso" realizará nos dez dias que se estendem até o YOM KIPPUR – o dia do perdão. Nos dias que antecedem estas grandes festas, cada um de nós deve fazer um verdadeiro balanço do ano que passou, levando a crédito as boas ações e a débito os erros.
Ensinam nossos sábios que o arrependimento, as orações, a filantropia, podem reverter os maus desígnios do destino. É fácil concluir que em relação aos principais preceitos do judaísmo, como os 10 Mandamentos, devemos ter errado apenas suavemente. Na verdade, o maior perigo reside nos atos falhos que praticamos e sequer sentimos que são erros.
Um exemplo claro está nas lições do grande sábio do Pentateuco – o Chafetz Chaim - o amante da vida. A maledicência - ou falar mal dos outros, é algo que fazemos muitas vezes sem perceber e ignoramos o mal que isto pode provocar. Em nossa boca temos a mais perigosa das armas de um ser humano: a palavra. Para ferir alguém com uma arma é preciso que este alguém esteja em nossa frente ou em nossa direção. Já, através da difamação, podemos atingir alguém que está a quilômetros de distância e até mesmo em outro continente.
Ao refletirmos sobre os erros do ano que passou devemos tentar lembrar a quem teríamos ofendido com palavras ou simplesmente divulgando boatos e mentiras e procurar corrigir os danos causados. Ensina a sabedoria judaica que o "Todo Poderoso" só pode perdoar os pecados cometidos no desrespeito aos seus ditames. Para os erros cometidos contra nossos semelhantes, apenas o perdão direto do ofendido é considerado como válido. Em Rosh Hashaná é fundamental concentrar o pensamento nas atitudes, procurando repetir as virtudes e eliminar as falhas.
Neste dia que antecede o ROSH HASHANA, vamos pensar muito no sábio judeu do primeiro século, Hillel, e lembrar seus ditados: "Se eu não for por mim, quem será? Mas se eu for só por mim, quem sou eu?" Isto nos fará lembrar do nosso próximo que precisa de ajuda, de apoio material, de uma caridade. Vamos pensar também em Rabi Akiva e sua célebre frase que resume todo o sentido da nossa Torah - o Pentateuco: "Amarás ao próximo como a ti mesmo". Isto nos remete à boa ação de amparar uma viúva, um órfão ou um incapaz.
Uma tradicional melodia cantada na festa de ano novo, diz - NOSSO PAI E NOSSO REI - cuja última estrofe diz : CONCEDE-NOS A TUA GRAÇA E ATENDE-NOS, MESMO QUE CAREÇAMOS DE BOAS AÇÕES - FAZE CONOSCO JUSTIÇA E BONDADE E SALVA-NOS.
Que este ano novo seja cheio de alegria, saúde, paz, realizações pessoais e orgulho de filhos e netos.
Que o mundo caminhe por avenidas mais largas onde também possam passar os menos aquinhoados pelo destino.
Que possamos comemorar finalmente a paz justa e definitiva entre árabes e israelenses.
Que tenhamos menos desemprego e mais justiça social para todo povo brasileiro. Shaná Tová para todos, um feliz 5768, que seja um ano de paz para todos os povos.
Marcelo Zaturanski Itagiba
Deputado Federal
PMDB-RJ
Brasília , 11 de setembro de 2007
Câmara dos Deputados
Rosh Hashaná em Erechim - RS
O prefeito Eloi Zanella participou das comemorações da chegada do Ano-Novo judaico, na sinagoga da Av. Pedro Pinto de Souza.
De acordo com o calendário data consagrada é 15 de setembro. Zanella esteve acompanhado do vice-prefeito Luiz Antônio Tirello e do secretário de Desenvolvimento Econômico José Rodolfo Mantovani.
Foi recebido pelo presidente Maurício Agranionik e falou da contribuição da etnia israelita na história econômica e cultural do Município de Erechim.
(fonte: prefeitura de Erechim)
Sugerimos a l eitura deste artigo com a cronologia da colonização judaica de Erechim
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Anti-Semitismo na Venezuela
Também é de conhecimento geral a arrogância com que a presidência venezuelana se dirige aos poderes democráticos brasileiros e suas manobras abertas para alteração da constituição definindo sua permanência por 40 anos no poder. Mas e o anti-semitismo? Aquele que bolivarianos no Brasil insistem em dizer que não existe...
Felizmente alguém produziu uma apresentação em inglês e espanhol, muito gráfica, com recortes identificados de jornais, de imprensa oficial venezuelana, de extratos de programas de rádio e TV, de cartuns publicados, tudo facilmente inteligível, até por quem não fala as duas línguas. A apresentação em flash roda em qualquer computador e pode ser vista clicando neste link . É longa, muito completa e preocupante.
