27 de nissan, 19 de abril de 1943 marcou o inicio do Levante do Gueto de Varsóvia. Neste ano a data cai em 15 de abril. Era o primeiro dia da Páscoa Judaica (Pessach), outro evento que também recorda uma luta pela liberdade.
Nesta data rende-se uma homenagem aos Mártires, vítimas indefesas do Holocausto (Shoa, em hebraico), e aos Heróis que tombaram resistindo em luta desigual.
Já em 1942 chegavam ao Gueto de Varsóvia rumores de que na verdade as deportações de judeus tinham como destino os campos de extermínio, o assassinato em massa nas câmaras de gás.
Uma resistência organizada começou então a ser formada. No dia 19 de abril de 1943, 35 mil judeus que restaram iniciaram a revolta, repelindo os nazistas sob uma chuva de balas, quando se preparavam para iniciar a remoção final.
Durante 27 dias os judeus resistiram bravamente. A batalha final ocorreu na Rua Mila 18, o bunker que abrigava o Posto de Comando da ZOB – Organização Judaica Combatente.
Com heroísmo incomparável, centenas de civis combatentes ali pereceram, numa última demonstração para o Mundo Livre de que morriam pela liberdade, conforme os apelos transmitidos pelo rádio para fora do Gueto: os que ficavam deveriam prosseguir na mesma luta.
Entre os que tombaram, estava o jovem líder do Levante do Gueto de Varsóvia, Mordechai (Marcos) Anilevitch, de apenas 27 anos.
O Levante do Gueto foi o primeiro na Europa dominada pelos nazistas, e inspirou o grande Levante de Varsóvia de 1944, desta vez de toda a população da cidade.
Embora o gueto tenha sido incendiado e destruído pelas tropas nazistas, os sobreviventes permaneceram por mais dois meses atacando os nazistas.
Em tributo à revolta, 19 de abril foi escolhido para simbolizar o Dia do Holocausto e do Heroísmo.
É também um dia de orações em memória aos 6 milhões de vítimas do Holocausto, uma vez que as datas de falecimento são em geral desconhecidas.
Assim, neste Monumento que homenageia os brasileiros mortos na Segunda Guerra, prestaremos a nossa homenagem a estes bravos, associando-a também às vitimas e heróis do Holocausto, os comandados de Marcos Anilevitch, o Chefe da Revolta, contra o mesmo inimigo nazista, apondo uma coroa de flores junto ao Túmulo do Soldado Desconhecido, com a finalidade de homenagear e manter viva a imagem dos heróis que, no anonimato, lutaram até o sacrifício da própria vida.
quarta-feira, 11 de abril de 2007
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