Mostra pichações feitas em sinagogas, cartuns extremamente anti-semitas, textos em jornais culpando judeus pelos problemas e definindo sua expulsão da Venezuela como solução, além de atacar violentamente Israel e a comunidade local. As melhores imagens são as de Hugo Chàvez em por trás do ombro de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, em posters colocados em Beirute. Imperdível e incontestável.
Desejo um Shaná Tova a todos os nossos leitores e especialmente aos judeus venezuelanos que estão sofrendo amordaçados.
José Roitberg - jornalista e Diretor de Comunidade na TV
CELSO LAFER É O NOVO PRESIDENTE DA FAPESP
"Tenho longa relação com a Fundação, tendo sido parecerista desde os anos 1970, logo após a conclusão do doutorado. Na época, também colaborei com os professores Oscar Sala e Paulo Vanzolini em discussões sobre áreas prioritárias de pesquisas. Trata-se de uma relação que se tornou ainda mais próxima desde 2003, quando passei a integrar o Conselho Superior", destacou.
"Em um mundo como o de hoje, que opera através de redes, uma das importantes dimensões da atividade da FAPESP tem sido a construção de redes. Também é preciso destacar o papel da Fundação no desenvolvimento científico e tecnológico do Estado e do país, pois o controle de uma sociedade sobre o seu próprio destino, no mundo contemporâneo, passa pela capacitação científica e tecnológica. Por tudo isso, é uma grande honra e uma grande responsabilidade poder continuar a contribuir com a papel importante desempenhado pela Fundação", disse.
Nascido em 1941, Lafer graduou-se pela Faculdade de Direito da USP, onde leciona desde 1971. Obteve seu PhD em ciência política na Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, em 1970, a livre-docência em direito internacional público na USP, em 1977, e a titularidade em filosofia do direito, em 1988.
É coordenador da Área de Concentração de Direitos Humanos da Faculdade de Direito da USP, presidente do Conselho Deliberativo do Museu Lasar Segall e co-editor da revista Política Externa. Desde 2002 é membro da Corte Permanente de Arbitragem Internacional de Haia. Integra o Conselho de Administração de Klabin.
Foi chefe do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da USP, presidente do Conselho de Administração da Metal Leve, presidente do Órgão de Solução de Controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC) e presidente do Conselho Geral da OMC.
Cels o Lafer foi ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (1999) e ministro das Relações Exteriores em duas ocasiões, em 1992 e de 2001 a 2002, além de embaixador do Brasil junto à OMC e embaixador do Brasil junto à Organização das Nações Unidas, de 1995 a 1998.
Doutor honoris causa da Universidade de Buenos Aires (2001) e da Universidade Nacional de Córdoba (2002), na Argentina, recebeu, em 2001, o Prêmio Moinho Santista na área de Relações Internacionais. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências, eleito em 2004, e da Academia Brasileira de Letras, eleito em 2006.
É autor, entre outros livros, de A reconstrução dos direitos humanos, um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt (1988), Desafios: Ética e política (1995), A OMC e a regulamentação do comércio internacional: uma visão brasileira (1998), Comércio, desarmamento, direitos humanos – reflexões sobre uma experiência diplomática (1999), Mudam-se os tempos – Diplo macia brasileira 2001-2002, vol. 1 e vol. 2 (2002), JK e o programa de metas (1956-1961) – Processo de planejamento e sistema político no Brasil (2002), Hannah Arendt – Pensamento, persuasão e poder (2ª ed. revista e ampliada, 2003), A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira (2ª ed. revista e ampliada, 2004), A internacionalização dos direitos humanos: Constituição, racismo e relações internacionais (2005), em co-autoria com Alberto Filippi, e A presença de Bobbio – América Espanhola, Brasil, Península Ibérica (2004).
(fonte - FISESP)
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Anti-semitismo em palavras cruzadas
Agora, para se imaginar se é coincidência ou não, na resposta do jogo de hoje, publicada na mesma página, a palavra que fica exatamente em cima de "judiação" é "odin". É demais! "A Voz de Odin" era o nome utilizado pelo autor do site nazista, racista e anti-semita valhalla88. Se é apenas uma coincidência foi muito sinistra. Se tivéssemos a retórica nazi, isso seria "uma prova da conspiração nazista contra os judeus..." Se juntarmos ainda "adjacente", quando as duas palavras estão adjacentes, e mais abaixo "adesão" a essas idéias, temos um quadro conspiratório catastrófico...
Anti-Semitismo em roubo comum - nota de repúdio
Além do roubo covarde em uma escola cuja finalidade é ajudar crianças carentes, principalmente na inclusão digital, os ladrões pintaram grandes suásticas vermelhas e a frase "Morte a Juda."
A FIERJ vem a público denunciar e cobrar das autoridades de segurança pública de São Paulo uma apuração exemplar não só do crime contra o patrimônio, mas também do crime de racismo anti-semita cometido durante o delito.
É inadmissível vermos várias vezes por ano escolas sendo roubadas. Equipamentos que são doados ou adquiridos para ajudar a população indo parar nas mãos de criminosos.
É preocupante que num roubo destes, que poderia passar despercebido da sociedade como tantos outros, os criminosos tenham tido a intenção de fazer uma agressão nazista e anti-semita.
É um sinal de alerta sobre o racismo no Brasil quando uma instituição não judaica é atacada de forma nazista e anti-semita porque têm judeus atuando nela.
Além de nos solidarizar com as vítimas não podemos deixar de lamentar a declaração da educadora e coordenadora da instituição Andréa Bivar ao escrever no seu próprio site que "A suástica está ao contrário, não dá para entender exatamente o que a pessoa quis dizer com 'morte a juda'. Mas, é fato que sabem que a ONG foi fundada por um judeu e que vários judeus trabalham aqui".
Para que a coordenadora fique sabendo, não há mais suásticas ao contrário. Suásticas são suásticas e dá para entender perfeitamente o que significa "morte a juda". Chega a ser até uma forma inusitada de escrever "morte aos judeus", pois o termo se origina numa das 12 tribos do Reino de Israel, a tribo de Judá. A mensagem é claríssima.
terça-feira, 28 de agosto de 2007
Protocolos dos Burros de Açores
Você imagina anti-semitismo em Portugal? Há uma comunidade judaica mínima, pois os portugueses eliminaram seus judeus há praticamente 500 anos, torturando-os, convertendo-os, expulsando-os e extorquindo-os. Que se saiba os judeus que vivem em Portugal hoje em dia não são descendentes de ancestrais portugueses.
Mesmo assim, foi anunciada a quarta edição dos Protocolos dos Sábios de Sião em Portugal. A matéria foi destaque no jornal Diário dos Açores, pequeno grupo de ilhas pertencentes à Portugal do oceano Atlântico.
O autor do comentário sobre o livro, Marcus Noronha da Costa, explica que esta edição recebeu um prefácio, contando toda a história da publicação, que foi feita pela Okhrana, a polícia secreta do Tzar Nicolau no final do século 19. Um pouco mais adiante começa o anti-semitismo puro e termina acusando os judeus de estarem publicando o livro de forma "revisada"...
Para Marcus, mesmo que o livro "possa ter sido forjado", "um fato é evidente e não necessita de demonstração...", quem ler o livro atentamente poderá ver que a maioria dos "planos" se realizou, com "a maçonaria como braço armado" do judaísmo e tiveram "como objetivo máximo a formação do barril de pólvora que é o Estado de Israel."
Vamos deixar para vocês o final do comentário publicado pelo jornal nesta semana de agosto de 2007.
"Em Portugal o livro apareceu traduzido em 1923 por J. A. Viana Peixoto e Francisco Pereira Peixoto, e logo a seguir em 1925 Mário Saa, poeta e escritor companheiro de Fernando Pessoa e dos escritores modernistas da época escreve – A Invasão dos Judeus – na sociedade portuguesa.
É evidente que os judeus em Portugal não constituem qualquer ameaça nem rácica nem economicamente, vivem normalmente, facto que não acontece nem no Brasil e especialmente na Argentina.
A presente edição que à primeira vista parece académica e muito narrativa, não passa de mais uma das múltiplas imagens do – politicamente correcto –, que o sionismo internacional e os serviços secretos israelitas desejam divulgar entre os incautos".
Mensagem do Presidente da CONIB
No entardecer de 12 de setembro, a comunidade judaica mundial comemora a chegada do ano de 5768, contado a partir da criação do Homem. Também, inicia um período de reflexão e avaliação dos atos e ações praticados durante o ano que passou, visando melhoria para o que adentra. Estando a frente, como representante oficial, da comunidade judaica brasileira e latino-americana, desejo que todos independente de suas diferenças e semelhanças, mas tendo como determinador comum, o firme propósito de nos tornamos melhores como seres humanos, e transformar o espaço que vivemos, em um jardim do Éden, tal qual era no momento de sua criação, tenham 57668, como o ano de sua vida, com saúde, progresso e paz!
Ano Sabático em Israel
Até hoje, as compras de vegetais era feita dos produtores palestinos, tanto em Gaza quanto na Cisjordânia. Mas e agora? O que vemos de Gaza sob o domínio do Hamas é uma devastação total e a falta de alimentos para a própria população. Não há excedentes de produção. Não há intenção do governo do Hamas em negociar com Israel e muito menos facilitar o lado dos judeus ortodoxos.
Representantes ortodoxos afirmam que vão negociar diretamente com os produtores em Gaza. Mas a vida de quem negociar com Israel vai estar em risco. Para a Cisjordânia, os rabinatos já pediram planos para tropas do exército acompanhar os rabinos que irão verificar a kashrut das plantações palestinas. Há uma grande confusão aí pela frente.
Curtas
Os autores judeus certamente não comparecerão à abertura da Bienal do Livro no Rio de Janeiro. É que o primeiro dia, 13 de setembro, é Rosh Hashaná.
Fecha Fecha
O primeiro ministro palestino Salam Fayyad ordenou o fechamento de 103 instituições ligadas ao Hamas na Cisjordânia e Faixa de Gaza - vai ser fácil cumprir a decisão em Gaza... Pelo seu lado, agravando intencionalmente a crise, o Hamas ordenou que todas as clínicas médicas particulares sejam fechadas na Faixa. A acusação é de que os médicos estavam trabalhando apenas 3 horas por dia nos hospitais públicos, onde recebem salário pago pela Autoridade Palestina, da Fatah e usando o resto do dia para faturar mais em seus consultórios e clínicas particulares.
Fortaleza Gaza
O Major General Moshe Kaplinsky, do Estado Maior israelense declarou numa entrevista de 90 minutos que o Hamas está enviando homens para treinamento militar no exterior, a maioria no Irã e preparando um exército nos moldes do Hezbollah. O IDF teria a lista de pelo menos 100 homens treinados no Irã. O general também disse que o Hamas está construindo fortificações ligadas por túneis para luta e contrabando de material do Egito. Várias dessas fortificações teriam instalações de armas anti-tanque. Alguns dias antes o Shin Bet revelou que desde que assumiu o controle de Gaza, o Hamas teria contrabandeado mais de 40 toneladas de armamento moderno vindas do Egito.
Síria se prepara para atacar?
Na mesma entrevista, o general Kaplinsky disse que a Síria está se armando rapidamente com equipamento de última geração e teria gasto 3 bilhões de dólares em compras militares nos últimos 3 anos, metade disto, apenas agora em 2007, contra um orçamento de 75 milhões de dólares no ano de 2003.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Mensagem de Rosh Hashaná da Embaixadora de Israel
À Comunidade Judaica do Brasil, por ocasião do Ano Novo Judaico - 5768
Caros amigos,
Aproximamo-nos de Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico 5768 e desejamos uns aos outros que o ano que se inicia seja repleto de prosperidade, felicidade e paz.
Este ano comemoramos juntos, dois eventos de fundamental importância para a história do povo judeu e para o Estado de Israel: marcamos 60 anos da resolução da Assembléia Geral da ONU, chefiada pelo estadista brasileiro Oswaldo Aranha, que decidiu no dia 29 de novembro de 1947, pela criação do Estado de Israel. Em maio próximo celebraremos o 60º Aniversário da Independência do Estado de Israel.
Nestes dias presenciamos intensos contatos entre a liderança israelense e o novo governo palestino, visando a preparação do Encontro Internacional, que terá lugar em novembro nos Estados Unidos. O alvo é cristalizar princípios políticos e econômicos que possam ajudar as partes a se aproximarem de uma solução para o conflito.
A divisão na sociedade palestina entre Fatah e Hamas, leva a uma nova oportunidade, que é o diálogo entre Israel e o novo governo palestino, paralelamente à pressão internacional sobre o Hamas, que continua mantendo uma política extremista de terror.
Todos nós continuamos engajados na libertação dos soldados israelenses seqüestrados pelos grupos terroristas do Hizbollah e do Hamas. O mundo continua enfrentando o Irã e o seu programa nuclear, mas para Israel, a questão é mais profunda e existencial.
Em relação à cooperação entre Israel e Brasil, vale a pena ressaltar que, desde a assinatura do acordo de cooperação em pesquisa e desenvolvimento industrial, em fevereiro passado, as delegações dos dois países já se reúniram para concretizar a atuação conjunta.
A Embaixada de Israel e seu Escritório Econômico em São Paulo, estão agindo para promover a significativa participação brasileira nos dois eventos econômicos internacionais que acontecerão em Israel: a "Conferência do Primeiro Ministro para Exportação e Cooperação Internacional" e a "WATEC 2007 - Feira e Conferência sobre Tecnologias da Água e Controle Ambiental".
Em dezembro será realizada a 3ª rodada de consultas políticas entre os Ministérios das Relações Exteriores do Brasil e de Israel. Continuaremos também promovendo a cooperação nos campos da educação e cultura. Esses são alguns exemplos das atividades planejadas para o ano novo.
Neste novo ano judaico que nasce, 5768, a Embaixada de Israel deseja ampliar cada vez mais a atuação conjunta com a comunidade judaica do Brasil.
Desejo à liderança judaica, aos rabinos e sinagogas, às escolas judaicas, às organizações e todas as famílias, Shaná Tová e um feliz e frutífero Ano Novo.
Tzipora Rimon
Embaixadora de Israel